29 min

#132 – Os mitos da caverna Oxigênio Podcast

    • Ciências naturais

Estruturas que despertam o interesse das pessoas há milhares de anos, as cavernas ainda hoje são importantes destinos turísticos, mesmo que não para todos os gostos. Nesse episódio, falamos um pouco sobre essas estruturas, como elas se formam e também sobre os cuidados necessários para a conservação e preservação desses espaços. Falamos também da conservação de outras formações geológicas e turísticas, como picos e morros, que são destinos explorados pelo Geoturismo além das cavernas. Nesse sentido, uma nova iniciativa vem ganhando força, os chamados Geoparques. 



Para explorar todos esses assuntos, conversamos com a Thais Medeiros, geógrafa, e com o Thomaz Rocha e Silva, biólogo, que fazem parte grupos dedicados ao estudo das cavernas em suas diversas dimensões. E também com a Marina Ciccolin, geóloga, que é voluntária no projeto Geopark Corumbataí. 



Vem com a gente escutar esse papo e bom episódio!







Thomaz: Que a gente tem uma riqueza de formações geológicas que precisam ser preservadas, isso é indiscutível.



Mayra: A gente escuta muito sobre biodiversidade e a importância de conhecer e preservar as inúmeras espécies de seres vivos, animais, plantas   e até micro-organismos que existem no Brasil e no mundo. 



Frederico: É verdade, mas quase não se fala sobre as rochas que formam nosso planeta e as diversas estruturas que elas podem formar. A esses diferentes tipos de rocha, com suas diferentes formas e composições, damos o nome de Geodiversidade.



Marina: A sociedade em si se preocupa muito com a preservação ambiental, mas quando a gente fala preservação ambiental, a gente pensa em árvores, a gente pensa em plantas, pensa em bichos em fauna, flora. A gente nunca pensa no que tem sustentando isso, sabe? A gente nunca pensa no que tem abaixo disso tudo. Então esse termo de geodiversidade, ele surge da emergência da gente ter que falar sobre isso, sabe? Ter que falar sobre a preservação do patrimônio geológico, porque se esse patrimônio geológico não está lá, se as rochas não tão lá, se a gente destrói a geomorfologia natural, a biodiversidade não vai se sustentar. Então a biodiversidade depende da geodiversidade, elas andam MUito juntas, se a gente altera a geodiversidade, se a gente vai em algum lugar e cava um buraco, faz uma mineração, a biodiversidade que vai que vai nascer lá depois não vai ser a mesma, não vai ser natural, né? Então são coisas que andam muito entrelaçadas e a geodiversidade não é muito abordada, né? As pessoas não conhecem muito sobre isso.



Mayra: Eu sou a Mayra Trinca



Frederico: E eu sou Frederico Ramponi, no episódio de hoje, vamos falar sobre algumas dessas formações, como e porque elas podem ser estudadas e algumas estratégias que surgiram para preservá-las.



[VINHETA OXIGÊNIO] 



Mayra: As cavernas são ambientes com um certo ar de mistério, talvez pela falta de luz, pela presença de animais estranhos e meio assustadores como morcegos e aranhas   ou ainda pela dificuldade de acesso nesses locais. Por isso, não surpreende que essas estruturas despertem a curiosidade das pessoas, o que leva muitas a se dedicarem a conhecer esses espaços. 



Frederico: Mas, o que é exatamente uma caverna? As definições de cavernas podem variar bastante, mas, de maneira geral, são cavidades naturais no solo com tamanho suficiente para que uma pessoa adulta consiga entrar. Há quem considere que cavidades menores também podem ser cavernas, mas pra nossa discussão vamos assumir essa definição.  



Mayra: O ambiente das cavernas é completamente diferente de qualquer outro ambiente não-cavernícola. O primeiro e principal motivo para isso é a ausência de luz, o que impede o desenvolvimento de plantas dentro da caverna. Assim, as interações entre os seres vivos que habitam esse local serão próprias dele. Normalmente,

Estruturas que despertam o interesse das pessoas há milhares de anos, as cavernas ainda hoje são importantes destinos turísticos, mesmo que não para todos os gostos. Nesse episódio, falamos um pouco sobre essas estruturas, como elas se formam e também sobre os cuidados necessários para a conservação e preservação desses espaços. Falamos também da conservação de outras formações geológicas e turísticas, como picos e morros, que são destinos explorados pelo Geoturismo além das cavernas. Nesse sentido, uma nova iniciativa vem ganhando força, os chamados Geoparques. 



Para explorar todos esses assuntos, conversamos com a Thais Medeiros, geógrafa, e com o Thomaz Rocha e Silva, biólogo, que fazem parte grupos dedicados ao estudo das cavernas em suas diversas dimensões. E também com a Marina Ciccolin, geóloga, que é voluntária no projeto Geopark Corumbataí. 



Vem com a gente escutar esse papo e bom episódio!







Thomaz: Que a gente tem uma riqueza de formações geológicas que precisam ser preservadas, isso é indiscutível.



Mayra: A gente escuta muito sobre biodiversidade e a importância de conhecer e preservar as inúmeras espécies de seres vivos, animais, plantas   e até micro-organismos que existem no Brasil e no mundo. 



Frederico: É verdade, mas quase não se fala sobre as rochas que formam nosso planeta e as diversas estruturas que elas podem formar. A esses diferentes tipos de rocha, com suas diferentes formas e composições, damos o nome de Geodiversidade.



Marina: A sociedade em si se preocupa muito com a preservação ambiental, mas quando a gente fala preservação ambiental, a gente pensa em árvores, a gente pensa em plantas, pensa em bichos em fauna, flora. A gente nunca pensa no que tem sustentando isso, sabe? A gente nunca pensa no que tem abaixo disso tudo. Então esse termo de geodiversidade, ele surge da emergência da gente ter que falar sobre isso, sabe? Ter que falar sobre a preservação do patrimônio geológico, porque se esse patrimônio geológico não está lá, se as rochas não tão lá, se a gente destrói a geomorfologia natural, a biodiversidade não vai se sustentar. Então a biodiversidade depende da geodiversidade, elas andam MUito juntas, se a gente altera a geodiversidade, se a gente vai em algum lugar e cava um buraco, faz uma mineração, a biodiversidade que vai que vai nascer lá depois não vai ser a mesma, não vai ser natural, né? Então são coisas que andam muito entrelaçadas e a geodiversidade não é muito abordada, né? As pessoas não conhecem muito sobre isso.



Mayra: Eu sou a Mayra Trinca



Frederico: E eu sou Frederico Ramponi, no episódio de hoje, vamos falar sobre algumas dessas formações, como e porque elas podem ser estudadas e algumas estratégias que surgiram para preservá-las.



[VINHETA OXIGÊNIO] 



Mayra: As cavernas são ambientes com um certo ar de mistério, talvez pela falta de luz, pela presença de animais estranhos e meio assustadores como morcegos e aranhas   ou ainda pela dificuldade de acesso nesses locais. Por isso, não surpreende que essas estruturas despertem a curiosidade das pessoas, o que leva muitas a se dedicarem a conhecer esses espaços. 



Frederico: Mas, o que é exatamente uma caverna? As definições de cavernas podem variar bastante, mas, de maneira geral, são cavidades naturais no solo com tamanho suficiente para que uma pessoa adulta consiga entrar. Há quem considere que cavidades menores também podem ser cavernas, mas pra nossa discussão vamos assumir essa definição.  



Mayra: O ambiente das cavernas é completamente diferente de qualquer outro ambiente não-cavernícola. O primeiro e principal motivo para isso é a ausência de luz, o que impede o desenvolvimento de plantas dentro da caverna. Assim, as interações entre os seres vivos que habitam esse local serão próprias dele. Normalmente,

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