55 min

Gente Conversa #41 | Vozes indígenas Gente Conversa

    • Culture et société

2023 tem sido um ano importante para os povos indígenas no Brasil. É a primeira vez que o país tem um Ministério dos Povos Indígenas. É a primeira vez que a presidente da Funai é uma mulher indígena. Em abril, pela primeira vez, celebramos oficialmente o Dia dos Povos Indígenas, e não o Dia do Índio.

Em agosto, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou dados do Censo Demográfico 2022 que mostram que a população indígena no país cresceu 89% nos últimos 12 anos, totalizando 1,7 milhão de pessoas.

Esse salto estatístico é explicado por mudanças na forma como o IBGE conduziu as pesquisas. Mas os números populacionais também refletem outras transformações que estão acontecendo no país.
Nas eleições de 2022, por exemplo, tivemos um número recorde de candidatos autodeclarados indígenas e de deputados federais eleitos. Tanto nas artes plásticas quanto na música, vemos uma crescente onda de artistas indígenas ganhando destaque e reconhecimento nacional e internacional.

Além disso, o avanço da tecnologia criou novos espaços para a discussão sobre os povos indígenas e a necessidade urgente de compreender sua riqueza cultural e diversidade. A internet é a principal ferramenta para isso, com o aparecimento de vários influenciadores indígenas que questionam a hegemonia das narrativas de sua história e desfazem estereótipos centenários.

Mas as vozes indígenas encontram novos espaços também em mídias mais tradicionais. Por exemplo, a novela "Terra e Paixão", da Globo, marca a primeira vez que uma trama do horário nobre da emissora tem um núcleo indígena, trazendo para a tela da televisão essa representatividade tão necessária.

Nesse episódio Ju Wallauer recebe Daniel Munduruku, Renata Tupinambá e Katú Mirim pra uma conversa sobre a pluralidade e os novos caminhos e temas das vozes indígenas.

2023 tem sido um ano importante para os povos indígenas no Brasil. É a primeira vez que o país tem um Ministério dos Povos Indígenas. É a primeira vez que a presidente da Funai é uma mulher indígena. Em abril, pela primeira vez, celebramos oficialmente o Dia dos Povos Indígenas, e não o Dia do Índio.

Em agosto, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou dados do Censo Demográfico 2022 que mostram que a população indígena no país cresceu 89% nos últimos 12 anos, totalizando 1,7 milhão de pessoas.

Esse salto estatístico é explicado por mudanças na forma como o IBGE conduziu as pesquisas. Mas os números populacionais também refletem outras transformações que estão acontecendo no país.
Nas eleições de 2022, por exemplo, tivemos um número recorde de candidatos autodeclarados indígenas e de deputados federais eleitos. Tanto nas artes plásticas quanto na música, vemos uma crescente onda de artistas indígenas ganhando destaque e reconhecimento nacional e internacional.

Além disso, o avanço da tecnologia criou novos espaços para a discussão sobre os povos indígenas e a necessidade urgente de compreender sua riqueza cultural e diversidade. A internet é a principal ferramenta para isso, com o aparecimento de vários influenciadores indígenas que questionam a hegemonia das narrativas de sua história e desfazem estereótipos centenários.

Mas as vozes indígenas encontram novos espaços também em mídias mais tradicionais. Por exemplo, a novela "Terra e Paixão", da Globo, marca a primeira vez que uma trama do horário nobre da emissora tem um núcleo indígena, trazendo para a tela da televisão essa representatividade tão necessária.

Nesse episódio Ju Wallauer recebe Daniel Munduruku, Renata Tupinambá e Katú Mirim pra uma conversa sobre a pluralidade e os novos caminhos e temas das vozes indígenas.

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