Por Zeus, Sócrates‪!‬ Fernando RR

Ei pessoal, nesta 2ª feira não teremos programa, mas em breve teremos novidades. Aguardem e nos acompanhem em nossas redes sociais @porzeussocrates

De todos os eventos que podem lhe ocorrer, um é o mais certo: você morrerá. Haverá um momento, cedo ou tarde, que seu corpo fenecerá e você deixará de existir. Para muitas pessoas essa é uma perspectiva terrível, assustadora ou, no mínimo, infeliz. Epicuro, um filósofo grego do período helenista, pensava o oposto. "A morte", ele dizia, "não é nada, nem para os vivos, nem para os mortos, já que para aqueles ela não existe, ao passo que estes não estão mais aqui". Mas será mesmo que não há nada de terrível na morte? Não deveríamos considerar uma lástima que alguém partiu quando ainda havia tanto a aproveitar na vida? Por outro lado, se alguém está morto e, portanto, não mais existe, como algo poderia ser para ele ruim? Essas são as mórbidas questões que Adelino, Eduardo, Fernando e Vítor discutem neste episódios.

Ética, moral, dever, valor, certo, errado, bom, mau... Palavras que certamente fazem parte de nossa vida, mas que, não raramente, tratamos de forma irrefletida e sem cuidado. A ética filosófica tenta esclarecer e traçar distinções importantes a respeito desses conceitos e para isso dedica uma parte de seus esforços ao debate sobre "Metaética". E é esse palavrão que dá o tom do nosso episódio. Adelino, Bruno, Eduardo e Fernando discutem um problema metaético clássico: a abrangência dos valores. Serão os valores universais ou relativos? Certo e o errado podem variar de cultura a cultura ou somos capazes de descobrir padrões universais de justificativa moral? Podemos falar em progresso moral? Como lidar com a variação cultural? E a tolerância? O que parece um debate inicialmente simples, se desdobra em uma discussão que envolve filosofia, história, antropologia e visa elucidar o que realmente queremos dizer quando usamos termos morais. Vem pensar com a gente essa questão!

Todo dia eu acordo e faço (quase) tudo sempre igual. Eu, a mesma pessoa todos os dias. Mas o que significa dizer que eu sou a mesma pessoa que eu era ontem, que eu era no ano passado, ou ainda, que eu era quando criança? ⁣⁣
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Certamente as células que compõem o meu corpo já não são as mesmas. Também minhas ideias e pensamentos mudam com o tempo. Como podemos dizer, portanto, que eu sou a mesma pessoa que fui quando criança e que serei o mesmo quando estiver em minha velhice? Em outras palavras, como posso garantir que esses diferentes momentos são momentos de uma mesma pessoa, sempre idêntica ao longo do tempo? ⁣⁣
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Estas indagações filosóficas constituem o tema da identidade pessoal. Talvez eu seja a pessoa que sou por causa do meu organismo biológico, talvez por causa dos meus pensamentos e de minha sensação de ser sempre o mesmo, talvez ainda porque eu sou o autor da história da minha vida, ou quem sabe, por fim, porque eu possuo uma essência imutável (alguns dirão, uma alma) que assegura a minha identidade ao longo da vida.⁣⁣
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Neste episódio, Adelino, Bruno, Eduardo e Vitor refletem sobre possíveis respostas a problemas aparentemente tão simples como o conceito de pessoa e as condições necessárias para a identidade pessoal ao longo do tempo. São discutidos também casos de ficção científica, mas sempre com um olho na importância prática de tudo isso.⁣⁣
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Aproveitem!⁣

Novo episódio já está no ar, e o assunto desta semana é melhoramento humano. 



Em uma primeira aproximação, as técnicas de melhoramento humano são técnicas que de alguma forma alteram para melhor a forma ou a condição de um ser humano para além do que é necessário para restabelecer ou manter a saúde. ⁣⁣

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Mas será que todas as técnicas que fazem isso devem ser chamadas de melhoramento humano? O que dizer da educação, de óculos, da ingestão de café ou da roupa de Neoprene para nadar mais rápido? Será que são intervenções do mesmo tipo que selecionar determinados genes para um futuro filho ou tomar determinados medicamentos para aumentar o desempenho cognitivo em provas? Além disso, devemos permitir, eticamente e como sociedade, o uso desse tipo de técnicas pelos cidadãos? Não seriam elas uma forma de interferir na natureza humana? O que fazer com a provável desigualdade que resultaria de alguns terem acesso a mais técnicas desse tipo do que outros? ⁣⁣

Estas são algumas das questões filosóficas que o melhoramento humano suscita e que Adelino, Eduardo, Fernando e Vitor discutem neste novo episódio. Confiram! ⁣⁣

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Gosto se discute ou existe algum critério de avaliação artística que não seja subjetivo? ⁣⁣

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Neste episódio de Por Zeus, Sócrates! fazemos uma introdução à estética, uma área da filosofia que muitas pessoas desconhecem. Da literatura à música, das artes clássicas à popular, temos muitos e diferentes tipos de artes e que estão disponíveis para apreciação das pessoas: como pensar que existe um padrão que possibilite avaliar produções tão diversas?⁣⁣

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Carol, Vitor e Fernando se adentram nas questões, que vão desde Kant até posições contemporâneas, sem deixar de lado como que aspectos culturais interferem na formação do gosto. No final do episódio, ainda abordamos, mesmo que rapidamente, o funk e a cultura do pixo enquanto manifestações artísticas.⁣⁣

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Imagem: obra A fonte, de Marcel Duchamp.⁣ Link do episódio na bio, ou nos principais players de podcast.

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