Para dar nome às coisas Natália Sousa
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- Sociedade e cultura
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Oi, meu nome é Natália Sousa, sou jornalista, roteirista, escritora e comunicadora. Viciada em autoconhecimento, conversas profundas e mergulhos internos (mesmo quando desconfortáveis), criei o Para dar Nome às Coisas para ser uma mesa de bar na web. Aqui compartilho histórias que eu vivi e que eu só contaria numa mesa de boteco, no sofá de casa ou num divã de psicanalista - de um jeito honestão e em primeira pessoa. A cada play você vou te guiar por uma viagem sobre medo, fracasso, coragem, recomeço, dor e tudo o mais que atravessa uma vida viva.
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S06EP226 - O que eu digo, o que o outro ouve
Esse dias, eu fui à padaria que eu sempre vou e pedi um suco de morango com laranja. Enquanto eu ainda olhava o cardápio, o garçom voltou com uma pergunta: “você quer açúcar?”. E eu respondi: pouco.
Tempos depois, o suco chegou. No primeiro gole eu fui transportada para semanas atrás em que a mesma cena tinha acontecido. Eu tinha pedido com pouco açúcar, mas veio exatamente como estava agora: muito doce.
Olhei em volta, procurando ele, e fui levantando meu braço para dizer: ‘moço, pedi com pouco, veio com muito’, mas, no meio do movimento, parei. Por que afinal, o que é pouco? Uma colher? Meia? Mas rasa ou cheia? O que é pouco para mim?
Às vezes a gente esquece que não há medidas universais de pouco e de muito. Tudo depende da nossa experiência, do nosso desejo, da nossa trajetória, da nossa expectativa, de tudo isso. É preciso, então, ir mais fundo para entender e se fazer entender. Vale para padarias, vale pra tudo fora dela.
É por aí que vai o episódio dessa semana, cê vem?
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S06EP225 - Autocuidado, escolhas e ser melhor para si
Esses dias eu percebi que não eu queria ir num show que eu tinha comprado o ingresso já fazia alguns meses. Chegou o dia e a vontade não chegou. Fiquei pensando em todas as perdas que eu teria se eu não fosse, tentando encontrar um motivo pra ir, mesmo com preguiça.
Até que uma hora, eu me dei conta: por que eu to adiando uma decisão que eu posso simplesmente fazer? Não é isso a delícia de ser adulto? Poder olhar para as coisas, poder olhar para as vantagens e as desvantagens das coisas, e bancar a nossa decisão? Não é essa a parada que faz a vida ser boa, também?
Saber que você pode escolher, saber que você pode decidir, olhar para as linhas pequenas do contrato que é viver e pensar: ótimo, entendi, quero continuar. Ou ótimo, entendi, vou pular desse barco? Ou ótimo, entendi, vou fazer novas cláusulas nesse contrato?
Cara, tem um monte de coisa que a gente não pode escolher abrir mão. Tem um monte de coisa que tá dada, mas aí quando a gente pode escolher, a gente não escolhe? A gente não escuta?
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S05EP224 - Como dar nome às Coisas?
Esse não é um manual, nem um guia, nem um tutorial sobre como dar nome àquilo que a gente sente. Mas é, certamente, uma lista com quatro coisas que eu faço e que me ajudam muito a entender o que se passa dentro do meu peito. É um episódio para você ouvir toda vez que você se perguntar: o que eu estou sentindo?
Espero que ajude você também.
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S06EP223- A vida se organiza no movimento
Esses dias, eu fui fazer uma viagem a trabalho e na volta perdi o voo. Andando pelo saguão do aeroporto fiquei pensando em tudo que eu poderia ter feito diferente para as coisas darem certo. Para acontecerem como o planejado. Um turbilhão de “e se". Foi então que uma parte de mim disse: o que eu tenho é o que foi, o que eu tenho é o que é agora, e a vida sempre se reorganiza no movimento.
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S06EP222 - Intenção, propósito e sonho
Eu acho que amadurecer é também fazer as pazes com a vida prática. Dar conta de si, lembrar que a batata tá estragando na gaveta da geladeira e que a gente precisa comer mais fruta. É saber que é necessário pensar racionalmente mais vezes do que a gente gostaria porque cuidar de si é uma responsabilidade nossa.
Mas eu acho acho que a gente tem que manter acessa a reivindicação do sonho. A gente precisa reivindicar o lugar do sonhar. Da beleza. Do encantamento. Das listas que só tem uma finalidade: embriagar a gente de beleza. Fazer o nosso coração quase parar de tão bonito que é aquilo que a gente tá vendo. Fazer a gente sentir - no momento presente - que a gente e a vida tá no mesmo lugar.
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S06EP221 - Quando me abro pros encontros
Era a história de uma comunidade que ficava entre duas grandes cidades. As pessoas sempre passavam por lá para chegar a algum lugar, ou para ir para algum lugar, nunca para ficar, exatamente, lá. Mas sempre tinha algum viajante que não sabia disso e decidia passar a noite ali.
Logo, então, indicavam a casa de uma família, onde ele poderia se hospedar desde que contasse o que tinha visto no mundo. Era esse o acordo. Ele teria sopa, uma lareira quentinha, uma cama aconchegante, mas precisaria contar dos maiores bichos que já tinha visto, das piores e melhores noites que já tinha passado na mata, de coisas que ele tinha tremido de medo.
Todas às noites, eles se reuniam em volta da lareira, comiam sopa e ouviam do que acontecia fora, e todo mundo ficava feliz, porque tanto as histórias, quanto a comida nutriam. E era essa a medida, para eles, que ali havia um encontro, Não havia desigualdade.
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Opiniões de clientes
Top!
Muito bom saber que podemos ouvir a Nati pelo podcasts da Apple. Acabou o monopólio do Spotify hahahahahaha. Parabéns!!!
Lindo
O podcast é lindo, leve e me atinge de uma força muito importante.
Esperando a atualização dos episódios aqui
Se eu tivesse seguido um conselho 💭
Vavá, como eu chamo “ Valzinho” meu amigo querido, por volta de mais de 1 ano super me indicou o podcast, e ainda disse: “ Cá, da uma força, ouve aí, você vai gostar, eu sou o editor”.
E minha resposta foi: Poxa que incrível, vou ouvir sim, mas não curto podcast.
Hoje, tempos depois, semanas seguidas acompanhando desde o primeiro episódio, eu só quero dizer obrigada.
Obrigada Valzinho pela semente plantada e obrigada Nat por ser tão incrível ❤️