O Mediato O Mediato

Há mais de 125 anos, mais precisamente no dia 28 de dezembro de 1895, ocorreu a primeira exibição pública de cinema, organizada pelos irmãos Luimére. De lá pra cá, a máquina cinematográfica que, inicialmente, fazia a cabeça dos cientistas no final do século XIX, tornou-se uma máquina de contar histórias e fazer dinheiro. Hollywood que o diga!

Só pra falar de Brasil, nosso audiovisual brasileiro gerou R$ 26,7 bilhões à economia do País somente em 2018, conforme apontou um estudo da ANCINE divulgado no final de 2020.

Folheando meu antigo livro da coleção Primeiros Passos, intitulado "O que é Cinema?", escrito por Jean-Claude Bernadet, me deparo com a definição de cinema como sendo a arte do real. Será mesmo?

O que é o cinema? Para que ele serve e para onde ele vai? Eis a tarefa reflexiva deste episódio d"O Mediato, que conta com o luxuoso auxílio de Thiago Nascimento, realizador audiovisual cearense.



#Podcast #Cinema #Audiovisual #Educação


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É lamentável que em pleno século XXI ainda persista a violência contra a mulher, não apenas isso elas sofrem diariamente preconceitos e ofensas de todos os tipos. Por muito tempo elas foram chamadas de sexo fŕagil, mesmo tendo que carregar em seu ventre outras vidas, mesmo tendo que sentir todas as dores que maternidade impõe. Já nós, os homens, ansiamos a morte quando estamos com dor de barriga.



Sabendo que nossa sociedade é marcada pelo patriarcalismo, o Mediato quer saber: Como seria uma sociedade, não perfeita, mas adequada às mulheres. Para isso vamos usar de exemplo o lugar imaginado pelo filme "Não sou um homem fácil".



E para dar aquela força feminina a nossa conversa hoje, ela que será a primeira mulher a gravar conosco, a rainha das rodas punks, Brena Matos.



#mulher #feminismo #podcast


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A espécie humana é a única na natureza que tende a não se adaptar ao meio ambiente, moldando-o a suas necessidades. Desde as revoluções industriais a cada dia que passa o homem vem utilizando de forma frenética todos nossos recursos naturais. Como se não existisse mais futuro seguimos construindo o presente sem rever o passado e não dando margens para o futuro.

Não apenas as grandes potências mundiais ou as mega industrias utilizam os recursos do planeta de forma irresponsável, nós, as pessoas comuns temos nossa parcela de contribuição quando praticamos o consumismo desenfreado, quando não reciclamos, quando optamos por sacolinhas plásticas ao invés de transportar nossas compras em uma bolsa reutilizável.

É nesse clima de repensar nossas atitudes e como o mundo corre perigo que o podcast O Mediato debaterá hoje os riscos do consumismo desenfreado para o futuro da espécie humana e como podemos nos reeducar optando por uma vida mais simples e sustentável. Para isso contamos com a sabedoria de Jofran Fonteles Borges, presidente do Instituto Semente das Artes e defenspr da vida simples.


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A pandemia de covid-19 acelerou ainda mais a migração para uma economia digital, mudando a maneira como o trabalho tem sido organizado e regulamentado ao longo dos últimos tempos. Com a perda de postos de trabalho, milhões se tornaram trabalhadores ocasionais, oferecendo condução particular, entregas ou cuidados para crianças.

O mercado de trabalho digital,  a exemplo das plataformas digitais, cresceu ao longo da última década, oferecendo oportunidades, mas também colocando os direitos trabalhistas em xeque, conforme pesquisa divulgada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em fevereiro passado.

De aplicativos de transporte de passageiros e mercadorias, como o Uber, passando por mercados virtuais que conectam trabalhadores informais a clientes, e chegando a programas que permitem aos patrões supervisionar seus funcionários, as plataformas digitais modificam a natureza do trabalho, segundo a OIT.

É em meio a esse contexto de mudanças no mundo do trabalho e de fortalecimento do chamado capitalismo de plataforma, pra usar o conceito proposto pelo economista canadense Nick Srnicek, que faremos mais esse episódio do podcast O Mediato.

Afinal de contas, o mercado de trabalho digital veio pra ficar, ainda mais no contexto pandêmico? Como funcionam as leis trabalhistas para quem atua nessa área?

O presente e, sobretudo, o futuro do mundo do trabalho no mundo digital serão discutidos hoje. E para nos auxiliar nesta tarefa, recebemos com muita honra e prazer o web designer e engenheiro de software Ângelo Rocha.


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Nascido a partir da música afro-americana na primeira metade do século XX, o rock and roll rapidamente se popularizou entre a juventude e se tornou sinônimo de contestação e rebeldia. O estilo de vida calcado na tríade "sexo, drogas e rock and roll" foi propagado aos sete ventos e se tornou parte do imaginário da cultura pop mundial, alçando ao estrelato figuras como Mick Jagger, Keith Richards, Ozzy Osbourne e Jim Morrisson.

Ao passo em que o estilo musical e seus principais representantes envelhecem, manifestações conservadoras vão sendo percebidas entre os rockers, famosos ou não, e, na era digital, ganham mais visibilidade, causando polêmicas entre fãs da arte e dos artistas.

Trazendo pro contexto brasileiro, o apoio manifesto ao conservadorismo vindo de músicos ligados ao rock, como Digão dos Raimundos, Lobão e Roger Moreira do Ultraje a Rigor coloca em xeque a natureza contestatória e libertária do rock.

É nessa polêmica que vamos adentrar e O Mediato quer saber: o rock é conservador? Ser roqueiro e reacionário é coerente?

É isso que vamos tentar descobrir no episódio de hoje.


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No nosso Brasil brasileiro, o maior país católico do mundo, com 123 milhões de fiéis, o ensino religioso está contemplado pela lei 9394/96, a famosa LDB, a lei de diretrizes e base da educação nacional. A oferta é obrigatória para a escola e optativa para o estudante do ensino fundamental. Na prática, cabe aos municípios e Estados legislar a respeito e às escolas acordar com as famílias como o ensino religioso é incluído na grade curricular, fato que tem levado a uma ampla interpretação do modelo de ensino, assim como ao privilégio de determinados credos frente a outros.

Em alguns estados, como Rio de Janeiro, Acre e Ceará, o ensino religioso confessional nas escolas públicas é garantido por lei. Em outros, a matrícula da matéria é automática e cabe ao aluno retira-la. Em muitas escolas, as crianças e jovens podem ser expostos a situações embaraçosas por se negarem a participar das aulas de religião. Além disso, raramente há alternativas curriculares para quem não curte essa disciplina.

Por essas e outras, o podcast O Mediato quer saber: você é a favor ou contra a oferta de ensino religioso em um estado laico como o brasileiro? Para debater esses e outros pontos, recebemos hoje um convidado especial que manja do tema, o filósofo e professor Gabriel Aquino.


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