Segunda da Poesia Alexandre Rössmann

Alexandre Rössmann apresenta " Caminhar!  ", no Episódio 08 da Temporada 01 da " SEGUNDA DA POESIA ".  

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Com absoluta certeza, não tentamos copiar nada já existente na literatura como Clarice Lispector, Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles, Fernando Pessoa ou Cora Coralina e nossa locução não visa copiar a nossa ilustre atriz Fernanda Montenegro. A nossa poesia é algo da alma, mais similar com o trabalho do Bráulio Bessa (do Encontro com Fátima Bernardes).   Aqui no Estúdio Curió você encontrará também interpretações de samba, aula de violão, covers de voz e violão, participações de diversos companheiros de jornada da música e da poesia.  

Poema: Caminhar!

Escrito em Dez/2020 por Jucelio Maria



CAMINHAR!



Acreditar em você mesmo é nunca parar...

É esperar fazendo o seu melhor!

É Entender que perto e longe são dimensões transitáveis. 

Superadas com suor

alegrias 

lágrimas 

e sacrifícios!

É  olhar pra frente 

até os olhos se encherem de sonhos,

e o coração de vontade

de voar...

É ter paciência e 

tolerância porque 

nem tudo é do jeito 

e na hora 

que se quer! 

Entre o ideal e o real existe  o possivel

e o agora!

O impossível demora 

um pouco mais. 

Mas chega!



Jucelio Maria



Feliz 2021 , que ele seja mais Promissor!

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Alexandre Rössmann apresenta " Se eu fosse um pássaro ", no Episódio 07 da Temporada 01 da " SEGUNDA DA POESIA ".  

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Poema: Se eu fosse um pássaro 

Escrito em 23/Dez/2020 por Alexandre Rössmann  



SE EU FOSSE UM PÁSSARO

Se eu fosse um pássaro, 

seria do tipo que voa em par; 

voar sozinho me parece muito solitário.  

Se eu fosse uma ave, 

seria a menor delas; 

aquela que representa o meu tanho real para Deus.  



Se eu fosse um passarinho, 

lembraria que não é possível elevar perpetuamente, 

recordaria que sempre descemos.  



Se eu fosse um pássaro, 

me extasiaria toda manhã com o nascer do sol; 

viveria confortavelmente  

no Céu e na Terra; 

perceberia que ao início de todo vôo, 

antes do bater das asas, 

há uma queda; 

entenderia que o ar é duro 

quando abro as asas; 

e que o medo de cair está 

na breve sensação antes de abrir as asas.  



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Alexandre Rössmann apresenta " Sabor da Vida ", no Episódio 06 da Temporada 01 da " SEGUNDA DA POESIA " com a poesia de Raquel Campanate.  

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Poema: Sabor da Vida 

Escrito em Dez/2020 por Raquel Campanate  

SABOR DA VIDA   

Cada pedaço de silencio ardido 

Vai ceder espaço para um sopro colorido 

 Vou renovar a minha vida  

Bebendo da fonte que brilha   



Tudo mover-se-á  

Em redemoinhos espirais  

Rodopiando far-se-á   

Luz sobre as sombras dos meus ais   



Ainda assim, vai querer ficar  

Aquele ser partido Desejará sair vencido 

Mas não fora para isso nascido  



O firmamento deslocar-se-á  

Sangrando  

Ferindo   



Vai remover cada vestígio partido  

Dançando pelo caminho  

Unindo as partes   

No encontro daquelas que nunca foram metades  



Todo silencio será dissolvido  

Durante o trovejar embrutecido  

Reconhecidos iguais em essência  

Se tornam uníssono   



Não há nada no caminho que seja duplo  

Nem dois do eu  

Tampouco caminho e caminhante  

Menos ainda você e eu    



Sem eu nem mim  

Sem inspiração e exalação  

Apenas um pulsar  

De um único coração   



Que abre e fecha 

Que bate e movimenta essa teia 

Exalando o perfume que tudo vivifica  

Esse Amor que a tudo saboriza   



E que por Ele desejamos nascer 

Para sonhando relembrar

Ate que sonhando despertamos

De que nunca saímos de lá

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Alexandre Rössmann apresenta " Educação ", no Episódio 05 da Temporada 01 da " SEGUNDA DA POESIA ".



Educação  

Nascemos e começamos o processo de educação 

Ainda em tenra idade iniciamos a lapidação 

Uma pedra bruta em que cada sentimento é uma explosão 

Como a maior pedra da sua imaginação

Vindo de muito alto e estourando no chão 

E toda essa brutalidade cabendo na palma da mão.  



Crescemos um pouco e aprendemos logo o não 

Causando em nós a maior frustração. 

É não comendo; é não brincando para a nossa proteção. 

Aquilo que não é não, é sim. Temos compreensão? 

Acho que não.  De repente temos liberdade de ação, 

Movimentos de joelhos e mãos, 

Ganhamos força e disposição 



E cada desafio é como um livro de ficção. 

Na escola temos a primeira lição: 

Conviver com as pessoas com fraternidade e união. 

Além de sopa de letrinhas, brincadeiras e numeração.  

E o mundo gira sem interrupção, 

Embora agora de hormônios é a explosão.

Fica mais complicado entender o coração, 

Tomamos atitudes sem razão. 

Uma mistura de drama, comédia romântica e ação. 

Você quer viver tudo em um dia e no outro não. 

O primeiro amor surge como uma torpe paixão.

 O beijo, o abraço, a descoberta e o tesão. 

Tudo normal, pois somos humanos. Não é não?  



Vestibular, faculdade e mais educação.

Eu sei que isso é para parte da população, 

Embora devesse ser para toda a nação. 

Mas deixe-me sonhar em vão, 

Porque espero que a Terra deixe de ser de prova e expiação, 

E, finalmente, entre na completa regeneração, 

Onde o mal é tratado com respeito de irmão, 

Sabendo que todos um dia terão que e irão 

Passar por todo tipo de luta para a própria evolução.  



Acordar todo dia com coragem e devoção,

Ir trabalhar resignado e sem reclamação. 

Talvez não estejamos nesse ponto, mas tem correção. 

Bons hábitos, reforma íntima e exercícios são 

Uma boa fórmula de equilíbrio e iluminação. 

Se adicionarmos uma boa dose de meditação, 

Unida à vigilância, à prece e à oração, 

Tenho certeza que teremos do nosso lado a razão e a emoção.  



Quanto a mim, estou iniciando a minha lição, 

Em que o amor do Cristo e sua exemplificação

 É ínfima semente de amor no coração. 

Sinto-me como o bebê no primeiro refrão*, 

Iniciando meus passos, engatinhando na evangelização, 

No colo do Pai e com meu Anjo Guardião.  



*licença poética do termo refrão para a primeira estrofe da poesia. 

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Alexandre Rössmann apresenta " Quietude ", no Episódio 04 da Temporada 01 da " SEGUNDA DA POESIA " com o poema de Fabrício Nogueira.  



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Poema: Quietude 

Escrito em 2020 por Fabrício Nogueira  



Quietude (2020)   

Pois é, realmente não temos mais o tempo que passou. 

Mas isso é outra história.  

O bom da vida é poder transformar nossas angústias em vitórias.   

De um desses encontros casuais,  momentos viraram vida. 

E nem sempre ela é assim, tão colorida.  

Eu me recordo de cada instante, 

Logo eu; as vezes pluma, as vezes lambada de serpente,  

me vi de repente em sérios apuros. 

Doida pra pular os muros que me espremiam.  

Nada disso importa, 

A ele doei tudo que havia e ainda há de mais puro em mim.  

O choro pôs fim ao medo.  

E hoje, nas horas de quietude, 

busco só o afago de teu colo

É ali que eu quero estar.  



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Alexandre Rössmann apresenta " Andarilho na Contramão ", no Episódio 03 da Temporada 01 da " SEGUNDA DA POESIA " com o poema de Guilherme Grape.  

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Poema: "Andarilho na Contramão" Escrito em Nov/2020 por Guilherme Grape  

Andarilho na Contramão 

Perdão, entrei no lugar errado 

Não, tá aqui, esse é o endereço 

Essa é a rua que procuro: "Rua do Mundo" 

Tão estreito, escuro, confuso... 

Volto? Ou fico? 

Fico... inseguro 

Mas fico (rapaz, mais convicção!) 

ok, ok, eu fico... (convicção, paixão, exclamação!!!) 

ahhh, eu fico!!!!!! Eu me entrego!!! Eu luto!!!! 

Sim, digo a mim mesmo que fico.... 

Estou louco de razão? 

Ou minha razão enlouqueceu? 

Responde mundo vasto Mundo meu?... 

Quem sou eu? 

Andarilho na contramão 

Da rua do medo e da paixão?!!!...  

Poesia de Guilherme Grape 

Escrita em Nov/2020  



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