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33 - O que a venda da Rip Curl tem a ver com você‪?‬ Surf de Mesa

    • Esportes

Esta semana veio a público a venda da Rip Curl para uma empresa de varejo outdoor neo zeolandesa chamada Kathmandu. Números impressionantes foram usados para destacar a notícia, como o montante de US$ 350 milhões envolvido na transação ou o fato de que a aquisição acontece no ano em que a marca completa 50 anos. Mas um detalhe talvez um pouco mais relevante para nós, reles surfistas, tenha recebido menos atenção no teor geral do acontecido. A Rip Curl era a última remanescente entre as marcas globais de surf que se mantinha independente de grandes conglomerados focados prioritariamente na visão econômica do negócio. Isso significa dizer que, ainda que estivesse longe do purismo, era ainda uma empresa comandada por uma visão autenticamente originária do surf, orgulhosamente representada pela bandeira da eterna busca pela onda perfeita a qualquer custo.

Os possíveis reflexos desse fato que tem sim muito a ver com a gente, com você e com todo surfista, foram alimentados pelas filosofias e desejos escondidos nas possibilidades aventadas por Junior Faria, Carolina Bridi e Raphael Tognini nesse episódio do Surf de Mesa recheado de esperanças em dias melhores para um surf muito mais real do que ideal... Quem sabe agora passaremos a valorizar aquele surf real que todos vivemos e alimentamos todos os dias em nossas vidas possíveis, levantando, a partir da desconstrução do velho padrão, um novo surf feito muito mais por nossas incansáveis buscas pessoais de realizações do que de ideais do surf como um mundo perfeito alimentado para gerar desejos insanos de consumo.

Esta semana veio a público a venda da Rip Curl para uma empresa de varejo outdoor neo zeolandesa chamada Kathmandu. Números impressionantes foram usados para destacar a notícia, como o montante de US$ 350 milhões envolvido na transação ou o fato de que a aquisição acontece no ano em que a marca completa 50 anos. Mas um detalhe talvez um pouco mais relevante para nós, reles surfistas, tenha recebido menos atenção no teor geral do acontecido. A Rip Curl era a última remanescente entre as marcas globais de surf que se mantinha independente de grandes conglomerados focados prioritariamente na visão econômica do negócio. Isso significa dizer que, ainda que estivesse longe do purismo, era ainda uma empresa comandada por uma visão autenticamente originária do surf, orgulhosamente representada pela bandeira da eterna busca pela onda perfeita a qualquer custo.

Os possíveis reflexos desse fato que tem sim muito a ver com a gente, com você e com todo surfista, foram alimentados pelas filosofias e desejos escondidos nas possibilidades aventadas por Junior Faria, Carolina Bridi e Raphael Tognini nesse episódio do Surf de Mesa recheado de esperanças em dias melhores para um surf muito mais real do que ideal... Quem sabe agora passaremos a valorizar aquele surf real que todos vivemos e alimentamos todos os dias em nossas vidas possíveis, levantando, a partir da desconstrução do velho padrão, um novo surf feito muito mais por nossas incansáveis buscas pessoais de realizações do que de ideais do surf como um mundo perfeito alimentado para gerar desejos insanos de consumo.

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