4 min

“Temos que ser solidários com os entregadores‪”‬ Nabil Bonduki e o Cotidiano da Metrópole - Rádio USP

    • Política

Na edição de Cotidiano na Metrópole desta semana, o arquiteto e urbanista Nabil Bonduki, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, comenta a situação dos entregadores de aplicativos que, no dia 1º de julho, realizaram uma série de manifestações em diferentes cidades brasileiras, reivindicando melhores condições de trabalho.

Para o professor, durante a pandemia, os serviços prestados pelos entregadores foram ainda mais requisitados. Entretanto, a condição de trabalho desses profissionais continua “extremamente precária”. “O entregador de aplicativo é considerado um microempreendedor, então, ele não possui seguro trabalhista, Previdência nem nenhum tipo de garantia de renda”, esclarece Bonduki.

Uma pesquisa realizada pela Aliança Bike, a Associação Brasileira do Setor de Bicicletas, em 2019, revelou que a maioria dos entregadores que utiliza a bicicleta é morador de periferias; são negros, jovens de até 22 anos, que trabalham entre 9h e 10h por dia, todos os dias da semana, sem descanso. A média dos rendimentos é de menos de R$ 1 mil. “Um valor extremamente baixo para a condição de risco que esses trabalhadores passam”, pontua o professor.

De acordo com Bonduki, lutar por direitos é necessário para evitar a precarização ainda maior das relações de trabalho dos entregadores. “E nós, que de alguma maneira nos beneficiamos desses serviços, temos que estar solidários aos entregadores”, finaliza.

Na edição de Cotidiano na Metrópole desta semana, o arquiteto e urbanista Nabil Bonduki, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, comenta a situação dos entregadores de aplicativos que, no dia 1º de julho, realizaram uma série de manifestações em diferentes cidades brasileiras, reivindicando melhores condições de trabalho.

Para o professor, durante a pandemia, os serviços prestados pelos entregadores foram ainda mais requisitados. Entretanto, a condição de trabalho desses profissionais continua “extremamente precária”. “O entregador de aplicativo é considerado um microempreendedor, então, ele não possui seguro trabalhista, Previdência nem nenhum tipo de garantia de renda”, esclarece Bonduki.

Uma pesquisa realizada pela Aliança Bike, a Associação Brasileira do Setor de Bicicletas, em 2019, revelou que a maioria dos entregadores que utiliza a bicicleta é morador de periferias; são negros, jovens de até 22 anos, que trabalham entre 9h e 10h por dia, todos os dias da semana, sem descanso. A média dos rendimentos é de menos de R$ 1 mil. “Um valor extremamente baixo para a condição de risco que esses trabalhadores passam”, pontua o professor.

De acordo com Bonduki, lutar por direitos é necessário para evitar a precarização ainda maior das relações de trabalho dos entregadores. “E nós, que de alguma maneira nos beneficiamos desses serviços, temos que estar solidários aos entregadores”, finaliza.

4 min