35 min

Apoio familiar e pole dance enquanto trabalho QUE BARRA! pole dance como respiro na pandemia

    • Performing Arts

Rafael Domingues conversa com Rochele Cambosi que conta que seu primeiro contato com pole foi em 2013, quando ela cursava Geografia e o pole veio como um hobbie. Ela diz que parou por dois anos e retornou em 2018, quando já estava se formando, porém não gostava muito da área e a dança era muito benéfica naquele momento. Em 2019 ela topou se capacitar em pole e começar a ministrar aulas. A família dela era mais conservadora e de classe média baixa, então, não havia um incentivo para que ela fosse artista. Sendo assim, ela optou primeiramente, por uma área que fosse mais aceita por ser mais formal. Rochele fala que toda sua família ainda não entende a dança no pole como uma forma de trabalho, principalmente por dançar de biquíni, explorar a sensualidade, o pole ainda é um tabu na mesa de jantar. Ela conta que existe um respeito da família porque é com isso que ela consegue se manter, pagar suas contas, e diz que o preconceito não vem só da família. Rochele vê também, quando vem de fora da bolha do pole e conta que já teve que falar que era professora de dança e não de pole para evitar discussões desnecessárias.

Dentro do mercado brasileiro de pole, a grande maioria das pessoas, são brancas e Rochele procura sempre pesquisar coletivos, dançarinas negras para conseguir uma representatividade, um incentivo. Rochele conta que o perfil da maioria das strippers são de mulheres negras e quando você pesquisa o pole glamuroso, encontra um perfil Dita Von Teese (pesquisar se o nome ta certo), mulheres brancas com corpos dentro de um padrão. Ela diz que sempre procura ter aula com corpos parecidos com o dela para se sentir confortável dentro da sala de aula, mas ainda é muito difícil encontrar, então, ela tenta sempre divulgar artistas pretos. Rochele ministra aulas a mais ou menos um ano e ela entende que cada pessoa tem uma maneira diferente de aprender pole. Assim, ela tem que adaptar a técnica para ensinar todos, para que a aula seja mais democrática. Para finalizar Rochele fala que gosta de todas as vertentes do pole, cada vertente ajudou ela a construir a sua identidade na dança.

Rafael Domingues conversa com Rochele Cambosi que conta que seu primeiro contato com pole foi em 2013, quando ela cursava Geografia e o pole veio como um hobbie. Ela diz que parou por dois anos e retornou em 2018, quando já estava se formando, porém não gostava muito da área e a dança era muito benéfica naquele momento. Em 2019 ela topou se capacitar em pole e começar a ministrar aulas. A família dela era mais conservadora e de classe média baixa, então, não havia um incentivo para que ela fosse artista. Sendo assim, ela optou primeiramente, por uma área que fosse mais aceita por ser mais formal. Rochele fala que toda sua família ainda não entende a dança no pole como uma forma de trabalho, principalmente por dançar de biquíni, explorar a sensualidade, o pole ainda é um tabu na mesa de jantar. Ela conta que existe um respeito da família porque é com isso que ela consegue se manter, pagar suas contas, e diz que o preconceito não vem só da família. Rochele vê também, quando vem de fora da bolha do pole e conta que já teve que falar que era professora de dança e não de pole para evitar discussões desnecessárias.

Dentro do mercado brasileiro de pole, a grande maioria das pessoas, são brancas e Rochele procura sempre pesquisar coletivos, dançarinas negras para conseguir uma representatividade, um incentivo. Rochele conta que o perfil da maioria das strippers são de mulheres negras e quando você pesquisa o pole glamuroso, encontra um perfil Dita Von Teese (pesquisar se o nome ta certo), mulheres brancas com corpos dentro de um padrão. Ela diz que sempre procura ter aula com corpos parecidos com o dela para se sentir confortável dentro da sala de aula, mas ainda é muito difícil encontrar, então, ela tenta sempre divulgar artistas pretos. Rochele ministra aulas a mais ou menos um ano e ela entende que cada pessoa tem uma maneira diferente de aprender pole. Assim, ela tem que adaptar a técnica para ensinar todos, para que a aula seja mais democrática. Para finalizar Rochele fala que gosta de todas as vertentes do pole, cada vertente ajudou ela a construir a sua identidade na dança.

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