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Nossos costumes e crenças ao redor da sociedade do trabalho, da propriedade e do capital foram construídos através de uma história marcada por uma colonização violenta e racista. Será que hoje, em pleno século 21, estamos livres de reflexos que ela carrega? Através de uma análise do comportamento do Estado em relação às minorias raciais, Rodrigo Bonciani, especialista em formação de sociedades, nos faz refletir sobre a lógica que permeia nossa necessidade de propriedade privada e como os setores econômicos operam para permear sua soberania.

As ferramentas tecnológicas parecem ter possibilitado que mais pessoas, de lugares diferentes, possam produzir material cultural. Será que isso é real? O professor José Teixeira Coelho Netto reflete sobre isso e os caminhos da cultura em um mundo cheio de estímulos e no qual a arte parece caminhar com conceitos ideológicos e religiosos

Não é de hoje que vender experiências têm aparecido como o carro-chefe de marcas, lojas e grandes empresas. Esse conceito de não adquirir coisas, mas sim ser, é conhecido por imaterialização. Com isso em destaque, conversamos com Edmar Bulla sobre os impactos dessa nova forma de se relacionar com o consumo e como isso está afetando a rotina da sociedade moderna, o trabalho e até mesmo a relação com o dinheiro. Afinal de contas: Se não consumimos mais coisas, nós nos tornamos menos consumistas e mais preocupados com a preservação do que importa? Aperte o play e descubra.

Não é de hoje que informação é algo que vale muito. Nossos dados, mesmo contando como uma infima parte desse universo gigantesco, valem muito. E à medida que novas ferramentas surgem - moedas virtuais, carros autônomos - a tendência é que o interesse por obtê-los de qualquer forma cresça ainda mais. Com isso em destaque, conversamos com Demétrio Carrion, sócio responsável pela área de Cybersecurity da EY, no Rio de Janeiro, e mestre em engenharia de sistemas, que coloca luz sobre os contratempos que quebras na segurança de dados podem trazer para pessoas, empresas e governos. Mais um debate inspirado pelo livro “21 Lições para o Século 21”, de Yuval Harari, e oferecido por Santander.

A coleta e padronização de dados já é uma realidade. Com as ferramentas responsáveis pela realização deste serviço cada vez mais inteligentes, como nosso dia a dia será afetado positivamente por isso? Áreas como da saúde, educação e direito podem ser amplamente beneficiadas pelo uso de dados. O entusiasta tecnológico Sérgio Gama fala mais sobre o tema e seus desdobramentos.

Na conversa de hoje, Roberto Romano, professor titular aposentado de Ética e Filosofia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, fala sobre como a tecnologia acentuou a percepção de pontos de vista polarizados e cada vez mais extremos. Instigado pelo jornalista Edward Pimenta, ele também destaca como o surgimento das redes sociais deu voz a muitos grupos e gerou como efeito colateral a defesa de pontos de vista que colocam o pensamento individual acima do coletivo.