![](/assets/artwork/1x1-42817eea7ade52607a760cbee00d1495.gif)
37 min
![](/assets/artwork/1x1-42817eea7ade52607a760cbee00d1495.gif)
Direito a ter direitos (parte 1) - Podcast Uma Troca Positiva Uma Troca Positiva
-
- Sciences
A prisão ou punição de usuários e dependentes não é uma medida garantidora de que estes não irão retornar a consumir drogas, um fato evidente disto é o consumo de drogas dentro de presídios. Estimou-se ainda que em 16 anos (2000-2016) o Brasil ampliou substanciais 342% da população carcerária feminina, destacando que maioria dessas reclusas já sofreram algum tipo de violência sexual ( antes, durante e após a situação de cárcere).
Além de não impedir que a produção e comércio de substâncias psicoativas floresça, o proibicionismo afeta certos grupos de forma mais intensa que outros. Recortes de vulnerabilidade social, como raça, classe, gênero e sexualidade implicam em riscos maiores de desenvolvimento de transtornos, bem como de envolvimento com o tráfico e/ou cultivo de drogas. Dessa forma, embora o consumo de drogas esteja mais presente nos setores mais ricos da sociedade, as consequências e impactos legais e à saúde reverberam de forma mais severa nas comunidades de nível socioeconômico mais baixo.
Maria Leuça: Educadora Popular, Feminista Antiproibicionista Abolicionista. RENFA RN/ Agenda pelo Desencarceramento.
Eric Chacon: Graduado em Direito pela UFRN com especialização em direito constitucional pela UFRN. Defensor Público do RN com atuação na área criminal.
Erick Bastos: Estudante de língua estrangeira - inglês.
Anna Rodrigues: Gestora de Políticas Públicas. Diretora Geral Coletivo CelebraTeUtP. Colaboradora do Observatório de saúde mental UFRN. RENFA br/rn. APB Núcleo Nordeste.
A prisão ou punição de usuários e dependentes não é uma medida garantidora de que estes não irão retornar a consumir drogas, um fato evidente disto é o consumo de drogas dentro de presídios. Estimou-se ainda que em 16 anos (2000-2016) o Brasil ampliou substanciais 342% da população carcerária feminina, destacando que maioria dessas reclusas já sofreram algum tipo de violência sexual ( antes, durante e após a situação de cárcere).
Além de não impedir que a produção e comércio de substâncias psicoativas floresça, o proibicionismo afeta certos grupos de forma mais intensa que outros. Recortes de vulnerabilidade social, como raça, classe, gênero e sexualidade implicam em riscos maiores de desenvolvimento de transtornos, bem como de envolvimento com o tráfico e/ou cultivo de drogas. Dessa forma, embora o consumo de drogas esteja mais presente nos setores mais ricos da sociedade, as consequências e impactos legais e à saúde reverberam de forma mais severa nas comunidades de nível socioeconômico mais baixo.
Maria Leuça: Educadora Popular, Feminista Antiproibicionista Abolicionista. RENFA RN/ Agenda pelo Desencarceramento.
Eric Chacon: Graduado em Direito pela UFRN com especialização em direito constitucional pela UFRN. Defensor Público do RN com atuação na área criminal.
Erick Bastos: Estudante de língua estrangeira - inglês.
Anna Rodrigues: Gestora de Políticas Públicas. Diretora Geral Coletivo CelebraTeUtP. Colaboradora do Observatório de saúde mental UFRN. RENFA br/rn. APB Núcleo Nordeste.
37 min