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Graphic novel de Matthias Lehmann retrata um dos períodos mais sombrios da história do Brasil Autores e Livros

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Em março de 1964, um golpe instaurou a ditadura militar no Brasil. Em 2024, completam-se 60 anos desse acontecimento, que deu início a um longo e violento período conhecido como “os anos de chumbo”. A expressão inspirou o título de uma das principais apostas da Editora Nemo para este ano: a graphic novel Chumbo, escrita e ilustrada pelo francês Matthias Lehmann, que será lançada em março. A obra, que remonta aos anos mais sangrentos da história do país, foi inspirada na família brasileira do autor. Com marcantes traços em preto e branco, Chumbo se passa em Minas Gerais. Quando a história começa, nos anos 1930, somos apresentados à família Wallace. O patriarca, Oswaldo Wallace, dirige suas empresas de mineração com mãos de ferro e é um defensor do movimento integralista. Mais tarde seus dois filhos homens, cuja diferença de idade é de apenas um ano, vão trilhar caminhos completamente opostos, evidenciando as divisões familiares que surgiram nos conturbados anos 1960. Severino, jornalista e escritor, é um militante de esquerda. Ramires, por outro lado, segue os passos do pai e torna-se um apoiador dos militares. Em destaque também no Autores e Livros, no Encantos de Versos, a poética de Orides Fontela.

Em março de 1964, um golpe instaurou a ditadura militar no Brasil. Em 2024, completam-se 60 anos desse acontecimento, que deu início a um longo e violento período conhecido como “os anos de chumbo”. A expressão inspirou o título de uma das principais apostas da Editora Nemo para este ano: a graphic novel Chumbo, escrita e ilustrada pelo francês Matthias Lehmann, que será lançada em março. A obra, que remonta aos anos mais sangrentos da história do país, foi inspirada na família brasileira do autor. Com marcantes traços em preto e branco, Chumbo se passa em Minas Gerais. Quando a história começa, nos anos 1930, somos apresentados à família Wallace. O patriarca, Oswaldo Wallace, dirige suas empresas de mineração com mãos de ferro e é um defensor do movimento integralista. Mais tarde seus dois filhos homens, cuja diferença de idade é de apenas um ano, vão trilhar caminhos completamente opostos, evidenciando as divisões familiares que surgiram nos conturbados anos 1960. Severino, jornalista e escritor, é um militante de esquerda. Ramires, por outro lado, segue os passos do pai e torna-se um apoiador dos militares. Em destaque também no Autores e Livros, no Encantos de Versos, a poética de Orides Fontela.

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