55 Min.

GPeTI CONVIDA JULIANA PARTIKA | DRAMATURGIA INCLUSIVA E ACESSIBILIDADE POD OU NÃO POD?

    • Darstellende Kunst

A convivência com a diferença é essencial para a manutenção de um ambiente democrático, mas é preciso que a diversidade seja um objetivo, um compromisso coletivo, um desejo estruturante, e não um adicional do qual se pode abrir mão, algo a ser “adicionado” a fim de cumprir protocolos.

Na estreia do nosso especial GPeTI CONVIDA, temos a honra de receber Juliana Partyka. Ju é atriz, dramaturga e professora de Arte no Instituto Paranaense de Cegos. É mestranda em Arte pela UNESPAR, formada em Teatro pela Faculdade de Artes do Paraná e especialista em literatura contemporânea e educação especial e inclusiva.

Nesse episódio, o papo passeia pela discussão sobre dramaturgia inclusiva e acessibilidade, partindo da compreensão de que uma plateia nunca é homogênea, que há diferenças subjetivas entre espectadores que superam a categorização simplista de pessoas com e sem deficiências. Falamos de como as ações de acessibilidade não visam a compensar a deficiência, aproximando-a da “normalidade”, mas a ampliar a variedade de estímulos sensoriais, complexificando a experiência autônoma de fruição em arte.  A diversidade torna-se, assim, não apenas a temática do espetáculo, mas é expandida para pensar também a composição da própria plateia.

A convivência com a diferença é essencial para a manutenção de um ambiente democrático, mas é preciso que a diversidade seja um objetivo, um compromisso coletivo, um desejo estruturante, e não um adicional do qual se pode abrir mão, algo a ser “adicionado” a fim de cumprir protocolos.

Na estreia do nosso especial GPeTI CONVIDA, temos a honra de receber Juliana Partyka. Ju é atriz, dramaturga e professora de Arte no Instituto Paranaense de Cegos. É mestranda em Arte pela UNESPAR, formada em Teatro pela Faculdade de Artes do Paraná e especialista em literatura contemporânea e educação especial e inclusiva.

Nesse episódio, o papo passeia pela discussão sobre dramaturgia inclusiva e acessibilidade, partindo da compreensão de que uma plateia nunca é homogênea, que há diferenças subjetivas entre espectadores que superam a categorização simplista de pessoas com e sem deficiências. Falamos de como as ações de acessibilidade não visam a compensar a deficiência, aproximando-a da “normalidade”, mas a ampliar a variedade de estímulos sensoriais, complexificando a experiência autônoma de fruição em arte.  A diversidade torna-se, assim, não apenas a temática do espetáculo, mas é expandida para pensar também a composição da própria plateia.

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