Carta aberta para minha intensidade Jéssica Formaggine

Quantas vezes somos rigorosos com nossos processos e momentos em que precisamos de paciência para atravessar. Nesse episódio eu te convido a refletir sobre a habilidade de exercer a autocompaixão nos momentos em que nossa vida se encontra em obras.

Um dos primeiros sentimentos que precisamos lidar com a chegada de um bebê é A CULPA, e ela vem feito um furacão varrendo tudo, pelas mais corriqueiras situações. Como lidar com isso então, de onde ela vem? Da logo o play e vamos conversar!

Quando falamos acerca da maternidade, geralmente as ideias que são propagadas são as de romantização é uma idealização inalcançável e dolorosa ou o terrorismo da “maternidade real” carregado de frustração e sobrecarga. Precisamos de um olhar mais humano é real pra essas mães. Vamos juntas ajustar as nossas lentes sobre isso?

O pós parto é um período confuso, nebuloso e solitário na vida da mulher que acabou de nascer mãe. Este episódio é um abraço de acolhimento e reflexão porque a vida dessa mulher ainda existe e importa.

Amar pessoas reais não é fácil, a nossa natureza nos fez criar expectativas vinda de uma idealização sobre o outro em qualquer relação, por isso, desenvolver a habilidade de oferecer recepção, aceitação e espaço pra que o outro seja realmente quem é, é a melhor forma de oferecer amor a alguém.

Gerar uma vida é fascinante, conhecer um sentimento novo de amor que transcende qualquer entendimento é algo sobrenatural, mas o processo de gerar não é fácil, viver a transformação mais radical e emocionalmente instável traz uma solidão pouco compreendida pela maioria das pessoas que não vivenciaram essa experiência e nesse episódio eu falo um pouquinho sobre essa solidão na gravidez.