33 episódios

Todas as noites você acompanha no Jornal da Band uma série de reportagens. Como são muitas, nem sempre dá tempo de discutir todos os temas do jeito que a gente gostaria. E assim nasceu o “Então, vamos discutir?”, o podcast do Jornal da Band. Com Eduardo Oinegue e Lana Canepa, aqui a gente escolhe um assunto e aprofunda. Com especialistas, com os personagens envolvidos, com a equipe de reportagem e editores.

Então, Vamos Discutir? - Jornal da Band Jornal da Band

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    • 5,0 • 1 avaliação

Todas as noites você acompanha no Jornal da Band uma série de reportagens. Como são muitas, nem sempre dá tempo de discutir todos os temas do jeito que a gente gostaria. E assim nasceu o “Então, vamos discutir?”, o podcast do Jornal da Band. Com Eduardo Oinegue e Lana Canepa, aqui a gente escolhe um assunto e aprofunda. Com especialistas, com os personagens envolvidos, com a equipe de reportagem e editores.

    #25 - Petrobras: as consequências da intervenção na estatal

    #25 - Petrobras: as consequências da intervenção na estatal

    Com algumas poucas declarações concentradas em poucos dias, o presidente Jair Bolsonaro desencadeou uma sucessão de notícias ruins no mercado financeiro, com repercussão internacional. A Bolsa caiu, o real se desvalorizou, o risco-país aumentou, a taxa de juros no mercado futuro também subiu e cresceu entre os investidores a desconfiança em torno do compromisso do governo com a agenda liberal, a agenda do Posto Ipiranga.

    Essa sequência de notícias negativas, que provocou tumulto no mercado, começou quando o presidente criticou a política de reajustes dos preços dos combustíveis praticado pela Petrobras, incluindo o gás de cozinha, e informou que iria zerar o imposto federal sobre o diesel por dois meses sem dizer onde seriam feitos os cortes orçamentários para compensar a queda de receita.

    Para completar, o Palácio do Planalto anunciou o nome do general Joaquim Silva e Luna para substituir Roberto Castello Branco na Presidência da estatal. Esse foi apenas o primeiro alvo. O segundo foi a Eletrobras, criticada pelo presidente de forma pouco clara. Bolsonaro disse apenas que iria “meter o dedo na energia elétrica”. Como as declarações mais explícitas sobre a Petrobras estavam frescas na memória, pensou-se o pior – que não veio.

    Ao contrário, nessa terça-feira, em um momento político que tinha por objetivo reduzir o mal-estar e fortalecer a agenda econômica, bem como seu ministro Paulo Guedes, Bolsonaro esteve pessoalmente no Congresso para entregar uma Medida Provisória que autoriza o BNDES a estudar a privatização da Eletrobras. A companhia, como se sabe, responde por 37% da geração de energia do Brasil e quase 60% do total das linhas de transmissão existentes.

    Os disparos contra as duas estatais, a de petróleo e a de energia, as joias da coroa do Estado brasileiro, foram o assunto dos últimos dias. Afinal, qual é o estrago desses tipos de declarações na economia? Elas tiram a credibilidade do Brasil? Afugentam mesmo o investidor? Pioram a imagem do país? A retomada da economia se tornou mais difícil? Ou tudo isso não passa de marola, que o tempo tratará de fazer esquecer?

    Para discutir esses assuntos, recebemos o economista da MB Associados, José Roberto Mendonça de Barros, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda; e o cientista político Fernando Schüler, colunista do Grupo Bandeirantes. Ele tem acompanhado de perto as movimentações e declarações do presidente.

    Então, Vamos Discutir? Esse é um podcast do Jornal da Band com Lana Canepa e Eduardo Oinegue.

    Sonorização: Sammy Farah

    Produção: Stéfanie Rigamonti

    Direção: André Basbaum

    • 29 min
    #24 - O ritmo de vacinação contra a Covid-19 no Brasil

    #24 - O ritmo de vacinação contra a Covid-19 no Brasil

    O Brasil aplicou 4 milhões de doses da vacina contra o coronavírus em menos de um mês. Parece muito, né? Mas, nesse ritmo, o Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19 só vai acabar em 2023! E protegendo só o grupo considerado prioritário pelo governo.

    A gente está falando de 77 milhões de pessoas, entre profissionais de saúde, idosos, pessoas com doenças que podem agravar a covid, profissionais do transporte público e até motoristas de caminhão. 

    Para cobrir todo o grupo prioritário com duas doses, vamos precisar de 154 milhões de vacinas. O Brasil tem, por enquanto, menos de 10% desse total, cerca de 13 milhões prontas e já distribuídas. Daqui pra frente isso deve avançar mais rápido com a redução da burocracia exigida pela Anvisa e com as negociações abertas com fabricantes de outros imunizantes, como a Sputnik V, a Covaxin e a da Pfizer.

    A expectativa agora é superar a soma de erros que geraram atrasos e recuperar o ritmo no segundo semestre, para chegar a 2022 com uma campanha mais organizada e eficiente. Potencial a gente tem: o Brasil é reconhecido internacionalmente pela experiência em vacinar. Temos capacidade para superar e muito essas 200 mil doses por dia da campanha de hoje.

    Já conseguimos aplicar muito mais em outras campanhas: cerca de 1 milhão de doses por dia. Mas o que falta para a nossa campanha decolar? Onde estamos errando? E quando todos nós vamos estar vacinados? 

    Conversamos com a epidemiologista Carla Domingues, que coordenou por oito anos o Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde; com o médico infectologista Julio Croda, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz; e com a doutora e pós-doutora em epidemiologia Ethel Maciel, professora da universidade federal do Espírito Santo.

    Então, Vamos Discutir? Esse é um podcast do Jornal da Band com Lana Canepa e Eduardo Oinegue. 

    Sonoricação: Sammy Farah

    Produção: Stéfanie Rigamonti

    Direção: Andre Basbaum

    • 27 min
    #23 - Novo comando no Congresso: o que muda?

    #23 - Novo comando no Congresso: o que muda?

    A eleição no Congresso Nacional chegou ao fim; temos um novo presidente no Senado, Rodrigo Pacheco, e na Câmara dos Deputados, Artur Lira. E temos a lista dos grandes desafios nos esperando. Com Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, o Congresso aprovou a reforma da Previdência, mas não fomos muito além. E o Brasil precisa que as reformas saiam do atoleiro.

    São as mudanças que permitem o país reduzir muita coisa: a dívida pública, a miséria, a carga tributária, a burocracia, o tamanho do Estado. E melhorar também: na geração de emprego e renda, no crescimento econômico, na entrada de investimento estrangeiro, no apetite empresarial e na vitalidade da economia. A lista é extensa e contém medidas que seriam difíceis de aprovar até mesmo em um ambiente de muita integração. O que, pelo menos até agora, não é o nosso caso.

    A batalha foi dura, deixou ressentimentos, acusações de traição, bate-boca pra todo lado, mas o calor da refrega pouco a pouco vai ficando para trás. Quem perdeu ainda está lambendo as feridas, mas quem ganhou já faz planos. E as prioridades dos novos presidentes da Câmara e do Senado foram detalhadas em uma carta entregue ao presidente Jair Bolsonaro: vacina contra covid, reformas e uma alternativa ao auxílio emergencial.

    O governo Bolsonaro começou de costas para o Parlamento e agora se organiza de maneira a jogar o jogo da política tradicional. Nas entrevistas deste podcast é possível compreender melhor os contornos da disputa deste ano no Congresso, quem venceu, como funciona essa relação entre o Executivo e o Legislativo, que é sempre tensa, e como isso afeta a agenda política daqui pra frente. Conversamos com o ex-ministro e ex-presidente da Câmara Aldo Rebelo e o diretor de jornalismo de Brasília do Grupo Bandeirantes, Sergio Amaral.

    Então, Vamos Discutir? Esse é um podcast do Jornal da Band, com Lana Canepa e Eduardo Oinegue.

    Produção: Stéfanie Rigamonti

    Direção: Andre Basbaum

    • 27 min
    #22 - Compra de vacinas contra covid por empresas é furar a fila?

    #22 - Compra de vacinas contra covid por empresas é furar a fila?

    Até agora não prosperou, pela segunda vez, uma tentativa da iniciativa privada para comprar vacinas contra a Covid-19 por fora, para aplicar em paralelo ao programa nacional de imunização do SUS. Em janeiro, um grupo da Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas chegou a visitar uma fábrica na Índia para negociar a compra de cinco milhões de doses da Covaxin, que chegariam ao Brasil em março.

    Mas a Anvisa avisou que só libera o registro emergencial para vacinas que fizeram a fase final de testes por aqui, o que não era o caso. Agora, a tentativa foi um pouco mais elaborada: um grupo de grandes empresas tentou comprar um lote de 33 milhões de doses da vacina da Oxford/AstraZeneca para vacinar funcionários e familiares. Mas assumiu o compromisso de doar metade do que fosse comprado, ou seja, 16,5 milhões de doses, para o SUS.

    E a iniciativa recebeu apoio do governo federal. Mas a farmacêutica AstraZeneca deixou claro que não pretende negociar com empresas por enquanto, vai manter a estratégia de vender as doses apenas para a distribuição pelos governos.

    Quem defende a compra de vacinas por empresas fala que é uma ajuda para desafogar a fila do SUS. E quem discorda aposta que usar o poder econômico para atravessar a baixa oferta de doses é furar a fila da vacina. Então, Vamos Discutir? Esse é um podcast do Jornal da Band, hoje com Lana Canepa e com a nossa produtora e editora Stefanie Rigamonti.

    Sonorização: Gabriel Pereira Gonçalves de Freitas

    Direção: André Basbaum

    • 23 min
    #21 - Tratamento precoce contra covid não existe!

    #21 - Tratamento precoce contra covid não existe!

    O Ministério da Saúde lançou um aplicativo para orientar profissionais de saúde e pacientes sobre a Covid-19. E mesmo depois de dezenas de entidades médicas negarem veementemente que a cloroquina seja eficaz no tratamento da doença, o remédio continua sendo recomendado.

    O aplicativo TrateCOV funciona assim: depois de preencher um formulário sobre os sintomas e estado de saúde, vem uma orientação. E é na mesma linha do que prevê uma portaria publicada pelo Ministério da Saúde em maio do ano passado; a sugestão de tratamento parece ser sempre a mesma: cloroquina e ivermectina são recomendadas até para bebês com diarreia.

    Em nota, a Associação Médica Brasileira e a Sociedade Brasileira de Infectologia recomendaram que, por falta de evidências da eficácia e risco de efeitos colaterais graves em pacientes, a hidroxicloroquina tem que ser abandonada imediatamente como tratamento da covid. E deixaram claro que não existe tratamento precoce com medicamentos. As únicas medidas preventivas hoje são distanciamento social, uso de máscaras, higienização frequente das mãos e, agora, a vacina.

    Infelizmente, a questão, que deveria ficar a cargo somente de cientistas e médicos, transformou-se em um imbróglio político. E meses depois do uso indiscriminado de remédios sem comprovação de eficácia, e em doses cavalares, começam a multiplicar relatos de médicos sobre o agravamento de pacientes que chegam aos hospitais com efeitos colaterais, como falência hepática, problemas cardíacos, intoxicação por medicamentos do tal kit Covid, além do surgimento de bactérias resistentes a antibióticos.

    Mas, no grupo da família, dizem que mal não faz, certo? Será? Sobre esse assunto conversamos com o médico do hospital Sírio-Libanês, Alfredo Salim Helito; com o presidente da Associação Médica Brasileira, César Eduardo Fernandes; com o coordenador do Comitê de Infectologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Infectologia, Marcelo Otsuka; e com a infectologista que está atuando na linha de frente da pandemia Tassiana Galvão.

    Então, Vamos Discutir? Esse é um podcast do Jornal da Band, neste episódio com a apresentadora Lana Canepa e a editora Beatriz Corrêa. 

    Coordenação: Stéfanie Rigamonti

    Direção: André Basbaum

    • 30 min
    #20 - Eleições no Congresso: o que está em jogo

    #20 - Eleições no Congresso: o que está em jogo

    Falta menos de um mês para a eleição dos novos presidentes da Câmara e do Senado e, com todos os nomes na mesa, agora os candidatos fazem campanha para conseguir o apoio dos colegas deputados e senadores no dia 2 de fevereiro.

    Estão em disputa os dois mais altos cargos do Legislativo, nomes que vão estar na linha sucessória do presidente da República. Ou seja, em caso de ausência do chefe do Executivo, quem assume é o vice e, em seguida, o presidente da Câmara. E, se preciso, o presidente do Senado. 

    Portanto, são os dois cargos mais influentes do Congresso Nacional. E a briga está esquentando; já teve aliança surpreendente do PT com o candidato do governo federal no Senado, cobrança explicita de Bolsonaro pelo apoio da bancada ruralista e muita gente falando em independência dos poderes.

    Será que a vitória de um candidato com o apoio do presidente da República abre espaço para interferência na pauta do Congresso? Desequilibra a balança entre os poderes da República? As alianças fechadas pelos partidos agora podem antecipar ou mudar o cenário da disputa de 2022? O que esperar do Congresso neste ano? 

    Então, Vamos discutir? Esse é um podcast do Jornal da Band, nesta edição com Lana Canepa e o editor chefe do jornal, André Basbaum.

    Produção: Stéfanie Rigamonti

    • 20 min

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