2 h 16 min

#229 "CyberFunk 2059" - com Leonel Caldela e Cristiano Therrien Viracasacas Podcast

    • Política

Saudações Pessoas! Nesse episódio aguardadíssimo do Viracasacas tivemos a honra de receber Leonel Caldela (no Twitter @leonelcaldela), escritor de fantasia e designer de RPG, e Cristiano Therrien (no Twitter @TherrienBR), professor e pesquisador na área de direito e tecnologia, para uma conversa sobre distopia, utopia, ciências, cyberpunk e política! Começamos abordando porque as distopias se tornaram cada vez comuns nas produções culturais, emulando o que Mark Fisher chama de um “lento cancelamento do futuro”. Falamos sobre como o cyberpunk foi de um gênero distópico e subversivo para a inspiração das utopias do Vale do Silício, numa reviravolta surreal e que também marca a importância da ficção para a criação de futuros possíveis. Algo marcante sobre esse gênero, tão influente para a construção do nosso presente, é que ele foi criado por autores que não necessariamente entendiam de informática usavam máquinas de escrever, durante o tempo de colapso do otimismo pós-Segunda Guerra Mundial. No final discorremos sobre a emergência da negação às ciências, algo diferente de questionamento, e como a ausência de sonhos e utopias nos converteu num mundo governado por pesadelos.

Saudações Pessoas! Nesse episódio aguardadíssimo do Viracasacas tivemos a honra de receber Leonel Caldela (no Twitter @leonelcaldela), escritor de fantasia e designer de RPG, e Cristiano Therrien (no Twitter @TherrienBR), professor e pesquisador na área de direito e tecnologia, para uma conversa sobre distopia, utopia, ciências, cyberpunk e política! Começamos abordando porque as distopias se tornaram cada vez comuns nas produções culturais, emulando o que Mark Fisher chama de um “lento cancelamento do futuro”. Falamos sobre como o cyberpunk foi de um gênero distópico e subversivo para a inspiração das utopias do Vale do Silício, numa reviravolta surreal e que também marca a importância da ficção para a criação de futuros possíveis. Algo marcante sobre esse gênero, tão influente para a construção do nosso presente, é que ele foi criado por autores que não necessariamente entendiam de informática usavam máquinas de escrever, durante o tempo de colapso do otimismo pós-Segunda Guerra Mundial. No final discorremos sobre a emergência da negação às ciências, algo diferente de questionamento, e como a ausência de sonhos e utopias nos converteu num mundo governado por pesadelos.

2 h 16 min