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#5 - As bases visíveis e invisíveis do narcotráfico (com o Thiago Rodrigues‪)‬ Manifesto

    • Politik

Nos episódios anteriores, conversamos sobre a violência do tráfico, da milícia e da polícia na ponta, nas periferias das cidades brasileiras, comentando sempre que essa violência está diretamente ligada a uma base ou um circuito muito maior, com escala nacional e internacional. Então, qual é esse circuito?

O Thiago Rodrigues, que é cientista social, professor na Universidade Federal Fluminense (UFF) e pesquisa o narcotráfico no Brasil e na América Latina há mais de 20 anos, nos contou mais sobre essas bases, mostrando como a produção, a venda e o próprio combate às drogas fazem parte de uma grande rede de poder e de negócios hipercapitalista, que se relaciona com inúmeros outros mercados, lícitos e ilícitos, ao redor do mundo. Na opinião dele, a violência na ponta não tem como objetivo destruir a base desse circuito. Pelo contrário, é na guerra e no fracasso permanente que os negócios do narcotráfico (e do seu combate) lucram e se reinventam. 

Conversamos ainda sobre o envolvimento das facções e do Estado no narcotráfico, sobre as ideologias que embasam a guerras às drogas como um mecanismo de controle racial e social, e também sobre possibilidades alternativas de enxergar e quebrar esse gigante complexo, já que a legalização, sozinha, não será suficiente.

O Thiago Rodrigues está no Twitter: twitter.com/thethiagor

Nos episódios anteriores, conversamos sobre a violência do tráfico, da milícia e da polícia na ponta, nas periferias das cidades brasileiras, comentando sempre que essa violência está diretamente ligada a uma base ou um circuito muito maior, com escala nacional e internacional. Então, qual é esse circuito?

O Thiago Rodrigues, que é cientista social, professor na Universidade Federal Fluminense (UFF) e pesquisa o narcotráfico no Brasil e na América Latina há mais de 20 anos, nos contou mais sobre essas bases, mostrando como a produção, a venda e o próprio combate às drogas fazem parte de uma grande rede de poder e de negócios hipercapitalista, que se relaciona com inúmeros outros mercados, lícitos e ilícitos, ao redor do mundo. Na opinião dele, a violência na ponta não tem como objetivo destruir a base desse circuito. Pelo contrário, é na guerra e no fracasso permanente que os negócios do narcotráfico (e do seu combate) lucram e se reinventam. 

Conversamos ainda sobre o envolvimento das facções e do Estado no narcotráfico, sobre as ideologias que embasam a guerras às drogas como um mecanismo de controle racial e social, e também sobre possibilidades alternativas de enxergar e quebrar esse gigante complexo, já que a legalização, sozinha, não será suficiente.

O Thiago Rodrigues está no Twitter: twitter.com/thethiagor

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