Linha Tênue Thiago Lima

Um ano após o ataque do Capitólio dos Estados Unidos, podemos observar em diversas nações do mundo, um processo de erosão das instituições democráticas que confirma o quão perigoso pode ser essa visão autocrática de poder.

O filósofo Tzivetan Todorov argumenta que os fundamentos da democracia são o povo, a liberdade e o progresso, entretanto, quando estes são o combustível do populismo, e do messianismo político, podem ser tornar uma ameaça para o próprio sistema democrático.

Que a democracia possui seus limites já sabemos, mas destruindo a democracia o que pode ser colocado em seu lugar? 

Nesse episódio iremos conversar sobre os inimigos íntimos da democracia.

Neste episódio abordaremos a filosofia política de um pensador famoso e ainda com frequência mal compreendido nos dias de hoje, Nicolau Maquiavel. Que viveu por volta de 1500 na cidade estado de Florença, era um homem do Renascimento, um funcionário publico preocupado com o rumo da situação política da cidade em que vivia. O Príncipe, por quem é conhecido,  é reivindicada como uma das primeiras obras da filosofia moderna, na qual a verdade "efetiva" é considerada mais importante do que qualquer ideal abstrato. O tema geral de "O Príncipe" é o alcance ou permanência do líder no poder. Para isso, o mesmo deve estar pronto a desrespeitar qualquer opinião moral, e recorrer, na sua totalidade, à força e ao poder da decepção. Para o florentino, o homem  busca um objetivo, se sua ação é boa ou má é uma questão posteriori. Para Maquiavel, o homem apenas é o que sua história indica. Essa ideia é antagônica ao ideal cristão, que prega que os homens são bons, semelhantes e criados à imagem perfeita de Deus. A visão realista de Maquiavel sobre a política e o poder em sua época retrata e denuncia todas as mazelas, infelizmente, existentes no cenário político no Brasil e no resto do mundo. 

"Se os homens fossem bons, tudo aquilo que eu digo seria mau". Nicolau Maquiavel.

Sejam bem-vindos ao 4º episódio do Linha Tênue -  “Diálogos” Neste episódio, cientistas e religiosos "se encontram" num espaço virtual para refletir sobre este embate da ciência junto a religião.
Sabemos que a ciência continua a fazer incontáveis descobertas mudando drasticamente nossa forma de viver, mas isso influencia a nossa fé?
E aquém interessa o suposto conflito entre a ciência e religião?
Thiago Lima conta com a participação seus amigos de Ana Carolina e João Inácio para esse papo reflexivo. Juntos, eles nos levam a meditar sobre nossa situação no mundo ao que se refere ao embate entre a Ciência e a Religião.

Em nosso tempo há mais revoluções na terra do que estrelas no céu, noite e dia as redes sociais sinalizam quem devemos cancelar ou apoiar, com engajamentos de toda ordem,  mas nenhuma delas foi tão expressiva e capaz de revolucionar literalmente a igreja a ciência e o senso comum quanto a primeira, desencadeada em 1543, com a publicação de uma obra de Nicolau Copérnico, que diga-se de passagem, não queria enfrentar o dilema religião e ciência e decidiu que esse livro só seria publicado depois que ele morresse. Então em 1543, A Revolução das Esferas Celeste provoca o debate de uma ciência moderna e o papel que a religião teve com tal situação.
Nesse episódio, falaremos um pouco da complexa relação entre a Ciência e a Religião e como ela nos afeta a partir da ótica do historiador americano Ronald Leslie Numbers.

Sejam bem-vindos ao 2º episódio do Linha Tênue -  “Diálogos“  Neste episódio, Turistas e Peregrinos encontram-se num espaço virtual e conversam de forma fraterna sobre as implicações da metáfora do Zygmunt Bauman nos dias atuais. “Será que para viver uma boa vida precisamos seguir um padrão determinado de vida”? “Ser turista ou peregrino abrange todas as possibilidades da vida?  Essas são algumas das indagações que levantaremos neste encontro.
Thiago Lima conta com a participação de seus amigos  D’Tony Araújo e João Inácio para esse papo reflexivo. Juntos, eles nos levam a pensar sobre nossa situação no mundo. 

Zygmunt Bauman foi um filósofo, sociólogo, professor e escritor polonês. Sua obra influencia estudos em sociologia, filosofia e psicologia. Foi um dos maiores intelectuais do século XXI, e ao estudar as interações humanas na Modernidade tardia, também denominada Pós-Modernidade, ele apresentou uma metáfora sobre dois viajantes para propor-nos uma reflexão sobre nossa situação no mundo. 

Nós nos assemelhamos mais ao turista ou ao peregrino?