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Neste episódio, recebemos o mestre Paulo Velasco, professor de Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e de Política Internacional do Curso Clio, para analisar os aspectos relativos ao pedido do Brasil para ingressar na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O Brasil é um parceiro-chave ativo da Organização desde 2007 – junto à China, Índia, Indonésia e África do Sul. Em janeiro deste ano, o Conselho de Ministros da OCDE decidiu iniciar discussões sobre o ingresso do país, após “cuidadosa deliberação com base em seu Quadro de Considerações dos Membros Potenciais e no progresso feito pelo Brasil desde seu pedido de adesão”, como informado pela Organização.

Desde 2017, esse tema é uma das prioridades da política externa brasileira e, atualmente, o Brasil já aderiu a mais de um terço dos instrumentos normativos da OCDE. Diante disso, algumas questões vêm à tona: por que o ingresso na instituição pode ser positivo, e quais aspectos não seriam tão vantajosos para o país? Como esse tópico foi tratado pelos governos do Brasil nos últimos anos, considerando suas respectivas orientações de política externa?

Neste novo episódio, o professor Guilherme Bystronski recebe o diplomata brasileiro Aminthas Angel para uma conversa sobre a diferença entre servir no Brasil e servir no exterior. O bate-papo resultou em uma excelente exposição sobre a Carreira Diplomática e suas diversas possibilidades, com ricos relatos sobre a experiência de atuar no Serviço Exterior Brasileiro, dentro e fora do nosso país.

Formado em Psicologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Aminthas ingressou na Carreira Diplomática em 2009, e participou do Programa de Ação Afirmativa - Bolsa-Prêmio de Vocação para a Diplomacia do Instituto Rio Branco (IRBr) - órgão responsável pela formação dos diplomatas brasileiros. No exterior, serviu em Roterdã (Holanda) e em Caiena (Guiana Francesa) provisoriamente e, em seguida, passou por um período de trabalho no Escritório de Representação do Itamaraty na Bahia - ERIBahia. Atualmente, ele está lotado na Embaixada do Brasil em Estocolmo, Suécia, posto para o qual foi removido em agosto de 2021.

O desmatamento na Amazônia voltou a disparar neste ano. Nos últimos três meses, houve um crescimento recorde, sobretudo em maio com a marca de 1.180 km², logo no início da estação seca na região - um aumento de 41% em relação ao mesmo mês de 2020. Diante desse dado alarmante, o que podemos esperar para os próximos meses? E que tipo de consequências o Brasil pode sofrer, a partir disso, em âmbito interno e internacional?

O professor de Geografia João Felipe Ribeiro nos brinda com uma brilhante exposição do tema e nos ajuda a compreender a dinâmica do desmatamento na Amazônia, bem como as causas e as consequências possíveis do que vem acontecendo nos últimos meses.

Neste novo episódio, o professor Guilherme Bystronski recebe o grande mestre Maurício Santoro, professor de Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), para uma análise sobre o tema "China e Brasil: a parceria estratégica em tempos de pandemia". Qual tem sido o papel da China na diplomacia e na cooperação com o Brasil e os demais países mais afetados pela pandemia? Quais são os maiores desafios da grande potência asiática para se inserir nas esferas culturais e sociais dos países com os quais mantém parcerias estratégicas? Como funciona a atual diplomacia chinesa no que se refere às relações com os outros Estados? E qual a diferença entre esse modelo e o padrão praticado na diplomacia brasileira? Essas foram algumas questões centrais respondidas pelo nosso convidado, para compreendermos melhor a China e sua importância para o Brasil e todo o mundo.

Neste episódio, o professor Guilherme Bystronski recebe o grande mestre de História João Daniel Almeida para uma análise sobre o tema "Guerras do século XX".

Ainda que a visão sobre a guerra tenha evoluído com o passar dos anos, passando de um status de “regra” para “exceção” – tendo como referência a ótica e os avanços do Direito Internacional nesse sentido –, o fato é que os conflitos bélicos entre países continuaram ocorrendo e, para entendê-los, é importante analisar com atenção os episódios históricos que desencadearam tais confrontos. O processo de unificação da Alemanha contribuiu para o aumento das tensões que levaram à I Guerra Mundial? Hitler foi, de fato, o culpado pela eclosão da II Guerra Mundial, como assinalou o historiador Eric Hobsbawm? Ou ainda: existe a possibilidade de acontecer um terceiro conflito de proporção global no século XXI? Essas foram algumas perguntas que nossos mestres usaram como base para explicar e debater esse tema crucial para a compreensão do mundo que temos hoje.

No sexto episódio do programa, o professor Guilherme Bystronski recebe o professor de História Marcus Dezemone (UERJ/UFF/Clio) para uma análise sobre o tema "O Brasil e o mundo após a pandemia". Que ordem vai ser construída ou que desordem vai emergir desse contexto de crise? Em sua exposição, o professor parte da noção de que a função do historiador é refletir sobre o passado, e esse exercício leva a pensar também sobre o presente. Nessa perspectiva, a partir da situação que se coloca nesse momento, é inevitável observar ocasiões anteriores em que situações de crises de natureza política, econômica, sanitária, social levaram a buscas de alternativas. Dentre esses acontecimentos, três episódios emblemáticos são objetos de análise: a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a Revolução Russa de 1917 e a Crise de 1929. O prof. Dezemone explica como esses eventos cruciais do século XX levaram os países a reagirem nos âmbitos interno e internacional, diante de suas consequências, e o que há em comum entre aquele contexto e o cenário que temos, hoje, com os desdobramentos da pandemia Covid-19.