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Sabemos que, para refrear o aquecimento global, precisamos reduzir drasticamente a poluição. O passo seguinte é utilizar soluções naturais e tecnológicas para capturar o máximo de dióxido de carbono do ar possível. É aqui que entra a Orca, a primeira usina de captura direta do ar e armazenamento em larga escala, construída na Islândia pela equipe da Climeworks, liderada pelo empresário Jan Wurzbacher. Essa usina é capaz de extrair 4 mil toneladas de dióxido de carbono do ar todos os anos. Tendo em mente a acessibilidade e a escalabilidade, Wurzbacher compartilha sua visão quanto ao que virá depois da Orca, o futuro da tecnologia de captura de carbono, e por que essas inovações são cruciais para combater as mudanças climáticas.

Após um bilhão de anos de evolução, os fungos são mestres da invenção e da resiliência. Quais conhecimentos nós podemos extrair de sua longa e notável existência? O micologista David Andrew Quist explora como a biointeligência inata dos fungos, sua propensão à colaboração e incrível habilidade de regeneração podem nos mostrar novas maneiras de pensar sobre problemas complexos -- e talvez guardar o segredo para a sobrevivência da humanidade na Terra.

Os insetos são a chave para a computação inspirada no nosso cérebro? A neurocientista Frances S. Chance acha que sim. Nesta palestra entusiasmante, ela compartilha exemplos de incríveis capacidades dos insetos, como as habilidades de caça precisas e mortais das libélulas e a super força dos escaravelhos africanos, e mostra como a elucidação da misteriosa teia de neurônios em seus pequenos cérebros poderá levar a avanços tecnológicos em computadores, IA e mais.

O trabalho remoto, enquanto redefine o cenário dos locais de trabalho, parece entravado por intermináveis videoconferências que impedem conversas e colaborações fluidas. No século 21, é realmente o melhor que podemos fazer? A antropóloga digital Josephine Eyre defende a adoção do metaverso como um local de encontro imersivo que poderia ajudar a reacender a criatividade e a comunicação.

O Universo que conhecemos, com suas estrelas brilhantes e planetas em órbita, é, em grande medida, feito de elementos que não podemos ver - como a energia escura e a matéria escura - e, por isso, não é completamente compreendido.
Chanda Prescod-Weinstein, física teórica, nos leva na busca pela matéria invisível que molda o cosmos, e explica, com a ajuda de uma nova geração de telescópios, como podemos estar mais perto do que nunca de desmistificar isso. "O Universo é mais 'queer' e fantástico do que parece a olho nu", afirma ela. (Se você quiser ouvir Prescod-Weinstein mais um pouco, ouça o episódio com ela no podcast "The TED Interview".)

O telescópio espacial James Webb é um milagre da ciência e da engenharia modernas. Com um espelho de 6,4 m de diâmetro, banhado a ouro e protegido por um para-sol do tamanho de uma quadra de tênis, é o telescópio mais potente do mundo e a tentativa mais recente da humanidade de responder a perguntas como: "De onde viemos?" e "Estamos sozinhos?" (Foi necessário dobrá-lo como origami para ser lançado no espaço.) John C. Mather, vencedor do Prêmio Nobel e líder da equipe da NASA que construiu o Webb, explica como o telescópio observará as primeiras galáxias que se formaram no universo primitivo, atravessará nuvens de poeira cósmica e gás para revelar o surgimento de estrelas e revelar novos detalhes sobre lugares como Europa e Titã, que poderiam abrigar vida. "Esse telescópio nos revelará grandes surpresas", afirma Mather.