Conversas Salgadas Liliana Macedo
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- Society & Culture
Conversas Salgadas, onde o famoso filósofo António Vieira se junta a Telmo Pais, diretamente saído do seu livro, para temperar a sociedade.
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Episódio 4 - Peroração/Epílogo
“(...) e coisa morta não quer Deus que se lhe ofereça, nem chegue aos seus altares.”(Padre António Vieira, Sermão de Santo António aos Peixes) . Que fedor empesta estas ruas. Quer-nos parecer que isto já deu o que tinha a dar e o produto não é fresco. Que se faz com aquilo que já não é consumível ou de valor? Bem, pelo menos os nobres decompositores não rejeitam a matéria e aproveitam o que a terra lhes dá.
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Episódio 3 - Afinal ainda há coisas a expor
“(...) o que me espanta é que pesquem tanto, e que tremam tão pouco. Tanto pescar e tão pouco tremer!” (Padre António Vieira, Sermão de Santo António aos Peixes). Ó freguesa venha daí que hoje é de graça e tão engraçado que é! Veja lá que grandes estes peixinhos, com tanto para dar… pena é que cheguem à brasa e encorrilhem! Come-se uns tantos mais que pode ser que engane a fome.
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Episódio 2 - Exposição e confirmação
“O leme da natureza humana é o alvedrio, o piloto é a razão; mas quão poucas vezes obedecem à razão os ímpetos precipitados do alvedrio?” (Padre António Vieira, Sermão de Santo António aos Peixes) . Carne vs Mente? E que tal mente aliada à carne? No menu de hoje temos dilema frito no espelho, coberto de sumo de vaidade. Maravilha, dizemos nós.
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Episódio 1 - Exórdio
“Vós sois sal da terra” (Padre António Vieira, Sermão de Santo António aos Peixes).
Amanha a mente ao som de conversas salgadinhas, diretamente saídas das Salinas de Aveiro. Parece que o sal já não é o que era e a comida fica desenxabida. Na conversa de hoje, procuramos um melhor tempero, um que lave a boca desse sabor a des(ilusão) que os dias nos trazem.