Paracatu Rural - Jornal do agronegócio Francys de Oliveira

O agente autônomo de investimentos João Santaella Neto, Joãozinho Grafista, pontua que a terceira semana de junho foi de realização de lucros e perda de suporte nas cotações em Chicago. Segundo o analista, uma nova alta será registrada quando os preços do bushel voltarem para a casa dos 460 cents/libra-peso.

O diretor-executivo da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (AMIPA), Lício Pena, analisa a oscilação pela qual passa o mercado do algodão. Durante a terceira semana de junho, também influenciado pelo feriado nos Estados Unidos, os preços atingiram o menor patamar em 20 meses. No entanto, a falta de chuvas e a previsão de tempestades para as próximas semanas em regiões produtoras norte-americanas podem trazer pressão de alta para o setor.

O economista Haroldo Bonfá, da Pharos Consultoria, destaca que a alta amplitude térmica nos principais países produtores de café tem deixado o mercado em alerta. No Brasil a situação não é diferente. A previsão de um inverno rigoroso e seco traz incertezas acerca da produtividade final da safra brasileira.

Vlamir Brandalizze destaca o volume expressivo nas exportações de carne do Brasil durante o mês de junho. Um ponto que se destaca é o preço acessível para milho e farelo de soja, matérias-primas para ração e que têm tornado o custo de produção mais interessante aos pecuaristas.

Vlamir Brandalizze destaca que o momento é de valorização para o feijão carioca com o fim da colheita da segunda safra. A projeção é que os preços cheguem aos melhores patamares durante o mês de agosto, que irá anteceder a colheita da safra irrigada.

Vlamir Brandalizze comenta sobre a calmaria no mercado do arroz durante a terceira semana de junho. Em meio a esse cenário, os arrozeiros buscam alternativas nas exportações, uma vez que os supermercados não têm procurado as indústrias para novas reposições.