Na Real - Sandra Gioffi Sandra Gioffi

Esta com certeza foi uma das entrevistas mais difíceis para mim, na existência do meu podcast. Várias vezes segurei o choro e respirei, tentando disfarçar para não tirar a concentração do meu convidado. Talvez porque eu não conhecesse a história dele a fundo, ou porque eu esteja vivendo de perto realidades similares nos processos seletivos do @Otrampoeseu nas favelas, talvez porque realmente, sua trajetória, embora com um HOJE feliz, tenha tido sim, um início bem triste.

Filho de uma família pobre, meu entrevistado relata as dificuldades que passaram. Mas o mais incrível é que seu tom e sua visão o tempo todo é bonita e com uma gratidão inabalável. A partir dessa ótica, de honrar e ser grato a todos os problemas e carência socioeconômicos que passou, ele destaca o poder do amor, da criação honesta, da amizade, da solidariedade e da referência do universo feminino (representado pela mãe, a esposa e a filha) na sua vida.

@claudiooliveira, compartilhou na nossa conversa os “segredos”, se podemos assim chamar, de alguém que nasceu com quase nada e chegou em uma posição executiva, em uma das maiores empresas do mundo, falando vários idiomas, com um casamento de cumplicidade, uma filha maravilhosa formada em engenharia na França e uma legião de amigos admiradores.

Parece fácil quando a gente lê ou escuta seu relato. Mas de fato, sua forma de encarar a vida traz essa leveza. A cada detalhe compartilhado, eu reconhecia várias pessoas que tenho encontrado, várias verdades que tenho aprendido sobre o mundo da exclusão social e sobre a invisibilidade de homens e mulheres no lixão social em que são empurrados. E quantos talentos iguais a eles estão lá escondidos, torcendo pela sorte de um dia ter uma oportunidade. Mas talento, no lixão? Sim, “até no lixão nasce flor.”

O segredo? Ouça nossa conversa emocionante e confira esse cara, que se eu não conhecesse a carne e osso, acharia que era uma lenda.

Querido, obrigada por me ensinar e inspirar tanto!
GRATIDÃO

Zal, meu convidado desse podcast foi um presente da parceria da @be_nice_sempre com a @clarobrasil .Ele como agente de mudança valorizado na cultura, interagiu conosco logo nas primeiras conversas com o objetivo de nos dar contexto para nosso trabalho. Mas ao conversar com ele, nós, eu @marciagioffi ficamos hipnotizadas…Com uma comunicação impecável, clareza das ideias e uma incrível humanidade ao se relacionar, ele nos fisgou e virou referência.Zal ou Zalboeno é uma daquelas pessoas viciadas em aprendizado. Não qualquer conhecimento, mas aquele que fundamenta a nossa existência nesse planeta. Dentre tantos aprendizados, ele me mostrou que o meu grande medo de falar de amor nas organizações, com medo de ser acusada de “abraçar árvore”, por exemplo, era bobagem. Citando Agostinho (que amei estudar nos tempos da psicologia), ele trouxe o conceito amar sem medida, a todos e em qualquer lugar.Eu fui uma profissional treinada para esconder o amor, ser pragmática, falar sempre a linguagem do negócio e manter o controle emocional acima de qualquer coisa para não ser criticada no ambiente corporativo. E é claro que isso foi muito positivo na minha carreira. Mas hoje, após interagir com pessoas como o Zal, vejo o quanto é importante ressignificar o ambiente corporativo, pois o amor pelo trabalho, pelo time, pelos pares e pela empresa, que faz parte da sua vida e que lhe proporciona conquistas de várias naturezas, é uma competência que precisamos cultivar. Obrigada Zal, por provocar com tanta maestria o humano que há em mim.Episódio #38: “A filosofia da liderança”

O que nos atraiu foi a diferença geracional de 30 anos de distância, evidenciando a importância de rejeitar a ideia de trabalhar e conviver apenas com os semelhantes.
Meu convidado deste episódio é um profissional notável, inteligente, com formação sólida e habilidades socioemocionais excepcionais - uma verdadeira raridade, em minha opinião. Adam Alves, meu par na Diretoria da GSC, marcou minha vida e carreira com sua leveza, jeito alegre de ver a vida e um toque de responsabilidade “informal”. Sim, atributo de quem entende que os problemas existem para serem resolvidos, mas que o mundo não vai acabar por causa deles. Amo isso!!!
A convivência feliz entre gerações diferentes exige humildade, admiração e um desejo mútuo de aprendizado. É essencial que os mais experientes estejam abertos a aprender com os mais jovens, quebrando o paradigma de que o tempo vivido determina a validade das decisões. Da mesma forma, os mais jovens podem aproveitar o conhecimento adquirido pelos mais experientes para orientar seus próprios caminhos. Acredito firmemente que ENERGIA + VIVÊNCIA = SUCESSO.
O êxito de nossa parceria foi determinado pela aceitação mútua, resultando em amizade e na criação de memórias alegres das experiências e desafios que enfrentamos juntos. Nesta entrevista, compartilhamos o que nos tornou uma dupla bem-sucedida, sendo um exemplo prático de como a pluralidade possibilita complementaridade e conexão humana.
Portanto, não permita que os preconceitos lhe afastem do crescimento. Assista nossa entrevista, avalie a aplicabilidade em sua organização e promova a mudança. Juntos, somos mais fortes e melhores. Acredite. É uma questão de escolha.

“Ser livre é conseguir flutuar entre a diversidade e a multiplicidade, sem perder a própria identidade.” Dimos Iksilara

Quando você iria pensar que um executivo, seu par, dentro do ambiente organizacional faria comentários públicos sobre o bico do seu seio, como indicador da potência do ar condicionado?

Parece coisa de filme? Mas é vida real.

Nesse episódio a gente relata um caso VERÍDICO de assédio moral e sexual entre executivos.

Pode? Claro que não pod! Ouça e compartilhe.

Quanto mais nos unirmos e trouxermos exemplos, mais educação, ética e respeito levaremos ao ambiente corporativo. Afinal, o mundo que queremos melhor depende de nós, e agora!

A missão de ser essencial





As crises humanitárias, sejam elas causadas por conflitos, desastres naturais, pandemias ou outras situações de emergência, são momentos desafiadores que proporcionam uma série de aprendizados essenciais para indivíduos, comunidades, governos e organizações.



Durante o covid-19, eu tive a oportunidade de trabalhar lado a lado com vários profissionais de saúde e ver de perto o valor que eles têm nesse mundo. A vulnerabilidade e fragilidade de cada um de nós, ali despidos de vaidade e dignidade diante desses heróis que abdicam da sua segurança, do momento com a família e até do descanso para nos dar “qualidade de vida, ainda que pequena”.



Nessa minha experiência, dentre tantas pessoas especiais, eu tinha o Renato Bastos ao meu lado. Diretor Enfermeiro de uma das áreas mais importantes, Coordenação de Cuidados Integrados, que cuidava de milhares de pessoas, na sua maioria idosos e com comorbidades, tinha o desafio de “literalmente” liderar seu time na difícil tarefa de salvar vidas.



Incansável e exemplo sempre, esteve no fronte todos os dias, inspirando, orientando, mas acima de tudo promovendo a “humanidade” em cada um dos profissionais do seu time, fazendo com que aquele momento azedo se tornasse um pouco mais doce.



Referência no esforço de educação e gentileza com TODOS, literalmente, acrescentava aos protocolos em revisão diária (desafio da área médica em tempos de pandemia) o seu olhar empático e de respeito.



Com alta habilidade para lidar com conflitos, forte controle emocional, exímia comunicação, inteligência e profissionalismo, ele não faz ideia do quanto impactou a minha vida pessoal (eu vivia um momento de burnout) e me ensinou que o “amar o que se faz” é uma competência e não uma escolha!



Espero que como eu, vocês consigam conhecer em alguns minutos de entrevista, a grandeza desse Ser Humano, chamado Renato.



Rê, tenho certeza que a Catarina, sabia o que estava fazendo, quando escolheu vir nesse mundão, como sua filha.

Um programa que vai compartilhar várias situações reais, esclarecendo se esses casos caracterizam ou não assédio moral e sexual.

Uma forma prática e interativa de aprender e se desenvolver.