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São Paulo precisa dar mais atenção para a crescente população em situação de rua Nabil Bonduki e o Cotidiano da Metrópole - Rádio USP

    • Política

Na edição de Cotidiano na Metrópole desta semana, o arquiteto e urbanista Nabil Bonduki, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, repercute o censo realizado pela Prefeitura de São Paulo, em 2019, e anunciado nesta semana, que confirmou que, nos últimos quatro anos, a população em situação de rua cresceu a uma taxa média anual de 11,5%, saltando de 15,9 mil para 24,4 mil pessoas.

Partindo de uma coluna escrita para o jornal Folha de S. Paulo, Bonduki reforça que os dados divulgados pela Prefeitura podem conter imprecisões, já que grupos como o Movimento da Pop Rua, uma organização que atua na área, “argumentam que o número seria maior, porque muitas ruas não foram contadas”, ou seja, ficaram de fora do Censo.

Além disso, o professor contesta a metodologia utilizada pela empresa Qualitest, responsável pelo levantamento, que, em edições anteriores, ficou sob responsabilidade da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Apesar das falhas, o especialista defende que o censo é importante e confirma a necessidade de se prestar atenção nesse alto crescimento. Para Bonduki, a priorização de políticas públicas na área não tem acontecido. “A Prefeitura tem mostrado preocupação com o tema, mas as iniciativas são muito tímidas”, finaliza.

Na edição de Cotidiano na Metrópole desta semana, o arquiteto e urbanista Nabil Bonduki, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, repercute o censo realizado pela Prefeitura de São Paulo, em 2019, e anunciado nesta semana, que confirmou que, nos últimos quatro anos, a população em situação de rua cresceu a uma taxa média anual de 11,5%, saltando de 15,9 mil para 24,4 mil pessoas.

Partindo de uma coluna escrita para o jornal Folha de S. Paulo, Bonduki reforça que os dados divulgados pela Prefeitura podem conter imprecisões, já que grupos como o Movimento da Pop Rua, uma organização que atua na área, “argumentam que o número seria maior, porque muitas ruas não foram contadas”, ou seja, ficaram de fora do Censo.

Além disso, o professor contesta a metodologia utilizada pela empresa Qualitest, responsável pelo levantamento, que, em edições anteriores, ficou sob responsabilidade da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Apesar das falhas, o especialista defende que o censo é importante e confirma a necessidade de se prestar atenção nesse alto crescimento. Para Bonduki, a priorização de políticas públicas na área não tem acontecido. “A Prefeitura tem mostrado preocupação com o tema, mas as iniciativas são muito tímidas”, finaliza.

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