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Conjectura 44 - Arquitetura institucional da justiça social Conjectura

    • Ciências sociais

A publicação da obra Uma Teoria da Justiça, em 1971, representa um marco na teoria política e na história da filosofia política contemporânea. Nela, John Rawls rearticula valores característicos da cultura política pública, como a liberdade e a igualdade, ao argumentar em favor de um conjunto de princípios de justiça para o ordenamento das principais instituições das sociedades democráticas contemporâneas. Entretanto, o sentido prático específico desses princípios, isto é, a forma institucional que devem assumir e o tipo de políticas públicas que fundamentam, foi por muito tempo e ainda permanece objeto de debate. Apenas em 2001, quando da publicação da obra Justiça como Equidade: Uma Reformulação, Rawls joga alguma luz ao problema ao esclarecer que, para a realização plena de sua concepção da justiça como equidade, faz-se necessário adotar um novo regime socioeconômico – um regime socialista democrático liberal ou uma democracia de cidadãos-proprietários – e ir além, portanto, das determinações do capitalismo de bem-estar social.

Mas como deve ser entendida a crítica de Rawls ao capitalismo? Deve este ser plena e peremptoriamente rejeitado? Que critérios e valores subjazem a escolha dos regimes socioeconomicos supracitados? O que diferencia o capitalismo de bem-estar social da democracia de cidadãos-proprietários e do socialismo liberal?

Esses e outros assuntos são objeto de discussão na live de hoje, que conta com com a presença de nosso colega de Conjectura, professor Danilo Camara Caretta, atualmente doutorando em filosofia política pela Universidade Federal de Santa Catarina.

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Mas como deve ser entendida a crítica de Rawls ao capitalismo? Deve este ser plena e peremptoriamente rejeitado? Que critérios e valores subjazem a escolha dos regimes socioeconomicos supracitados? O que diferencia o capitalismo de bem-estar social da democracia de cidadãos-proprietários e do socialismo liberal?

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