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Podcast Agro&Negócio Brasil - Agro

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    "Soja pode acabar com o Pantanal", afirma biólogo

    "Soja pode acabar com o Pantanal", afirma biólogo

    O Pantanal, maior planície inundável do planeta em extensão contínua, enfrenta mais uma ameaça. Depois de ter sido afetado drasticamente pelos incêndios de 2020 e 2021, o bioma e sua rica biodiversidade em sua porção no Mato Grosso do Sul pode sofrer danos ambientais irreversíveis caso as áreas naturais da planície sejam convertidas em plantação de soja em larga escala. O alerta é feito pelo Instituto SOS Pantanal. Para tentar frear o avanço da soja, ambientalistas em defesa do Pantanal lançaram uma campanha de sensibilização junto à sociedade civil e Poder Público, além de petição on-line para recolher assinaturas de apoio à causa.

     

    O Instituto SOS Pantanal contabiliza quase 3 mil hectares ocupados pela soja dentro da planície pantaneira do Mato Grosso do Sul, nos municípios de Coxim, Miranda e Aquidauana. O instituto projeta que a expansão das plantações nos próximos anos pode afetar seriamente o equilíbrio do meio ambiente e de suas populações tradicionais. Os investimentos em infraestrutura como estradas e aterros dentro da planície vão favorecer a produção e escoamento da soja em um futuro próximo.

     

    O território do Mato Grosso do Sul possui 35,7 milhões de hectares. Em 2021/2022, 3,7 milhões de hectares foram utilizados para o plantio de soja (11% do Estado). Porém, o SOS Pantanal aponta que o estado mantém 8 milhões de hectares de áreas degradadas que poderiam ser usadas para o plantio de soja sem a necessidade de avançar sobre a biodiversidade do Pantanal.

     

    Gustavo de Carvalho Figueiroa, biólogo e diretor de Comunicação e Engajamento do Instituto SOS Pantanal, diz ser consenso entre lideranças rurais e de instituições que atuam na defesa do ecossistema de que o avanço da soja colocará o bioma em risco. “O Pantanal não suporta esse tipo cultivo. Ele tem a vocação para a pecuária, que está estabelecida na região há mais de 200 anos. Bem manejada, a produção pecuarista mantém uma relação de equilíbrio com o Pantanal. Já a soja, não, pois requer o desmate de grandes áreas e uso de defensivos agrícolas para viabilizar a produção em larga escala”.

     

    O biólogo aponta que o plantio do grão em larga escala irá prejudicar atividades que dependem da biodiversidade do Pantanal e que são consideradas essenciais na região, como o ecoturismo. “Para realizar o plantio de soja é preciso desmatar áreas muito grandes. A soja modifica a paisagem de forma radical. O cultivo do grão vai diminuir a diversidade de fauna local e, automaticamente, interferir no turismo, que é uma das principais atividades econômicas do bioma. O turismo, feito da forma correta, é muito benéfico para a preservação da biodiversidade do Pantanal e uma fonte de renda importantíssima para a região”.

     

    O especialista ressalta que ecoturismo respeita as práticas ambientais e a capacidade de suporte do bioma. “É um segmento que traz um panorama de educação ambiental e ajuda na proteção. Durante os incêndios que assolaram o Pantanal nos últimos anos, muitas pousadas que fazem ecoturismo foram base para brigadistas e apoiaram as nossas ações. O Pantanal preservado é o ganha pão do turismo. Se o cultivo de soja avançar no Pantanal, provocará um impacto muito negativo nos locais em que hoje se desenvolve atividades do setor”.

     

    Gustavo cita como exemplo o município de Bonito (MS) e seu entorno, vizinho ao Pantanal (MS). Ele aponta que os principais rios da região estão ameaçados pelo avanço do cultivo de soja nas regiões de banhado, áreas consideradas mais vulneráveis a qualquer alteração, além da deficiência no uso de medidas como curvas de nível por alguns produtores. “A morosidade do Estado em pautar ou direcionar o avanço dessas lavouras propiciou que ele fosse desordenado em locais ambientalmente sensíveis a um custo enorme para a região”, ressalta o biólogo.

      

    “Diante desse cenário, agora é a hora de

    • 5 min
    Colheita da Soja

    Colheita da Soja

    Agro & Negócio: Quando Brasil tiver logística eficiente, seremos imbatíveisUma das mais promissoras paragens da soja no Brasil, “caçula do Matopiba”, o Piauí é palco da Abertura Nacional da Colheita da Soja 2021/2022. O evento organizado pelo Projeto Soja Brasil, parceria da Aprosoja Brasil e Canal Rural, foi realizado nesta quinta-feira (17) na Fazenda Progresso (Grupo Progresso), prestigiado por dezenas de lideranças empresariais, autoridades públicas e pesquisadores. A cadeia de produção das sementes de soja foi representada pelo presidente da ABRASS (Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja), Gladir Tomazelli.A importância do uso da semente certificada foi destacada durante a cobertura oficial do evento, transmitido ao vivo para todo o Brasil. “Quando se vê soja muito bem desenvolvida, lavouras uniformes, de alto potencial de produção, é sinal de que houve plantio de uma boa semente. Se o sojicultor usa semente de boa qualidade, de excelente vigor e germinação, que tem uniformidade e uma carga genética com resistência às pragas e doenças, isso sem dúvidas vai se traduzir numa lavoura de produtividade e grande resultado”, afirma o líder da ABRASS.

    A estimativa é que somente no Piauí sejam colhidas quase 3 milhões de toneladas de soja ao final da safra 2021/2022, com uma área plantada de cerca de 850 mil hectares. A expectativa é de produtividade média próxima das 70 sacas por hectare, guiada pela alta tecnologia empregada nas lavouras e condições climáticas estáveis. O pioneirismo da Família Sanders na região, fundadora do Grupo Progresso, foi ressaltado por participantes do evento.“É um orgulho para todo o Piauí abrir a colheita de soja este ano. O mundo está tendo a oportunidade de enxergar o trabalho que está sendo feito aqui e as potencialidades, num Estado que tem muito para acontecer. É um orgulho muito grande sediar este evento e receber a todos”, afirma Gregory Sanders, associado e diretor da ABRASS.

    Para assistir a transmissão completa do evento, acesse:https://youtu.be/eFHpnQNaIpk

    Agradeço aos amigos da Íntegra Comunicação pelo envio das informações.

    Ricardo Weg

    Jornalista

    • 7 min
    Produto químico acaba com incêndios agroflorestais

    Produto químico acaba com incêndios agroflorestais

    Inovação brasileira pode resolver o problema das queimadas em florestas e no agronegócio. Confira nesta edição entrevista exclusiva com o desenvolvedor do FertilFire, produto da indústria química que detém os incêndios. Vale a pena conhecer.

    • 11 min
    Agro&Negócio - Israel a potência das startups agritechs

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    Confira podcast Agro & Negócio com as principais startups do agronegócio em Israel elencadas pela Revista Forbes.

    • 11 min
    #PodCast Fogo É Fato

    #PodCast Fogo É Fato

    O programa que trata dos #IncêndiosFlorestais, de tecnologia de combate e controle do fogo e das principais ocorrências em todo o país.Destaques da edição de hoje:#GovernoFederal vai ampliar operação Guardiões do Bioma, diz @andersontorresoficial Ministro da Justiça@generalmourao quer trabalho permanente de atuação dos órgãos de segurançaO #PodCast tem o oferecimento da @exitofire , fabricante de equipamentos para o combate a incêndios agroflorestais.

    • 10 min
    PodCast semanal Fogo é Fato | O planeta pegando fogo

    PodCast semanal Fogo é Fato | O planeta pegando fogo

    Se por um lado o avanço das queimadas preocupa e muito, nós e o mundo, destruindo #florestas e aumentando o #efeitoestufa no #planeta, também temos notícias boas, como por exemplo, do uso de alta tecnologia no controle e combate aos #incêndiosflorestais. Além de prejudicar a saúde das pessoas, a #fumaça gerada provoca grande prejuízo financeiro, como vamos ver. Se o homem é o principal culpado pelos incêndios é nele que está a solução, e temos muitas condições tecnológicas e científicas para por fim as queimadas clandestinas. E também é necessário valorizar quem arrisca a vida e a saúde combatendo focos. #Bombeiros e #brigadistas, muitos voluntários, precisam ter melhores condições de trabalho e de qualidade de vida, com bons salários.

     

    DESTAQUES DO PROGRAMA DESTA SEMANA: Brasil teve prejuízo de mais de um bilhão de reais com as queimadas nos últimos anos.

     

    12 pessoas morreram por causas das chamas, 17 ficaram feridas e quase cinco mil pessoas foram desalojadas por causa dos incêndios florestais.

     

    Parceria entre governo federal e empresas do norte-americano Elon Musk pode levar internet para locais distantes da Amazônia e ajudar a prevenir e combater incêndios florestais.

     

    Sobrevoo da Amazônia por ongs ambientais internacionais aponta grandes áreas em destruição por queimadas florestais e outras ações exploratórias.

     

    Entidades dizem que o presidente Bolsonaro mentiu em Nova York em seu pronunciamento.

     

    Governador do ceará pede apuração rigorosa em Parque do Cocó em Fortaleza. Tem tudo pra ser criminosa a causa da destruição, segundo investigações

    • 25 min

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