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A conexão direta entre o fluxo da minha consciência e os ouvidos da sua. Todas as segundas-feiras um episódio que mora da tríplice fronteira entre tecnologia, comunicação e cultura; e de como juntas elas afetam os territórios da economia dos criadores, das narrativas em áudio e da terceira WEB. Siga no Insta @mauroamaral e receba news em mauroamaral.com/direto

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    • Sociedade e cultura
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A conexão direta entre o fluxo da minha consciência e os ouvidos da sua. Todas as segundas-feiras um episódio que mora da tríplice fronteira entre tecnologia, comunicação e cultura; e de como juntas elas afetam os territórios da economia dos criadores, das narrativas em áudio e da terceira WEB. Siga no Insta @mauroamaral e receba news em mauroamaral.com/direto

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    #reviewnarrada: Os Perigos do Imperador, livro 2 de 2024

    #reviewnarrada: Os Perigos do Imperador, livro 2 de 2024

    Começo 2024 por aqui sem avisar, poruqe a vida é feita disso mesmo que está aí, todo sabemos. Decidi embarcar numa aventura nova, algo que estou chamando de review narrada.
    Sabe, é como se cada livro que termino, cada história que me envolve, pedisse para ser compartilhada, para contar a jornada que vivi com ele. E hoje, vamos de "Os Perigos do Imperador", uma obra fascinante do Ruy Castro, que, se a memória não me falha, foi laureada com o prêmio Jabuti.
    Dá para entender esse livrinho como um romance, um conto, uma noveleta sobre um Brasil de outrora, durante o segundo reinado, que me enganou direitinho com seus pseudos documentos históricos, recontados a partir de um fato real: Dom Pedro II durante sua visita real aos Estados Unidos em 1876!
    Não posso deixar de mencionar, claro, minha paixão por quadrinhos e como eles também retratam essa época de uma forma tão única. "Nas Barbas do Imperador" e "Dom João Carioca", cada um a sua maneira, trazem à vida esse período tão rico da nossa história. E "Independência ou Mortos", nossa, que prazer foi conversar com Harold Sticker, o ilustrador genial por trás dessa obra, mesmo que ele já tenha nos deixado.
    Ah, e tem a trilogia famosa de Laurentino Gomes – "1808", "1822", "1889" –, que de certa forma, ecoa esse tema da reinvenção do Brasil, um ciclo que parece nunca terminar. Cada livro, a seu modo, tenta decifrar esse enigma, essa capacidade brasileira de se reinventar, de olhar para o passado e imaginar o que poderia ter sido diferente.
    E é interessante como em "Os Perigos do Imperador", Ruy Castro brinca com essa ideia, misturando realidade, quase uma distopia, com elementos do steampunk. Não é tanto pela tecnologia, mas pela maneira como uma figura histórica é reinventada em outra narrativa. É essa mistura, esse flerte com o steampunk, o dieselpunk, que dá um sabor todo especial à história.
    Além disso, o uso de múltiplos formatos para contar uma história, algo que nos cursos de escrita criativa sempre apontam como ousado, interessante, aqui se faz presente de maneira magistral.
    Pronto, ano inaugurado.
    Perdoem o formato vertical, mas saiu primeiro no Instagram. ;)




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    • 2 min
    Recuperei um vídeo de 2017 para testar umas funcionalidades aqui no Substack

    Recuperei um vídeo de 2017 para testar umas funcionalidades aqui no Substack

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    Curiosamente, lembrei que brinco com isso de cruzar referências desde sempre. Mas fica aí o registro de um mauroamaral.com em outros tempos. Sim, tudo era mais fácil nessa época e eu tinha um estúdio-home-office.
    As novidades do vídeo para Substack são essas aqui:

    • 30 sec
    Um pedido de ajuda

    Um pedido de ajuda

    Para participar da pesquisa é só clicar aqui



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    • 2 min
    Do que abrimos mão quando a I.A entra em cena?

    Do que abrimos mão quando a I.A entra em cena?

    Inicio o terceiro dia de testes de podcast movidos por aceleradores de Inteligência Artificial, compartilhando perguntas que fiz para mim mesmo enquanto dirigia hoje mais cedo:
    * O que este tipo de ferramenta acelera?
    * Por que é tão relevante que seja acelerado?
    * A quem serve essa aceleração?
    Falo isso por que é o ponto central que estimula a produção de conteúdo ao redor do projeto mauroamaral.com. Encontrar os porquês para se livrar das amarras dos COMOS.
    Daí, quando se desenha um workflow de produção que elimina o ar, a atmosfera e naturalidade do ato de gravar a sua própria voz; abre-se mão de alguma coisa.
    Talvez seja essa a grande oportunidade aqui: entender, no fundo, do que estamos abrindo mão ao entregar o nosso fazer criativo ao auxílio de ferramentas de interpolações generativas.
    Sim, I.A.s como existem hoje, não tem julgamento de valor e no máximo, são força bruta. E no mínimo: força desperdiçada.
    Mas, cabe lembrar que vivemos em uma era de evolução exponencial como nunca antes testemunhamos. E o que eu digo hoje...
    Não, pera.
    O que um banco de trechos de minha voz, interpretados por um algoritmo que simula o ritmo da minha fala me ajudou a dizer...
    ... é que o que entendemos como o limite hoje é menos do que será amanhã, como nos lembrou Mark Zuckerberg que concedeu entrevista à Lex Fridman utilizando uma espécie de avatar ultra-realista chamado dentro de seu metaverso de Codec Avatars.
    Enfim, para não me alongar porque rola um taxímetro no uso do meu clone de voz; os testes realizados durante essa semana parecem me mostrar que toparia abrir mão de gravar a minha voz para vestir de suposta perfeição aquilo que a realidade mancha com seus ruídos, suas interrupções, suas refações, gaguejadas e palavras erradas.
    Clonar a minha própria voz é simular uma irrealidade desejada.
    E vocês? Me contem como essa experiência está chegando por aí, de onde ouvem e se topariam seguir assim?
    Até a próxima!


    Sobre este experimento em podcast com I.A
    Este é mais um episódio do podcast da [R][R][P], que nasceu da newsletter, por sua vez, veio do projeto mauroamaral.com
    A news registra em edições gratuitas que saem todas as quartas feiras as grandes discussões e perguntas, direto da fronteira entre tecnologia, comunicação e cultura.
    Já o seu podcast parte do mesmo lugar, mas se utiliza de um caminho suavemente diferente, ainda que conectado com uma das grandes revoluções que estamos começando a experimentar.  
    Isso porque o podcast se utiliza de ferramentas de inteligência artificial generativa para acelerar a pesquisa de suas pautas diárias e a produção do seu áudio.
    Sim, a minha voz aqui é 100% clonada a partir do meu acervo de gravações realizado desde 2008 no universo dos podcasts brasileiros.
    Para seguir em contato com esse e todos os outros experimentos que vão nascer a partir do Manifesto no site oficial.
    Temos também um canal no Telegram, um servidor no Discord, um Canal no Instagram e outro no WhatsApp.



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    • 4 min
    Wes Anderson e uma metáfora necessária sobre atenção

    Wes Anderson e uma metáfora necessária sobre atenção

    Faço uma rápida leitura das conversas mais quentes na sexta-feira que inicia de fato a produção diária de podcasts aqui para a newsletter e até pensei em trazer toda a novela que é a gestão de Elon Musk no Twitter… que agora se chama “équis”, mas resolvi ir para outros lados.
    Por dever de ofício, e bem rapidamente, vale destacar que Elon demitiu o comitê envolvido na regulação de Fake News na plataforma.
    Aaron Rodericks, o chefe de inteligência de ameaças, e outros quatro membros da equipe responsável por combater desinformação e fake news…rodaram.
    Isso acontece apenas alguns meses antes das primárias republicanas nos Estados Unidos e em um ano em que mais de 50 países ao redor do mundo terão eleições.
    Mas, voltando…
    Viver na fronteira entre tecnologia, comunicação e cultura tem dessas vantagens. Daí, no episódio de hoje, o papo será sobre, o curta lindo de viver do Wes Anderson que acabou de sair na Netflix.
    Vocês viram?
    Com uma pegada teatral e direção de fotografia absurda, o curta conta a história curiosa de um homem que aprendeu como enxergar sem usar os olhos. Uma grande metáfora para o que vem a seguir. Antes, vamos a alguns detalhes técnicos.
    O diretor conhecido por filmes como "O Grande Hotel Budapeste" e "A Ilha dos Cachorros", adaptou o conto "The Wonderful Story of Henry Sugar" de Roald Dahl em um curta-metragem de 40 minutos.
    O filme, que estreou no Festival de Cinema de Veneza, conta com um elenco estelar, incluindo Benedict Cumberbatch, Dev Patel, Ben Kingsley e Richard Ayoade.
    O curioso é que Anderson usou o próprio texto descritivo de Dahl como diálogo, permitindo que os personagens narrassem suas próprias ações. O filme será lançado na Netflix, seguido por mais três curtas de Anderson baseados em histórias de Dahl.
    Curiosidades que pesquisei sobre a Produção:
    * Wes Anderson passou quase metade de sua carreira tentando adaptar "Henry Sugar".
    * O filme utiliza uma abordagem teatral, onde as paredes do cenário são movidas durante as cenas.
    * Ralph Fiennes faz uma participação especial como Roald Dahl, e parte da casa de Dahl foi recriada para as cenas.
    * Anderson já havia se hospedado na casa de Dahl enquanto trabalhava no roteiro de "O Fantástico Sr. Raposo", e a casa ainda mantinha muitos dos objetos pessoais de Dahl.
    Acho que fica aqui a lição de até onde podemos ir para realizar nossos sonhos criativos. Onde um diretor pode passar 15 anos para adaptar um conto de 40 páginas e ainda assim nos fazer sentir como se estivéssemos lendo o livro?
    Minha opinião
    Que aliás, não é exatamente minha apenas, mas nasceu de uma percepção brilhante da minha esposa logo após os créditos finais: o diretor nos contou uma história sobre a capacidade de foco e atenção e, com isso, conseguiu prender a atenção das mentes de nosso tempo, que são tão flutuantes, por 40 minutos em um texto sem interrupções.
    Vale o play!
    Até segunda-feira! Comentem sobre esse experimento em podcast? Quero ouvir vocês!
    Sobre este experimento em podcast com I.A
    Este é mais um episódio do podcast da [R][R][P], que nasceu da newsletter, por sua vez, veio do projeto mauroamaral.com
    A news registra em edições gratuitas que saem todas as quartas feiras as grandes discussões e perguntas, direto da fronteira entre tecnologia, comunicação e cultura.
    Já o seu podcast parte do mesmo lugar, mas se utiliza de um caminho suavemente diferente, ainda que conectado com uma das grandes revoluções que estamos começando a experimentar.  
    Isso porque o podcast se utiliza de ferramentas de inteligência artificial generativa para acelerar a pesquisa de suas pautas diárias e a produção do seu áudio.
    Sim, a minha voz aqui é 100% clonada a partir do meu acervo de gravações realizado desde 2008 no universo dos podcasts brasileiros.
    E sim, vez ou outra meu sotaque parece ter vindo de algum lugar do interior de São Paulo. Mas, eu sou carioca mermão. Estou trabalhando ni

    • 4 min
    Spotify Sparks é compromisso com cultura brasileira ou com capitalismo de plataforma?

    Spotify Sparks é compromisso com cultura brasileira ou com capitalismo de plataforma?

    Este podcast é um experimento de podcast utilizando ferramentas de inteligência artificial.
    Em notas diárias sobre o que chamou a minha atenção direto da fronteira entre tecnologia, comunicação e cultura.
    No primeiro episódio, um evento promovido pelo Spotify.


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    • 3 min

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