4 min

Os estilhaços de dor da pandemia nos poemas de "Era vida e se quebrou‪"‬ O Livro da Semana

    • Livros

A dica de leitura desta semana é um mergulho na experiência poética da professora de língua portuguesa Valéria Paz. No livro “Era vida e se quebrou”, a autora reúne poemas, microcontos de até 50 palavras e nanocontos de até 50 letras. Em todas as formas literárias, dores antigas da autora são atravessadas pelo contexto de enclausuramento da pandemia de Covid-19. Destaca o professor de literatura Rogério Duarte: “Valéria Paz é ácida, irônica e melancólica em frases curtas. Pequenas sentenças de morte em vida, que nos foram dadas em 2020”. Segundo Duarte, também secretário-geral da União Brasileira de Escritores (UBE), emerge da linguagem concisa e intensa do livro um sentimento profundo de perda ou falta. Diante desse confronto, a autora descobre vozes internas ocultas e questiona a capacidade da poesia para capturar os afetos humanos, estilhaçados. “Eu escolhi ‘Era vida e se quebrou’ como livro desta semana porque ainda acredito que é possível catar os cacos por meio da literatura, apesar de tudo”.

A dica de leitura desta semana é um mergulho na experiência poética da professora de língua portuguesa Valéria Paz. No livro “Era vida e se quebrou”, a autora reúne poemas, microcontos de até 50 palavras e nanocontos de até 50 letras. Em todas as formas literárias, dores antigas da autora são atravessadas pelo contexto de enclausuramento da pandemia de Covid-19. Destaca o professor de literatura Rogério Duarte: “Valéria Paz é ácida, irônica e melancólica em frases curtas. Pequenas sentenças de morte em vida, que nos foram dadas em 2020”. Segundo Duarte, também secretário-geral da União Brasileira de Escritores (UBE), emerge da linguagem concisa e intensa do livro um sentimento profundo de perda ou falta. Diante desse confronto, a autora descobre vozes internas ocultas e questiona a capacidade da poesia para capturar os afetos humanos, estilhaçados. “Eu escolhi ‘Era vida e se quebrou’ como livro desta semana porque ainda acredito que é possível catar os cacos por meio da literatura, apesar de tudo”.

4 min