55 episodios

O podcast conta histórias de fraudes científicas que geraram grandes prejuízos para a sociedade. E mostra como a própria ciência resolveu esses crimes. O projeto é fruto da parceria entre a produtora audiovisual NAV Reportagens e os jornalistas especializados na área de saúde e divulgação científica Thais Manarini e Theo Ruprecht.

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O podcast conta histórias de fraudes científicas que geraram grandes prejuízos para a sociedade. E mostra como a própria ciência resolveu esses crimes. O projeto é fruto da parceria entre a produtora audiovisual NAV Reportagens e os jornalistas especializados na área de saúde e divulgação científica Thais Manarini e Theo Ruprecht.

    Zonas de sacrifício

    Zonas de sacrifício

    Regiões que ficam perto de grandes indústrias – como mineradoras, petroquímicas, termoelétricas e siderúrgicas – e que, justamente por isso, sofrem com poluição, mudanças socioambientais, desastres ecológicos… 
    Essas são as zonas de sacrifício. E elas estão espalhadas pelo Brasil muito por causa de maquiagem de dados, omissão de órgãos de controle e, no fim, por um abandono de pessoas mais fragilizadas.  
    Neste episódio, fomos a uma zona de sacrifício no Rio Grande de Sul, e também destrinchamos casos em Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. Como controlar essa tendência?

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    Abaixo, as respostas dos citados no episódio:  

    FEPAM

    “A mudança de local da estação de Esteio que integra a Rede Automática de Monitoramento da Qualidade do Ar da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) foi feita após aprovação do órgão ambiental. A avaliação envolveu um estudo de dispersão atmosférica comparativo entre os dois pontos (atual e pretendido) e uma análise de microlocalização. Esta análise consiste na observação das condições do entorno do local sugerido, como a distância em relação a árvores e prédios, e questões infraestrutura e segurança. Não há proibição para troca de local desde que a empresa proponente demonstre e assegure ao órgão licenciador que o novo ponto atende os objetivos de monitoramento previstos em sua Licença de Operação (LO).”




    Inea

    ”O instituto informa que possui mais de 160 estações de qualidade do ar em operação, sendo 71 automáticas e 93 semiautomáticas. Dentre estas, na região de Macaé operam seis estações automáticas e três semiautomáticas. Os dados registrados e estão disponíveis em tempo real no Portal de Qualidade do Ar: https://portalsigqar.inea.rj.gov.br/. Lá, também é disponibilizado diariamente o boletim de qualidade do ar, com os níveis de poluição atmosférica para as regiões do estado do Rio de Janeiro.”




    Prefeitura e secretarias de Macaé

    “A Prefeitura de Macaé informa que o assentamento Prefeito Celso Daniel, localizado em Cabiúnas, possui 200 lotes da reforma agrária. O lote mais próximo do TECAB está afastado a aproximadamente 1900 metros. Compete à Secretaria de Agroeconomia auxiliar as famílias que fornecem a alimentação escolar de Macaé, dentro deste assentamento. O Departamento Agrícola da Secretaria possui resultados de análise química de solos para orientar o manejo da acidez e da adubação. Esses documentos têm o escopo de verificar condições da fertilidade desses solos, e nada além. O órgão ressalta que não faz parte do escopo realizar análises de resíduos em solos ou em alimentos. A gestão de assentamento da reforma agrária é feita pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA. Cada assentamento tem seu próprio plano de desenvolvimento, feito pela entidade. Recomendamos buscar o parecer junto ao INCRA sobre o plano de assentamento.”




    Incra 

    “Entre as atribuições do Incra em relação ao Programa Nacional de Reforma Agrária estão o assentamento de famílias por meio de seleção, liberação dos créditos, assistência técnica aos assentados. No que tange ao controle sanitário da produção cabe aos órgãos municipais e estaduais a fiscalização.”

    • 1h 5 min
    Mineração: a ciência soterrada

    Mineração: a ciência soterrada

    No nosso segundo episódio sobre a mineração em Minas Gerais, você vai conhecer a ciência suja que viabiliza empreendimentos que colocam em risco o ecossistema e a comunidade. E como isso remonta às origens do nosso país e do próprio capitalismo. 

    Guerra de laudos, sistema perito de deslegitimação… por trás de estratégias com nomes técnicos, há muito sofrimento da população local. 




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    Abaixo, as respostas das mineradoras na íntegra.


    Resposta da Vale às 21 perguntas que fizemos sobre temas abordados nos dois episódios:

    “ Agradecemos pelo contato e deixo, abaixo, o link do nosso release divulgado à imprensa sobre o Projeto Apolo por ocasião das audiências públicas.

    No nosso site www.vale.com/imprensa você e equipe encontrarão as nossas informações disponíveis sobre barragens e o trabalho de Reparação em Brumadinho.

    https://vale.com/pt/w/vale-promove-audiencias-publicas-em-santa-barbara-e-caete-do-novo-conceito-do-projeto-apolo/-/categories/985604”




    Resposta da MR Mineração, citada no episódio anterior:

    “Em atenção a solicitação encaminhada ao Fale Conosco em 20 de maio de 2024 (formulário de atendimento online do site e e-mail), viemos através deste e-mail tecer as considerações com relação aos pontos questionados.

    Com relação aos direitos minerários da Mina do Baú, informamos que alguns dos direitos minerários são objeto de arrendamento minerário junto a Vale.
    A MR Mineração informa que desconhece o projeto Baú-Maquiné, mencionado nesta solicitação;
    A MR Mineração não possui previsão de expansão de suas atividades para além das atualmente realizadas;

    Ressaltamos que todas as informações da empresa são divulgadas através de nossos canais oficiais, através do nosso site (www.mrmineracao.com) e, de nossos perfis oficiais no Instagram e Facebook. “

    • 59 min
    O terror das barragens

    O terror das barragens

    A mineração é tão extensa em Minas Gerais que modifica a sua paisagem – e a vida das pessoas. No nosso primeiro episódio sobre o assunto, mostramos que as tragédias de Brumadinho e Mariana escancararam um problema ainda maior: o de como mineradoras dobram a ciência para continuar avançando seus empreendimentos, mesmo que eles tragam riscos para comunidades locais.

    Laudos questionáveis, conflitos de interesse, maquiagem de dados… encontramos tudo isso e mais em uma jornada pelas barragens de rejeitos de Minas.

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    Abaixo, as respostas da assessoria de imprensa da CSN aos nossos questionamentos:
    ”A barragem da mina Casa de Pedra e as demais localizadas em Congonhas estão seguras?
    Sim. A barragem Casa de Pedra e todas as demais estruturas da CSN Mineração são seguras. As Declarações de Condição de Estabilidade (DCE) mais recentes da barragem Casa de Pedra e das outras estruturas foram emitidas em março de 2024, atestando a estabilidade e confirmando ausência de nível de emergência. O registro pode ser consultado no SIGBM Público - Sistema Integrado de Gestão de Barragens de Mineração, da Agência Nacional de Mineração (ANM).

    A companhia abriu concorrência para contratação de um estudo para analisar e identificar oportunidades para a descaracterização da barragem Casa de Pedra, mesmo não tendo obrigação legal para isso, uma vez que essa barragem foi construída pelo método a jusante. Cabe destacar, ainda, que a Companhia não possui histórico de acidentes nessas estruturas desde o início de suas operações, em 1913.

    Desde 2020, a CMIN dispõe os rejeitos de mineração em pilhas secas e tem investido na descaracterização das estruturas a montante. A estrutura mais recente a ser descaracterizada foi a barragem do Vigia. Uma vistoria realizada pela Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM), no último mês de abril, confirmou que a barragem está descaracterizada e, desta forma, não está mais submetida à Lei Estadual nº 23.291/2019 e ao Decreto nº 48.140/2021. Essa estrutura se junta às barragens B5 e Auxiliar do Vigia, num total de três estruturas eliminadas. Resta apenas uma barragem a montante que também já se encontra em obras e será finalizada até 2028.

    Por que são realizados os simulados de rompimento de barragem?
    O simulado faz parte da melhoria contínua do Plano de Ação de Emergência de Mineração (PAEBM), sendo uma ação preventiva que visa orientar as comunidades e trabalhadores como agir no caso de uma emergência envolvendo barragens. Além disso, possibilita avaliar a funcionalidade do sistema de alarme, conforme requisitos e exigências previstos no PAEBM e na legislação vigente.


    Em caso de rompimento real da barragem da Casa de Pedra, os moradores do Bairro Residencial, que fica a cerca de 500 metros da barragem, teriam tempo para escapar em segurança?
    É primordial esclarecer que a Companhia mantém as atividades de gestão da sua segurança das estruturas, como inspeções de campo e manutenções de rotina; avaliação dos dados de monitoramento e resposta da instrumentação; verificação dos fatores de segurança obtidos por meio das análises de estabilidade; videomonitoramento 24h; práticas ao atendimento das legislações estaduais e federais; atendimento aos requerimentos dos órgãos fiscalizadores e acompanhamento e atendimento das recomendações de auditoria para aperfeiçoar cada vez mais o sistema de segurança. Portanto, em caso de risco, a estrutura emite sinais que são avaliados e classificados em níveis de emergência 1, 2 e 3, conforme preconiza a legislação. No caso de agravamento, a evacuação da populaç

    • 57 min
    Trailer - Temporada 5

    Trailer - Temporada 5

    Vem aí a quinta temporada do Ciência Suja!

    Estreia dia 23/05/2024 nos tocadores e no YouTube.


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    • 4 min
    MESACAST - 15 anos da lei antifumo

    MESACAST - 15 anos da lei antifumo

    *Este mesacast também está disponível em vídeo no nosso canal no Youtube*

    A lei antifumo entrou em vigor no estado de São Paulo em 2009 e proibiu o fumo em ambientes internos de qualquer estabelecimento, público ou privado. Na época, a indústria do cigarro fez barulho. Segundo ela, o fumo passivo nem era tão ruim assim e a medida geraria um caos na economia.
    Mas, 15 anos depois, a história se mostrou diferente. Essa iniciativa motivou uma lei federal – que foi implementada em 2014 –, reduziu os índices de tabagismo e, acredite se quiser, até ajudou a aumentar a receita de bares e restaurantes.

    Neste episódio, Mônica Andreis (ACT) e Jaqueline Scholz (InCor) lembram de como o cenário mudou com essa legislação e, acima de tudo, o que ela ensina sobre desafios atuais, em especial envolvendo os cigarros eletrônicos – que, sim, também têm o problema do fumo passivo. O episódio mostra ainda como a indústria do cigarro tem reciclado estratégias questionáveis de comunicação para manter seus lucros.

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    Este episódio teve o apoio da ACT - Promoção da Saúde, que atua na defesa de políticas de saúde pública. O podcast Ciência Suja como um todo é financiado pelo Instituto Serrapilheira, que promove a ciência e a divulgação científica do Brasil.

    • 1h 8 min
    MESACAST - Supercondução de um escândalo

    MESACAST - Supercondução de um escândalo

    *Este mesacast também está disponível em vídeo no nosso canal no Youtube*

    A “supercondutividade”, embora seja um assunto complexo, já está presente no dia a dia – quando você faz um exame de ressonância magnética, por exemplo. Mas o que mais chama a atenção dos cientistas é seu potencial. Se certas limitações fossem superadas, ela poderia revolucionar diferentes áreas (tornando a energia renovável, o transporte público mais eficiente e os computadores muito mais potentes, por exemplo).

    Eis que um pesquisador da Universidade de Rochester (EUA) alegou ter superado aquelas tais limitações – muito ligadas à necessidade atual de materiais supercondutores ficarem em temperaturas extremamente frias. Esse homem publicou dois artigos na prestigiada Nature, nos quais teria conseguido gerar supercondutividade em “temperatura ambiente”. 

    Seria uma revolução, mas na verdade era fraude. Neste episódio, os físicos Leandro Tessler e Débora Menezes nos ajudam a navegar no assunto intrincado da supercondutividade e mostram o tamanho do escândalo que foi revelado. Nesse caminho, a gente entende como a ciência se auto-regula e qual o papel de instituições externas, como o próprio jornalismo, nessa função.  

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    • 1h 3 min

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