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Conversas conduzidas por Bernardo Mendonça com as mais variadas personagens que contam histórias maiores do que a vida. Ou tão simples como ela pode ser

A Beleza das Pequenas Coisas Expresso

    • Society & Culture
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Conversas conduzidas por Bernardo Mendonça com as mais variadas personagens que contam histórias maiores do que a vida. Ou tão simples como ela pode ser

    Raquel Freire (parte 1): “Há uma parte da população que gostaria de voltar à ditadura fascista. Nem pensem. Somos muitas mais a querer liberdade e democracia!”

    Raquel Freire (parte 1): “Há uma parte da população que gostaria de voltar à ditadura fascista. Nem pensem. Somos muitas mais a querer liberdade e democracia!”

    Entrevista à cineasta e argumentista que acredita profundamente no poder do cinema na construção da liberdade e de mundos novos

    • 1 hr 7 min
    Raquel Freire (parte 2): “Sou uma radical do amor. É através do amor que vivo, que me exprimo, e é a luz que me guia em todas as minhas acções”

    Raquel Freire (parte 2): “Sou uma radical do amor. É através do amor que vivo, que me exprimo, e é a luz que me guia em todas as minhas acções”

    Entrevista à realizadora, que nesta segunda parte, conta um pouco do que poderá ser visto no filme e série “Mulheres de Abril”, com estreia marcada para 2025

    • 40 min
    Joana Vasconcelos (parte 1): “O erro tem de ser superior ao sucesso. Há que ter a coragem para errar. Quase todas as minhas peças começaram por grandes erros”

    Joana Vasconcelos (parte 1): “O erro tem de ser superior ao sucesso. Há que ter a coragem para errar. Quase todas as minhas peças começaram por grandes erros”

    É uma das mais internacionais artistas portuguesas. Durante anos foi conhecida como “a artista do tampão” por causa da obra “A Noiva”, um candelabro feito com 14 mil tampões com que se estreou na Bienal de Veneza, em 2005. Com um percurso de mais de 30 anos, Joana Vasconcelos é reconhecida pelas suas esculturas monumentais e instalações imersivas que andam por todo o mundo. Em 2012 tornou-se a primeira mulher com uma exposição individual no Palácio de Versalhes, em França. Mas não teve autorização para incluir a peça fulcral da sua obra. “Não é possível tampões em Versailhes”, foi-lhe dito. Desde setembro a sua nova exposição “Plug-In”, no MAAT, em Lisboa, já recebeu para cima de 260 mil pessoas, tornando-se a mais vista da história deste museu. Dia 6 de abril celebra-se este feito com uma ‘finissage’, ao longo de 12 horas de atividades. Um dos seus maiores desejos é abrir as portas do AMA, um misto de museu e atelier, em Lisboa, para quem quiser visitar o seu lugar de criação. Ouçam-na aqui nesta conversa em podcast com Bernardo Mendonça
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    • 1 hr 28 min
    Joana Vasconcelos: (parte 2): “A minha sombra existe e é forte. Quanto maior a luz, mais presente está a sombra. Quero libertar-me das minhas sombras”

    Joana Vasconcelos: (parte 2): “A minha sombra existe e é forte. Quanto maior a luz, mais presente está a sombra. Quero libertar-me das minhas sombras”

    Na segunda parte deste podcast, Joana Vasconcelos começa por responder às questões colocadas pela sua amiga e empresária Catarina Portas. Fala da diversidade de pessoas e das muitas mãos mágicas que trabalham nas suas peças, de várias origens e nacionalidades. E conta como Mohamed, um refugiado sírio, costureiro de profissão, passou a fazer parte da sua equipa. Joana fala ainda da sua relação com a fé e a astrologia. E explica em pormenor o projeto “Corpo Infinito”, que coexiste no seu ateliê, de acesso gratuito para toda a sua equipa, com várias atividades e terapias para o bem estar físico e mental.  A artista plástica partilha também quais as músicas que andam na sua cabeça, as próximas obras que está a conceber e em que consiste o seu AMA, um dos seus grandes projetos sonhados, misto de museu e atelier, que deverá abrir as portas a todas as pessoas que queiram visitar o seu espaço de criação. Boas escutas!
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    • 33 min
    Lisa Vicente (parte 1) “Emociono-me sempre a fazer partos. Mas é tão valioso gostar de fazer um parto, como é valioso acompanhar uma mulher que pede uma interrupção da gravidez. Não há coisas mais válidas do que outras”

    Lisa Vicente (parte 1) “Emociono-me sempre a fazer partos. Mas é tão valioso gostar de fazer um parto, como é valioso acompanhar uma mulher que pede uma interrupção da gravidez. Não há coisas mais válidas do que outras”

    Lisa Vicente é uma médica ginecologista, obstetra e sexóloga que trabalhou muitos anos na Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, e apesar de já ter feito mais de mil partos, garante continuar a emocionar-se com cada um. Mas afirma não achar menos válidas as vezes em que ajudou na interrupção voluntária da gravidez. Ou quando atendeu mulheres que sofreram mutilação genital ou foram sobreviventes de violência sexual. “Nenhuma das coisas deve ser considerada mais bonita do que a outra.” Há cinco anos publicou o livro “O Atlas da V.”, como resposta à desinformação sobre os órgãos genitais femininos, ainda envoltos em mistério, até mesmo para muitas mulheres. Em 2023 foi distinguida com o “Prémio Ativa” na categoria de Ciência, “por ser uma militante ao serviço da saúde da mulher”. Nas suas consultas atende mulheres cisgénero, pessoas trans e deixa a máxima: “Incluamos a diversidade como riqueza da sociedade.” 
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    • 1 hr 2 min
    Lisa Vicente (parte 2) “O desafio destes tempos é estarmos mais confortáveis e conhecedores da diversidade dos corpos, das identidades, vivências e capacidades. Incluamos a diversidade como riqueza da sociedade”

    Lisa Vicente (parte 2) “O desafio destes tempos é estarmos mais confortáveis e conhecedores da diversidade dos corpos, das identidades, vivências e capacidades. Incluamos a diversidade como riqueza da sociedade”

    A médica Lisa Vicente começa esta segunda parte da conversa algo emocionada com as palavras deixadas pelo poeta e dramaturgo André Tecedeiro. E começa por responder à questão se os profissionais de saúde são ainda demasiado conservadores e preconceituosos e o que importa mudar e transformar nas mentalidades de quem trabalha na área da saúde. Lisa fala também da sua recente grande mudança de vida, em 2023, ao ter deixado de fazer parte da equipa de obstetras da Maternidade Alfredo da Costa, para escapar à voragem do excesso de trabalho que a consumia demasiado. E dá conta que, por vezes, escolher o incerto é o mais certo nesta vida. Mesmo que essas escolhas signifiquem deixar para trás algumas coisas de que goste, ganhou outras. Lisa comenta ainda este novo cenário político na AR e o que considera importante mudar ou celebrar meio século depois do 25 de abril. E ainda nos dá música e poesia, ao ler dois poemas de André Tecedeiro que lhe entraram na pele. Boas escutas!
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    • 53 min

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