Vera Magalhães - Viva Voz CBN
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Análise e o contexto dos principais fatos do dia a dia.
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Setor financeiro quer que Haddad seja no cargo apesar de crise com desoneração
Em evento com bancos privados brasileiros, o presidente da Febraban reforçou, nesta sexta-feira (14), o apoio dos banqueiros ao ministro da Fazenda. Segundo a comentarista Vera Magalhães, 'sangria' de Haddad estancou momentaneamente' e, para o grupo, ele é o mais próximo que existe de uma preocupação fiscalista dentro do leque de opções do PT: 'Pode ser até ruim com ele, mas é muito pior sem ele.' A jornalista ressalta ainda contribuição para a imagem do ministro de consonância da ministra Simone Tebet, que contou com o beneplácito do setor nas eleições presidenciais.
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Com governo vendido, omisso ou conivente, pautas-bombas mostram que quem dá as cartas é Lira
No Viva Voz desta sexta-feira (14), Vera Magalhães exemplifica a submissão do Planalto ao Legislativo com aprovação da urgência do projeto de lei que equipara o aborto após a 22ª semana de gravidez a um homicídio, em aceno do presidente da Câmara à base bolsonarista. Para a comentarista, situação complicada exige 'bem mais do que a lábia do presidente' na articulação política: é necessário definir com quais partidos o governo pode efetivamente contar.
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Lula deveria ser mais zeloso e não demonstrar não dar a mínima para tema da corrupção
Vera Magalhães repercute as declarações de Lula sobre o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, indiciado pela PF por organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Segundo a comentarista, a fala de Lula mostra 'displicência' com o assunto. 'Esse é o presidente da República, falando de um ministro de Estado, deveria zelar mais. Afinal de contas, é dinheiro público que está em discussão, então o presidente deveria ser mais zeloso ao tratar deste assunto e não demonstrar que não dá a mínima para o tema da corrupção', argumenta.
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Após sofrer derrotas, Haddad reforça aliança com Tebet para mostrar coesão da equipe econômica
Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, do Planejamento, Simone Tebet, falaram, nesta quinta-feira (13), em rever as despesas do governo. Segundo Vera Magalhães, Haddad tenta reforçar aliança com Tebet para mostrar que a equipe econômica está coesa e debelar boatos de desgaste. 'É um discurso que ainda não tem amparo nem em medidas, nem em aval do presidente da República e nem em propostas efetivas de controle de gastos', afirmou.
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Na mesma fala, Lula defende explorar petróleo na Margem Equatorial e combater mudanças climáticas
Em encontro com líderes internacionais, o presidente brasileiro ‘nunca foi tão explícito’ ao defender projeto que engloba extração de petróleo na foz do Rio Amazonas, mas alertou para catástrofes climáticas como ocorreu no Rio Grande do Sul. A comentarista Vera Magalhães analisa, então, a dualidade no discurso, e afirma que, apesar de Lula estar alinhado ao que sempre pregou em relação à exploração de recursos minerais, isso não condiz com fala de ‘quem está totalmente ciente da gravidade e da premência da crise ambiental e climática’.
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Devolução de MP veio como onda e derrubou esforços para retomar governabilidade
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, devolveu a MP PIS/Cofins, enviada pelo governo como forma de compensar a desoneração da folha de pagamento. Segundo Vera Magalhães, esta devolução é um 'dessabor tremendo', em um momento em que o governo tentava se movimentar para retomar o controle da articulação política. 'Veio como uma onda e derrubou todos os esforços para retomar a governabilidade', afirmou.