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O podcast Peças Raras foi criado em 2006 pelo professor e radialista Marcelo Abud.
Áudios que contam a história do rádio e entrevistas com comunicadores são a base dos episódios.
Aqui, vamos publicar alguns conteúdos que valem ser lembrados.
Siga na sintonia!

Peças Raras - 24h em sintonia com voc‪ê‬ Peças Raras

    • History

O podcast Peças Raras foi criado em 2006 pelo professor e radialista Marcelo Abud.
Áudios que contam a história do rádio e entrevistas com comunicadores são a base dos episódios.
Aqui, vamos publicar alguns conteúdos que valem ser lembrados.
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    #303 Slam da Guilhermina e o Microfone Aberto

    #303 Slam da Guilhermina e o Microfone Aberto

    O Slam da Guilhermina acontece há 12 anos.
    A batalha de poesia falada chegou à edição nº 300 neste sábado, dia 28 de junho de 2024.
    Aqui, você acompanha o aquecimento para a competição, quando acontece o Microfone Aberto. As pessoas que não se inscrevem para o Slam podem ler suas poesias também.
    Acompanhe!


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    • 25 min
    #302 Interferência: Música e Alegria Kolynos, com Estevam Sangirardi

    #302 Interferência: Música e Alegria Kolynos, com Estevam Sangirardi

    Esta edição do Interferência foi ao ar originalmente em 8 de junho de 2013 pela Rádio Bandeirantes.



    O quadro, produzido por mim para o "Você é Curioso?", da Rádio Bandeirantes, traz Música & Alegria. A atração criada em 1964, quando Estevam Sangirardi trabalhava na gravadora Odeon, ficou 10 anos no ar.

    Na sequência, uma singela homenagem a J da Silva Vidal, falecido na noite de 5 de junho. Dele, ouvimos um trecho do programa Brasil de Todos os Canto, com pesquisa e apresentação do radialista para o Projeto Minerva.


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    • 15 min
    #301 80 anos de Chico Buarque: conheça Julinho de Adelaide

    #301 80 anos de Chico Buarque: conheça Julinho de Adelaide

    Em setembro de 1974, o jornal Última Hora de Samuel Wainer apresentou uma entrevista exclusiva com
    Julinho da Adelaide. Conduzida por Mário Prata e Melchiades Cunha Jr., a conversa foi gravada e hoje é um dos mais interessantes registros daqueles anos
    de chumbo. Para você entender um pouco melhor do que estamos falando, acompanhe o depoimento do jornalista e escritor Mário Prata publicado em 1998 no site
    oficial de Chico Buarque:  

    “Eu me lembro até da cara do Samuel Wainer
    quando eu disse que estava pensando em entrevistar o Julinho da Adelaide para o jornal dele. Ia ser um furo. Julinho da Adelaide, até então, não havia dado
    nenhuma entrevista. Poucas pessoas tinham acesso a ele. Nenhuma foto. Pouco se sabia de Adelaide. Setembro de 74.

    - Ele topa?
    - Quem, o Julinho?
    - Não, o Chico.O Chico já havia topado e marcado para aquela noite na casa dos pais dele, na rua Buri. Demorou muitos uísques e alguns tapas para começar. Quando eu achava
    que estava tudo pronto o Chico disse que ia dar uma deitadinha. Subiu. Voltou uma hora depois.Lá em cima, na cama de solteiro que tinha sido dele, criou o que restava do personagem.
    Quando desceu, não era mais o Chico. Era o Julinho. A mãe dele não era mais a dona Maria Amélia que balançava o gelo no copo de uísque. Adelaide era mais de
    balançar os quadris.
    Julinho, ao contrário do Chico, não era tímido. Mas, como o criador, a criatura também bebia e fumava. Falava pelos cotovelos. Era metido a entender de tudo.
    Falou até de meningite nessa sua única entrevista a um jornalista brasileiro.
    Sim, diz a lenda que Julinho, depois, já no ostracismo, teria dado um depoimento ao brasilianista de Berkely, Matthew Shirts. Mas nunca ninguém teve
    acesso a esse material. Há também boatos que a Rádio Club de Uchôa, interior de São Paulo, teria uma gravação inédita. Adelaide, pouco antes de morrer, ainda
    criando palavras cruzadas para o Jornal do Brasil, afirmava que o único depoimento gravado do filho havia sido este, em setembro de 1974, na rua Buri,
    para o jornal Última Hora.
    Como sempre, a casa estava cheia. De livros, de idéias, de amigos. Além do professor Sérgio Buarque de Hollanda e dona Maria Amélia, me lembro da Cristina
    (irmã do Julinho, digo, Chico) e do Homerinho, da Miucha e do capitão Melchiades, então no Jornal da Tarde. Tinha mais irmãos (do Chico).
    Tenho quase certeza que o Álvaro e o Sergito (meu companheiro de faculdade de Economia) também estavam.Quem já ouviu a fita percebeu que o nível etílico foi subindo pergunta a resposta. O pai Sérgio, compenetrado e cordial, andava em volta da mesa folheando uma enorme enciclopédia. De repente, ele a coloca na minha frente, aberta. Era em alemão e tinha a foto de uma negra. Para não interromper a gravação, foi lacônico, apontando com o dedo:- Adelaide.Essa foto, de uma desconhecida africana, depois de alguns dias, estaria estampada na Última Hora com a legenda: arquivo SBH. Julinho não se deixaria fotografar. Tinha uma enorme e deselegante cicatriz muito mal
    explicada no rosto.
    Naquelas duas horas e pouco que durou a entrevista e o porre, Chico inventava, a cada pergunta, na hora, facetas, passado e presente do Julinho. As informações jorravam. Foi ali que surgiu o irmão dele, o Leonel (nome do meu
    irmão), foi ali que descobrimos que a Adelaide tinha dado até para o Niemeyer, foi ali que descobrimos que o Julinho estava puto com o Chico:- O Chico Buarque quer aparecer às minhas custas.Para mim, o que ficou, depois de quase 25 anos, foi o privilégio de ver o Chico em um total e super empolgado momento de criação. Até então, o Julinho era apenas um pseudônimo pra driblar a censura. Ali, naquela sala, criou vida.
    Baixou o santo mesmo. Não tínhamos nem trinta anos, a idade confessa, na época, do Julinho.Hoje, se vivo fosse, Julinho teria 55 anos (em 1998, quando o texto foi escrito). Infelizmente morreu. Vítima da ditadura que o criou.


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    • 13 min
    #300 Slam Interescolar no Pois é, Poesia

    #300 Slam Interescolar no Pois é, Poesia

    Na última quarta-feira, 12 de junho, estreou o programa Pois é, Poesia: Arte no Plural, no youtube.com/@PoisePoesia .
    Entre muitas das atrações, a primeira edição abre com Reynaldo Bessa‪ entrevistando o curador do Prêmio Jabuti 2024, Hubert Alquéres.
    Aqui, você confere um dos quadros do programa, o Fazendo Arte, que, na estreia, traz uma matéria sobre a conquista do Jabuti pelo fomento à leitura do Slam Interescolar SP.

    Conheça mais sobre o Slam Interescolar no episódio desta semana do podcast do Instituto Claro, disponível no Spotify ou neste link: https://www.institutoclaro.org.br/educacao/nossas-novidades/podcasts/estudantes-debatem-racismo-depressao-e-homofobia-em-slam-interescolar/


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    • 9 min
    #299 Maria Homem e o que é ser mãe (ou não querer ser) na modernidade

    #299 Maria Homem e o que é ser mãe (ou não querer ser) na modernidade

    Maria Homem é mãe de um menino que atualmente está com 14 anos. Mesmo após a maternidade, a psicanalista continuou atuando como pesquisadora, professora,
    escritora e palestrante. De acordo com ela, a mulher do século 21 vive entre o desejo de liberdade de suas próprias escolhas e a expectativa de uma sociedade
    que ainda vê seu corpo como feito essencialmente para criar um outro ser.

    “Então a gente tem ou Eva pecadora, fonte da tentação, ou todas as santas, as mártires, Madre Teresa, aquelas que vão ser o protótipo da abnegação, do sofrimento, da alta dedicação aos filhos, à família, ao seu homem. É toda uma narrativa de sacrifício. Se ela, por acaso, não obedece a
    esse paradigma, ela é então culpada de ter prazer, culpada de gozar, de usufruir”, analisa.

    A psicanalista refuta uma ideia oriunda da cultura machista e de crenças da sociedade de que a mulher deve deixar sua feminilidade e projetos de lado, ao se tornar mãe. 

    “Eu quero poder pensar, falar, cantar, andar, fazer sexo,
    passear, ler, escrever, pintar e bordar. Então eu não posso viver com o ser grudado no meu peito e no meu colo - nem um, nem dois, nem três - o tempo inteiro. Por mais que a mim, pessoalmente, me dê muito prazer também a relação com os outros, mas também dizer, ‘ó, agora está bom’. Isso é um conflito diário, isso é uma batalha contínua”.

    Direito de escolha

    Maria Homem também avalia os avanços na sociedade atual. Apesar de ainda haver uma forte resistência à ideia da liberdade das mulheres sobre seus próprios corpos, ela aponta que hoje já há mais naturalidade para lidar
    com questões que podem envolver a frustração de ser mãe ou de movimentos daquelas que não desejam ser mães.

    “Eu não tenho dúvida de que essa é uma das grandes quebras muito recentes que a gente está vivendo. Isso é uma virada, sobretudo século 20/21, a ousadia de você dizer, por exemplo, ‘não estou feliz, isso é um saco,
    isso é fonte de angústia, tive depressão pós-parto’. É um tabu dizer isso, mas acho que já foi mais do que hoje. Tanto que a gente tem um movimento que tem
    nomes interessantes, né? Childless, Child free, ‘livres de criança’ ou ‘sem criança’”.


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    • 9 min
    #298 Como nasceu o jingle de Cobertores Parahyba "Já é hora de dormir"

    #298 Como nasceu o jingle de Cobertores Parahyba "Já é hora de dormir"

    Nesta edição, acompanhe um depoimento do saudoso Mario Fanucchi, que conta como nasce a ideia de criar a música "Já é hora de dormir", que ficou posteriormente conhecido como jingle de Cobertores Parahyba.

    Ainda no episódio, o radialista de Belo Horizonte Edu Malaveia relembra como essa vinheta da TV Tupi foi utilizadas em todos os veículos das Emissoras Associadas de Assis Chateaubriand, seguida de "Acalanto", música composta por Dorival Caymmi para Nana Caymmi.


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    • 11 min

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