Cultural Reset Daniel Gomes

Imagina estar em uma situação onde você tem uma ideia e resolve colocar ela em prática. Você acha que essa ideia é incrível e vai te fazer entrar para a história, mas por diversos motivos tudo vai dando errado e aquele projeto que você tanto sonhou começa a durar mais do que deveria. E mesmo assim você não desiste dele e quando vai perceber você ficou 20 anos pensando e trabalhando nisso, e o pior de tudo, quando você finalmente mostrou essa ideia para o mundo depois de estar pronta, ninguém liga pra ela e se torna apenas mais uma dentro várias outras espelhadas pela indústria. Esse sentimento de frustação foi sentido por Terry Gilliam e Guilherme Fontes, os diretores de "The Man Who Killed Don Quixote" e "Chatô: O Rei do Brasil", respectivamente. Esses filmes começaram a ser produzidos e só puderam ser vistos no cinema 20 anos depois, e o que aconteceu durante esses 20 anos de "produção"? Você descobre nesse último episódio da segunda temporada do Cultural Reset.

O filme mais memorável do diretor Tobe Hooper após "The Texas Chain Saw Massacre", "Poltergeist" se tornou um filme tão icônico ao ponto de servir como referência para outros filmes de terror que abordam a temática de espíritos, tendo até mesmo o nome Poltergeist se tornando uma marca fixa. Mas apesar da grandiosidade do filme original de 1982, suas sequências não caíram tanto no gosto do público, fazendo com que a trilogia tivesse uma grande queda em termos de bilheteria e recepção. Porém a trilogia também ficou marcada pelas misteriosas, trágicas e precoces mortes que algumas pessoas do elenco teve e isso ajudou a criar a lenda sobre a maldição que rondava os sets da trilogia. Venha com a gente resgatar a Carol Anne!

A gente que cresceu assistindo personagens como Mogli, Tarzan ou George vivendo numa floresta, falando com os animais e se metendo em várias aventuras, com certeza pensou que deveria ser muito legal viver assim como eles. Porém na ficção e na fantasia as coisas são bem diferentes da realidade, e a selva pode ser extremamente perigosa e um lugar bastante inóspito para se viver. Mas então imagine, se pra viver é complicado, imagina gravar um filme acompanhado de inúmeros equipamentos e uma longa equipe dentro de um ambiente desses? Bom, temos como exemplos vivos dessa experiência, os dois filmes que serão abordados no episódio dessa semana: "Apocalypse Now" e "Fitzcarraldo. De um lado uma história sobre militares na guerra do Vietnã e do outro lado a história de um magnata lunático que queria abrir uma casa de ópera no meio da Selva Amazônica. O que une essas histórias? Os bastidores infernais que renderam documentários e livros contando tudo o que aconteceu. 

Sabe quando você está assistindo um filme e no final aparece que ele é baseado em fatos reais? Se for um filme de drama com uma história de superação, você fica feliz, se for um filme de terror sobre assombração, você fica assustado. Mas e quando você assiste um filme e não sabe se aquilo que você está assistindo naquele momento é real ou não? Normalmente a palavra ficção está sempre conectado aos filmes, mas existem situações em que a linha entre o real e ficcional é ultrapassada, e o resultado ás vezes não é muito bom. No Cultural Reset dessa semana nos aprofundaremos em 2 produções de Found Footgae, um sub-gênero do terror que é conhecido pelo seu formato de gravação e de storytelling que se assemelha à um documentário. De 1980, "Cannibal Holocaust" e de 1999, "The Blair Witch Project. Dois filmes marcantes na história do cinema, mas por motivos diferentes. Esse episódio é uma gravação real e nenhum animal foi ferido durante o processo, exceto os podcasters.

A humanidade já explorou o espaço sideral mais do que o nosso próprio oceano, com isso não sabemos o que existe lá dentro. Nas profundezas do oceano existem mistérios que nunca foram solucionados e muitas histórias surgem a partir disso, e desse medo de o que nos encontrará lá. Terra, planeta água, por isso que no episódio dessa semana do Cultural Reset, o tema principal é a água. Mais especificamente, dois filmes que se passam na água e que por causa disso quase foram verdadeiras catástrofes cinematográficas. Dois grandes diretores, Steven Spielberg e James Cameron, são os responsáveis por essas produções. Spielberg, em 1975 com "Jaws" e Cameron, em 1989 com "The Abyss" desafiaram os limites da água e de suas equipes para dar vida a 2 filmes que marcaram a história do cinema, cada um por um motivo específico. Porém mesmo aqueles filmes que alcançam a glória tem seus obstáculos pelo caminho, se quiser descobrir quais foram esses obstáculos, dá o play e se prepara para submergir.

Quando falamos de Radiação, os primeiros pensamentos que podem vir na cabeça é sobre Chernobyl ou Césio-137. Com certeza um épico biográfico de guerra como "The Conqueror" ou um Sci-fi experimental como "Stalker" não são sinônimos populares para radiação, mas no episódio dessa semana do Cultural Reset esse conceito vai mudar, e você vai concluir que esses dois filmes tão diferentes, tem como semelhança o rastro mortal causado pela radiação, após suas produções. Imprudência e Toxicidade, você vê aqui no Cultural Reset, mas apenas no episódio dessa semana.