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No quarto episódio do Parafinadas o tema é a sexualização das mulheres.



Quem nunca abriu uma revista de surf e deu de cara com uma mulher de biquini sensualizando?



Esse problema ainda reflete no surf feminino, principalmente porque muitas marcas preferem apoiar meninas por sua imagem e não por sua performance.



Marina Renard e Fane Weber entrevistaram a professora titular aposentada da UFRGS, pesquisadora e ativista de futebol das mulheres, Silvana Goellner e a surfista e ativista Nuala Costa.

No terceiro episódio do Parafinadas o assunto é racismo. Afinal, se temos tantas mulheres negras no mar, por que não tem nenhuma atleta negra no circuito mundial?



Fane Webber e Marina Renard apresentam o assunto que ao longo do episódio é construído com as histórias de Nuala Costa, Erica Prado e Julia Santos.



No Brasil, as duas últimas campeãs são negras. Porém, nem Juli Santos, nem Yanca Costa tem um adesivo de patrocinador ocupando o bico da prancha.

No segundo episódio do Parafinadas o assunto é a falta de patrocínios no surf feminino. Marina Renard e Fane Weber contam como as atletas fazem para seguir a carreira de surfista profissional muitas vezes sem ter apoio e salário.

As surfistas Julia Santos, Yanca Costa, Érica Prado e Julia Duarte compartilharam suas experiências e alternativas para conseguir participar das competições e se manter no esporte.

No primeiro episódio do Parafinadas, Fane Webber e Marina Renard explicam um pouco da história do surfe feminino no Brasil. As veteranas Brigitte Mayer e Jacqueline Silva contam como tudo começou, enquanto a nova geração fala dos desafios.

A falta de competições e incentivo teve como consequência um retrocesso na modalidade. Hoje o Brasil tem apenas uma representante no circuito mundial, enquanto mais de 30% do circuito masculino é composto por brasileiros.

As garotas passaram por altos e baixos, mas nunca desistiram. Apesar das dificuldades, o esforço é grande e a história está sendo construída.