1 hr 8 min

Loud and Proud Inquietação

    • Music Commentary

Episódio 5 - Mais do que sobre o amor, ou sobre quem e como se ama, queria que este episódio fosse sobre a liberdade. Sobre a liberdade de não termos de ter medo de nos afirmarmos na nossa pluralidade, nas diferentes dimensões de que somos feitos e compostos. Sobre a liberdade de rasgarmos os rótulos que persistem em nos querer colar à pele, como se cada afirmação identitária automaticamente nos definisse como um todo. As nossas orientações sexuais, nas suas múltiplas dimensões, as nossas opções sexuais e relacionais, as nossas identidades sexuais ou de género, por si só, não são suficientes para nos fechar nas caixinhas agregadoras em que, tantas vezes, nos queremos encaixar uns aos outros. Ao invés disso, toda esta pluralidade, estes plurais que usei propositadamente, devem ser motivo de celebração, de afirmação de uma parte, e apenas, uma parte do nosso ser. E que, como cada uma das nossas identidades, nos deve fazer exaltar enquanto indivíduos, enquanto seres únicos e individuais que não devem ter vergonha serem o que são. Gays, lésbicas ou bi, transexuais e transgéneros, pessoas intersexo, hetero e cis, monogâmicos ou poliamor. E mais, e mais, e mais. Rótulos atrás de rótulos que limitam e constringem, em vez de libertarem e promoverem a aceitação de cada um de nós.

Estamos no mês do Orgulho. Do orgulho de sermos quem somos e de o vivermos em liberdade. É a fórmula mágica que nos permite tentar minimizar a dor e a angústia de tantas e tantos entre nós. Que nos deve levar a afirmar esse orgulho bem alto e a defender, dia após dia, o direito de cada um de nós a viver a sua existência de acordo com a sua própria essência. We are here and we are queer. E não vamos deixar, nunca mais, que se retroceda no que custou tanto a conquistar.

Episódio 5 - Mais do que sobre o amor, ou sobre quem e como se ama, queria que este episódio fosse sobre a liberdade. Sobre a liberdade de não termos de ter medo de nos afirmarmos na nossa pluralidade, nas diferentes dimensões de que somos feitos e compostos. Sobre a liberdade de rasgarmos os rótulos que persistem em nos querer colar à pele, como se cada afirmação identitária automaticamente nos definisse como um todo. As nossas orientações sexuais, nas suas múltiplas dimensões, as nossas opções sexuais e relacionais, as nossas identidades sexuais ou de género, por si só, não são suficientes para nos fechar nas caixinhas agregadoras em que, tantas vezes, nos queremos encaixar uns aos outros. Ao invés disso, toda esta pluralidade, estes plurais que usei propositadamente, devem ser motivo de celebração, de afirmação de uma parte, e apenas, uma parte do nosso ser. E que, como cada uma das nossas identidades, nos deve fazer exaltar enquanto indivíduos, enquanto seres únicos e individuais que não devem ter vergonha serem o que são. Gays, lésbicas ou bi, transexuais e transgéneros, pessoas intersexo, hetero e cis, monogâmicos ou poliamor. E mais, e mais, e mais. Rótulos atrás de rótulos que limitam e constringem, em vez de libertarem e promoverem a aceitação de cada um de nós.

Estamos no mês do Orgulho. Do orgulho de sermos quem somos e de o vivermos em liberdade. É a fórmula mágica que nos permite tentar minimizar a dor e a angústia de tantas e tantos entre nós. Que nos deve levar a afirmar esse orgulho bem alto e a defender, dia após dia, o direito de cada um de nós a viver a sua existência de acordo com a sua própria essência. We are here and we are queer. E não vamos deixar, nunca mais, que se retroceda no que custou tanto a conquistar.

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