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Crônica: Reencontro Mãe e Filha | By Debbie Villela Poetizando-se | By Debbie Villela

    • Self-Improvement

Falar sobre a perda de um ente querido requer coragem, a mesma coragem em tentar viver os dias sem a presença física da pessoa que partiu para outra dimensão. Minha mãe e eu sempre fomos almas gêmeas, amigas, confidentes, vivíamos grudadas sempre. Ela era a minha força. Ela me ensinou a viver comparando uma coisa ruim com uma coisa pior ainda. Ela me deu a oportunidade de ser quem eu sou. E, ela tinha a magnífica mania em exaltar sua filha.
Minha mãe com certeza é a pessoa que mais me amou e me ama na vida. Após a perda física em outubro de 2013 dela eu vivi momentos terríveis, eu fiquei como uma folha de papel parada sem nenhuma vontade de ter uma caneta escrevendo, de ter um lápis escrevendo na folha de papel. Eu era apenas um pedaço de papel. Depois de dois anos no fundo, no fundo do poço. Obviamente que a gente adoece de alguma forma, porque a dor física adoece a alma.
E eu ia muito na Igreja Santa Teresinha, porque eu sou devota dela, sorte a minha em ter fé, porque se eu não tivesse fé, eu não sei o que teria sido da minha pessoa, e nessa Igreja eu chorava muito, foram dois anos de muitas lágrimas, e nesse dia eu senti a presença dela no meu coração, eu senti a força da eterna Noemia,
guerreira de amor e luz em meu coração. E eu reproduzi meus sentimentos com as seguintes palavras, depois que minha mãe partiu, procurei o afago dela em muitas pessoas, até o dia em que eu o encontrei em mim mesma. E foi a partir daí, que eu comecei a sentir mesmo a vida novamente, próxima de mim, é muito difícil escutar durante um luto que as pessoas dizem, é bom nem ligar para muitas palavras ditas, ah, você já está muito tempo no luto, o luto individual, a dor é de cada um, ninguém pode julgar a sua dor, a validade da sua dor.
Então, a partir de hoje, eu vou reproduzir sempre os meus sentimentos aqui, falando de saudade, falando do luto e absolutamente dizendo o quanto eu sofri, e o quanto eu ainda exercito a arte em viver sem a presença física da maior doadora de amor que já conheci.

Falar sobre a perda de um ente querido requer coragem, a mesma coragem em tentar viver os dias sem a presença física da pessoa que partiu para outra dimensão. Minha mãe e eu sempre fomos almas gêmeas, amigas, confidentes, vivíamos grudadas sempre. Ela era a minha força. Ela me ensinou a viver comparando uma coisa ruim com uma coisa pior ainda. Ela me deu a oportunidade de ser quem eu sou. E, ela tinha a magnífica mania em exaltar sua filha.
Minha mãe com certeza é a pessoa que mais me amou e me ama na vida. Após a perda física em outubro de 2013 dela eu vivi momentos terríveis, eu fiquei como uma folha de papel parada sem nenhuma vontade de ter uma caneta escrevendo, de ter um lápis escrevendo na folha de papel. Eu era apenas um pedaço de papel. Depois de dois anos no fundo, no fundo do poço. Obviamente que a gente adoece de alguma forma, porque a dor física adoece a alma.
E eu ia muito na Igreja Santa Teresinha, porque eu sou devota dela, sorte a minha em ter fé, porque se eu não tivesse fé, eu não sei o que teria sido da minha pessoa, e nessa Igreja eu chorava muito, foram dois anos de muitas lágrimas, e nesse dia eu senti a presença dela no meu coração, eu senti a força da eterna Noemia,
guerreira de amor e luz em meu coração. E eu reproduzi meus sentimentos com as seguintes palavras, depois que minha mãe partiu, procurei o afago dela em muitas pessoas, até o dia em que eu o encontrei em mim mesma. E foi a partir daí, que eu comecei a sentir mesmo a vida novamente, próxima de mim, é muito difícil escutar durante um luto que as pessoas dizem, é bom nem ligar para muitas palavras ditas, ah, você já está muito tempo no luto, o luto individual, a dor é de cada um, ninguém pode julgar a sua dor, a validade da sua dor.
Então, a partir de hoje, eu vou reproduzir sempre os meus sentimentos aqui, falando de saudade, falando do luto e absolutamente dizendo o quanto eu sofri, e o quanto eu ainda exercito a arte em viver sem a presença física da maior doadora de amor que já conheci.

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