Tet‪ê‬ fstete

Relacionar abuso e Natal pode parecer exagero, mas se lançarmos um olhar aprofundado sobre os temas, veremos a sua íntima relação.

Ao se Encarnar e assumir a condição humana, Cristo se tornou vulnerável, sendo vulnerável, sofreu diversos abusos que culminaram com sua morte.

Por Jesus ter vivido todas essas realidades é que as vítimas de abusos podem recorrer a Ele em seus processos de restauração.

É pela gravidade do assunto que o Papa Francisco tem insistido tanto em que falemos sobre tudo isso.

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Às vezes, algumas pessoas relevam os abusos que testemunham, se omitem diante deles.

Sabem que o padre é abusador, "mas a homilia dele é boa", sabem dos abusos que comete contra uma pessoa, "mas ele resolveu a parte financeira da paróquia", sabem que a superiora comete abusos espirituais, "mas é o jeito dela, coitada", percebem algo de esquisito no comportamento do fundador e que fere as pessoas, "mas ele é que porta o carisma para nós" e esquecem de olhar as coisas pelo lado das vítimas.

Um dos maiores danos causados pelos abusos é no âmbito do relacionamento da vítima com Deus, ou seja, cada vez que silenciamos e permitimos que abusos continuem acontecendo, estamos permitindo que uma pessoa seja ferida ao ponto de, muito provavelmente, não conseguir mais ter uma boa relação com Deus, se afastar da comunidade e optar por uma vida de pecado mortal.

As almas que se perderem como fruto de abusos sofridos em ambiente eclesial e que aconteceram com a anuência daqueles que, sabendo, se omitiram da responsabilidade de freiá-los e de ajudar as vítimas, certamente clamaram por seus culpados.

Aqui nesta terra pode haver impunidade, mas o Justo Juíz e Bom Pastor já disse que, no devido tempo, separará as ovelhas dos cabritos.

Não se engane, não existe homilia bonita, conta em dia ou prédio novo que valha mais do que o bem das vítimas.

Onde existe abuso, a evangelização é defasada.

Era para ser um local de boas relações, era para ser um pelo bem do outros, eram para ser sempre experiências positivas, mas infelizmente não é assim que acontece.

Muitas vezes, pessoas egoístas, narcisistas e imaturas, acabam por fazer um inferno na vida dos irmãos que foram buscar o céu participando de uma comunidade eclesial.

Quando falamos de "cultura de abusos" não estamos querendo colocar a responsabilidade do problema unicamente nos ombros das autoridades, dos padres, bispo, superiores e fundadores abusivos, muitas vezes o comportamento que mantém fértil o solo para a cultura de abusos é o meu modo de me relacionar com os outros, sempre buscando usá-los segundo minhas necessidades, gostos e imaturidade e não reconhecendo neles a pessoa digna de respeito, amor e liberdade que cada um é.

Para combater a cultura de abusos, como o Papa Francisco tanto tem pedido, não basta apontar o dedo na direção de "ele lá que é um abusador", é preciso ter a sinceridade de olhar para si mesmo e para as relações que nutre no cotidiano e analisar se são relações saudáveis ou não.

Sempre há tempo de mudar!

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É preciso conhecer bem o inimigo a ser combatido, dar o nome certo a cada situação abusiva é o começo da luta para que eles não mais aconteçam.

São 5 tipos de abusos que acontecem, infelizmente, em ambiente eclesial e aqui neste vídeo você saberá mais sobre cada um deles.

1. Abusos sexual

2. Abuso de poder

3. Abuso de consciência

4. Abuso espiritual

5. Abuso econômico

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Abusos na Igreja são, infelizmente, uma realidade e nós temos alguns grandes motivos para falarmos do assunto.

O Papa Francisco tem insistido muito em seus discursos, homilias, entrevistas e documentos na necessidade de lutarmos contra uma "cultura de abusos" e construirmos uma Igreja sinodal que combata o clericalismo, a mediocridade e outros comportamentos reprováveis e que servem como terreno fértil para relações abusivas.

Não podemos nos omitir ou silenciar diante da cultura de abusos, o silêncio e a omissão são alimentos para ela.

Onde é falado sobre o assunto, possíveis vítimas são prevenidas e os abusadores têm cada vez menos campo de ação.

💡 O que destrói a Igreja não é falar sobre os abusos, isso faz parte do seu caminho de reparação. O que fere a Igreja é que haja abusos e que eles, tantas vezes, sejam encobertos e silenciados.

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Dom Bosco é o fundador da Família Salesiana.

Para todos nós que fomos chamados por Deus a fazer parte da Família de Dom Bosco é muitíssimo importante que a gente possa o conhecer. Ele não é mais um santo, mais alguém que pode nos inspirar, ele é o nosso Pai e Mestre, aquele que Deus escolheu para cuidar de nós e nos indicar o caminho para o céu.

Para ajudar os filhos espirituais de São João Bosco a terem mais clareza sobre a espiritualidade deixada pelo santo como caminho seguro de santidade, este é o quarto episódio de uma série onde será abordada a importância das boas amizades, das boas leituras e boas práticas para crescer na vida de piedade.

Para dúvidas, comentários ou sugestões, entre em contato pelo instagram: @fstete

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