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A equipe de jornalistas da Ilustríssima, da Folha, entrevista autores de livros de não ficção ou de pesquisas acadêmicas.

Ilustríssima Conversa Folha de S.Paulo

    • Arts

A equipe de jornalistas da Ilustríssima, da Folha, entrevista autores de livros de não ficção ou de pesquisas acadêmicas.

    [Conteúdo Patrocinado] Podcast discute o combate à exploração sexual de crianças e adolescentes.

    [Conteúdo Patrocinado] Podcast discute o combate à exploração sexual de crianças e adolescentes.

    A cada hora, seis crianças ou adolescentes são vítimas de violência sexual no Brasil. Mas esse número deve ser bem maior, porque apenas 8,5% dos casos são notificados. O Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2023 aponta ainda que denúncias desse tipo de violência aumentaram 16,4%, em 2022, e a maioria das vítimas tem entre 10 e 17 anos.
    O combate à exploração sexual de crianças e adolescentes é causa social da Vibra, a maior distribuidora de combustíveis e lubrificantes do Brasil, e tema de podcast realizado em parceria com o Estúdio Folha, ateliê de conteúdo patrocinado da Folha de S.Paulo.
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    • 37 min
    Raquel Barreto: Lélia Gonzalez captou resistência de negros em festas populares

    Raquel Barreto: Lélia Gonzalez captou resistência de negros em festas populares

    Lélia Gonzalez (1935-1994), uma das mais celebradas intelectuais negras brasileiras do século 20, publicou dois livros em vida.
    "Lugar de Negro" saiu em 1982, em coautoria com Carlos Hasenbalg. Já "Festas Populares do Brasil" foi lançado cinco anos depois. A obra teve patrocínio da Coca-Cola, e seus 3.000 exemplares foram distribuídos como presente de fim de ano.
    Por isso, o livro sempre teve uma circulação muito restrita —até agora, quando chega ao mercado em uma edição da Boitempo com materiais inéditos e textos de apoio.
    Neste episódio, o podcast recebe Raquel Barreto, curadora-chefe do Museu de Arte Moderna do Rio, pesquisadora do pensamento de Lélia e autora do prefácio de "Festas Populares do Brasil".
    Ela discute como Lélia interpretou no trabalho a formação da cultura brasileira, partindo da ideia de que os africanos trazidos para o Brasil precisaram encontrar formas para recriar suas práticas culturais nos interstícios da escravidão, e fala sobre o papel das imagens na obra.
    O volume têm registros do bumba meu boi de São Luís, das cavalhadas de Pirenópolis, da celebração de Iemanjá de Salvador e do Carnaval do Rio, entre outras festas, produzidos por fotógrafos como Januário Garcia, Marcel Gautherot, Maureen Bisilliat e Walter Firmo.
    Veja aqui galeria de fotos do livro
    Produção e apresentação: Eduardo Sombini Edição de som: Raphael Concli Leitura de trecho do livro: Priscila Camazano See omnystudio.com/listener for privacy information.

    • 37 min
    Carlos Poggio: Brasil freou ação imperial dos EUA na América do Sul

    Carlos Poggio: Brasil freou ação imperial dos EUA na América do Sul

    Para entender como os EUA exercem seu poder no resto do continente, é preciso se afastar do conceito de América Latina. Essa ideia é defendida por Carlos Poggio em "O Império Ausente", resultado da sua tese de doutorado em relações internacionais.
    Poggio, hoje professor universitário no Kentucky, ressalta que o padrão de intervenção dos EUA nos últimos dois séculos foi muito diferente na região que abarca o México, a América Central e o Caribe e na América do Sul.
    O pesquisador aponta que, na sua vizinhança mais imediata, os Estados Unidos consolidaram uma ação imperial mais nítida —com a desestabilização indireta de governos eleitos ou a invasão de países por tropas militares. Na América do Sul, por outro lado, o Brasil, pilar da estabilidade regional, afetou a equação de custos e benefícios de intervenções americanas mais severas.
    Essa análise dá peso à política externa brasileira e refuta a ideia de que o país segue os ditames de Washington como um fantoche. O retrato que emerge, no entanto, pode ser ainda mais desabonador para o país, como no caso do envolvimento da ditadura militar brasileira no golpe no Chile em 1973.
    Produção e apresentação: Eduardo Sombini Edição de som: Raphael Concli See omnystudio.com/listener for privacy information.

    • 44 min
    Luís Fernando Tófoli: Ayahuasca não pode ser sequestrada pelo capitalismo

    Luís Fernando Tófoli: Ayahuasca não pode ser sequestrada pelo capitalismo

    O Ilustríssima Conversa desta semana recebe Luís Fernando Tófoli, professor de psiquiatria da Unicamp e coordenador da Icaro, rede de pesquisa e divulgação sobre a ayahuasca.
    Tófoli é um dos organizadores de uma coletânea de textos sobre a bebida psicodélica. "Visões Multidisciplinares da Ayahuasca" reúne trabalhos que analisam, entre outros temas, a história do uso do chá no Brasil, as evidências de seu potencial no tratamento de transtornos mentais e seus efeitos no cérebro humano.
    Na entrevista, Tófoli discute a evolução das pesquisas sobre a ayahuasca e o que se sabe hoje sobre seus efeitos terapêuticos em pacientes com depressão e o que ainda precisa ser investigado.
    O pesquisador também trata das demandas de povos originários —a ayahuasca, afinal, tem raízes em grupos indígenas da América do Sul— e dos rumos atuais da política de drogas do Brasil.
    Produção e apresentação: Eduardo Sombini Edição de som: Raphael Concli See omnystudio.com/listener for privacy information.

    • 44 min
    Pedro Arantes: PT virou unidade de política pacificadora

    Pedro Arantes: PT virou unidade de política pacificadora

    A imagem de uma multidão rumando às sedes do poder para derrubar um regime político não era, até pouco tempo atrás, uma fantasia da direita. Rebeliões desse tipo foram uma utopia da esquerda desde, pelo menos, a Revolução Russa. A invasão do Capitólio e o 8 de Janeiro escancaram, nesse sentido, uma grande transformação simbólica.
    As sucessivas inversões entre direita e esquerda, ordem e desordem e pacificação e insurgência na história brasileira recente são o fio condutor de "8/1: a Rebelião dos Manés" (Hedra), de Pedro Arantes, Fernando Frias e Maria Luiza Meneses.
    Arantes, professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e convidado deste episódio, defende que as forças progressistas devem levar a sério as propostas e as ações da extrema direita brasileira.
    Para ele, o 8 de Janeiro é uma oportunidade para a esquerda refletir sobre seus rumos recentes —em uma conjuntura de perda de vitalidade e conformação em administrar uma ordem precária e desigual.
    Na entrevista, o pesquisador aborda as prisões e as condenações de participantes do 8 de Janeiro. Para Arantes, Alexandre de Moraes e o STF estão subindo a régua do punitivismo, o que instaura um controle totalitário sobre iniciativas de contestação social que se abate tanto sobre golpistas de direita quanto sobre movimentos de esquerda.
    Produção e apresentação: Eduardo Sombini Edição de som: Raphael Concli See omnystudio.com/listener for privacy information.

    • 54 min
    Monica Benicio, viúva de Marielle: Prisões não encerram luta por justiça

    Monica Benicio, viúva de Marielle: Prisões não encerram luta por justiça

    Pouco mais de seis anos depois do assassinato de Marielle Franco, a Polícia Federal prendeu no fim de março o deputado federal Chiquinho Brazão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil fluminense.
    Esse desfecho, porém, não deve ser visto como o fim do movimento de luta por justiça por Marielle Franco e Anderson Gomes, diz Monica Benicio, viúva da vereadora.
    Para ela, que hoje também ocupa uma cadeira na Câmara Municipal do Rio pelo PSOL, as investigações precisam continuar para apurar a eventual participação de outras pessoas no caso. Benicio defende, por outro lado, que o clamor pela elucidação do crime se desdobre em um projeto de futuro —de combate às desigualdades e às opressões de gênero, orientação sexual e raça.
    Ela acaba de lançar "Marielle & Monica: uma História de Amor e Luta", obra que apresenta um relato íntimo do relacionamento entre elas. Benicio expõe os altos e baixos de uma relação intensa e o sofrimento depois do assassinato de Marielle, período em que enfrentou depressão, alcoolismo e diz ter encontrado no engajamento político e na escrita das memórias da sua vida com Marielle caminhos para elaborar seu luto.
    Produção e apresentação: Eduardo Sombini Edição de som: Raphael Concli See omnystudio.com/listener for privacy information.

    • 43 min

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