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Histórias inspiradoras de grandes mulheres.
Novos episódios todas as segundas, quartas e sextas.

Disponível por vídeo no:
YouTube: https://www.youtube.com/canaldamaiteproenca
Instagram: https://www.instagram.com/eumaiteproenca/

#MulherDeFibra Maitê Proença

    • Society & Culture

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    Gertrude Vanderbilt Whitney

    Gertrude Vanderbilt Whitney

    Gertrude Vanderbilt Whitney foi uma escultora, mecenas e colecionadora de artes norte-americana. Fundou o Whitney Museum, um dos mais famosos museus de Nova Iorque. Na epoca em que Gertrude Vanderbilt nasceu em 1875, seu sobrenome era diretamente ligado a uma das maiores fortunas dos EU. Interessada por artes plásticas desde a infância, G. estudou tanto em Paris como em NY para aperfeiçoar seu ofício. Ao decidir seguir uma carreira como escultora, Gertrude foi ridicularizada pela família e pelo marido. GV iniciou sua carreira profissional sob pseudônimos. A primeira exposição usando seu próprio nome foi em 1910, após diversas críticas positivas e quase uma década de carreira. Durante a Primeira Guerra Mundial, Gertrude dedicou muito de seu tempo e dinheiro à caridade, fundando e administrando um hospital para feridos em Paris. Diiversas esculturas e gravuras de soldados foram produzidas por Gertrude nessa época. Sua fortuna lhe permitia ajudar artistas em cujo talento acreditava, adquirindo suas obras e usando de sua influência para alavancar suas carreiras. Como muitos de seus protegidos eram artistas modernistas ousados, era raro que galerias e museus quisessem expor suas obras. Por isso, em 1914, GV fundou o Whitney Studio: um espaço de exibição para obras modernistas. Em 1929, Gertrude ofereceu mais de 500 obras de seu acervo como uma doação para o Metropolitan Museum; a administração conservadora do museu recusou o presente. No ano seguinte, GV inaugurou sua própria instituição: o Whitney Museum. Iniciado com o acervo de artistas rejeitados pelos grandes museus e galerias, ignorados pelos acadêmicos e desprezados pelos críticos, hoje o Whitney Museum é um dos mais populares de Nova Iorque e do mundo. GV também lutou por avanços na carreira de mulheres, promovendo exposições individuais para artistas e incluindo-as sempre no catálogo de exposições coletivas. Gertrude Vanderbilt faleceu em 1942, aos 67 anos, e seu museu segue firme, forte e próspero.

    • 3 min
    Janaína Torres Rueda

    Janaína Torres Rueda

    Janaína Torres Rueda é uma brasileira, eleita a melhor chef do mundo em 2024. Seu restaurante mais famoso é A Casa do Porco, diversas vezes nas mais importantes listas de melhores restaurantes do mundo – e frequentemente sendo o único representante brasileiro nelas. Janaína Torres nasceu em 1975, em um cortiço do Brás, em São Paulo. De família humilde, começou a trabalhar cedo na infância, e na oitava série, aos 14 anos, teve que abandonar a escola para trabalhar em tempo integral. Janaina se encontrou no universo gastronômico. Em 2008, ela abriu o Bar da Dona Onça no edifício Copan, no coração de SP. Seu principal empreendimento, no entanto, é a Casa do Porco, também no Centro, inaugurado em 2015; lá, Janaína faz preparações sofisticadas com porco, e com todos seus pedaços: do rabo ao focinho, de cru a frito, tudo do porco é aproveitado e servido de forma magnífica. Em 2024 JT foi eleita a melhor chef do planeta pela renomada World’s 50 Best Restaurants, tido como o Oscar da gastronomia. JT também é ativista social. Em 2015, ela deu início ao projeto Cozinheiros pela Educação, através do qual reformulou o cardápio da merenda escolar de escolas públicas, substituindo os alimentos ultraprocessados como nuggets e salsichas por comidas frescas, inspiradas nas tradições alimentares e na diversidade vegetal brasileira. Janaína ficou encarregada não só da mudança do cardápio, mas treinou cerca de 1800 cozinheiras do estado, e o projeto foi estendido para mais de 3200 escolas, contemplando quase 3 milhões de alunos. Quatro anos depois, após a mudança do governo, o projeto foi descontinuado, e as crianças voltaram a comer comida enlatada e ultraprocessada diariamente. Para impedir mais retrocessos desse tipo, JTR usa de seu prestígio como cozinheira e não se cala, ciente de que comida de qualidade é um direto de todos.

    • 3 min
    Amal Alamuddin Clooney

    Amal Alamuddin Clooney

    Amal Alamuddin Clooney é uma advogada de direito internacional público e direito penal internacional. Amal Alamuddin nasceu em Beirute, no Líbano, em 1978. Filha de um professor universitário com uma premiada jornalista política, mudou-se para a Inglaterra com sua família por causa da eclosão daGuerra Civil do Líbano, em 1982. Virou cidadã britânica e se formou com distinção em direito na Universidade de Oxford. Mudou-se para os Estados Unidos e se tornou mestre em Direito e especialista em direitos humanos pela NYU. Ativa desde o início dos anos 2000, AA já defendeu casos notáveis como o de Julian Assange, criador do Wikileaks, e os de duas vencedoras do Nobel da Paz: o da jornalista Maria Ressa, e o da ativista Nadia Murad (#mulherdefibra) contra os comandantes do ISIS. A própria Amal já entrou na lista de candidatas ao prêmio. Conhecida por representar vítimas de atrocidades em massa, incluindo genocídio, tráfico humano e violência sexual, AA diz que gosta de escolher seus casos por seu “efeito dominó”: um julgamento que benificie não apenas seu cliente, mas todo um grupo em situação de vulnerabilidade. Um de seus casos mais notáveis foi conseguir a primeira condenação no mundo de um membro do ISIS pelo genocídio dos yazidis. Em 2014, Amal Alamuddin casou-se com o ator George Clooney, com quem teve gêmeos. Em 2016, o casal fundou a Clooney Foundation for Justice, uma organização que visa “advogar pela justiça por meio da responsabilização pelos abusos dos direitos humanos em todo o mundo”. Sobre a fama conquistada ao ter casado com um astro de Hollywood, Amal Clooney diz: “ainda estou fazendo o mesmo trabalho que fazia antes, então, se há mais atenção, por algum motivo, eu acho que é bom”.

    • 2 min
    Corazón Aquino

    Corazón Aquino

    Corazón Aquino foi a primeira mulher presidente das Filipinas, e primeira chefe de estado de um país asiático. Ela foi a líder do movimento que derrubou uma ditadura em seu país, e é uma heroína filipina. Corazón Cojuangco nasceu em Tarlac em 1933, em uma família rica e proeminente politicamente. Ingressou em uma universidade em Nova Iorque, e abandonou os estudos em 1955 para se casar com Benigno Simeon Aquino Jr., um jovem político. Corazón acompanhou o crescimento profissional do marido enquanto criava seus cinco filhos. Benigno era senador, e um dos principais opositores ao ditador Ferdinand Marcos; por conta de seus posicionamentos políticos, Benigno passou oito anos preso, e três anos exilado nos Estados Unidos, acompanhado por Corazón. No retorno do exílio, Benigno foi assassinado no aeroporto com um tiro na cabeça. O assassinato de Benigno incendiou a oposição à ditadura de Ferdinand Marcos, e Corazón de Aquino se tornou heroína e líder do movimento para tirá-lo do poder. Entre 22 e 25 de fevereiro de 1986, mais de dois milhões de filipinos se reuniram em manifestações que, com o apoio dos militares e da igreja católica, conseguiram encerrar os mais de 20 anos do regime autoritário de Ferdinand Marcos, que fugiu para o Havaí. Após a revolução, sua líder, CA, foi empossada como presidente legítima das Filipinas. No mesmo ano, ela foi indicada para o Nobel da Paz. Nos primeiros meses de seu mandato, escreveu uma nova constituição para o país, diminuindo os poderes presidenciais, e transformou todo o Congresso, dissolvendo o que restava do poder de Ferdinand Marcos. Durante seu período como presidente, CA sofreu pelo menos sete tentativas de golpe, mas conseguiu concluir seu mandato. Ao deixar a presidência, Aquino continuou desfrutando de grande influência nas Filipinas e no mundo, apoiando candidatos em que acreditava, inclusive seu próprio filho, Benigno Aquino III, que presidiu o país entre 2010 e 2016. Corazón Aquino faleceu em 2009, após um ano lutando contra o câncer.

    • 2 min
    Justine Triet

    Justine Triet

    Justine Triet é a cineasta francesa que, com o filme “Anatomia de uma Queda”, se tornou a primeira mulher francesa a ser indicada ao Oscar de melhor direção, e a vencer o de melhor roteiro original. Nascida em 1975, em Fécamp, Triet teve sua formação acadêmica na Escola Nacional de Belas-Artes em Paris. Desde sua estreia como diretora de longas-metragens, com o filme “La Bataille de Solférino” (ou “Age of Panic”, sem tradução para o português), em 2013, Triet recebeu uma atenção positiva da crítica francesa. Seu segundo longa, “Na Cama com Victoria”, foi indicado às categorias de melhor filme e melhor roteiro original no César, a premiação mais importante do cinema nacional francês. Em 2019, Triet estreou “Sibyl” em Cannes, concorrendo à Palma de Ouro. Quatro anos depois, em 2023, ela se consagraria como apenas a terceira mulher a receber esse prêmio na história, por “Anatomia de uma Queda”, filme que também lhe rendeu dois Globos de Ouro (de melhor roteiro e melhor filme estrangeiro). A obra também a consagrou como a primeira francesa a ser indicada ao Oscar de melhor direção, além de outras cinco indicações, inclusive a de melhor filme. Na premiação, Triet levou apenas a estatueta de melhor roteiro original. Isso levantou questionamentos de qual teria sido o motivo para o comitê francês não ter indicado “Anatomia de Uma Queda”, e sim “O Sabor da Vida”, como o filme representante da França na competição. Com sua aclamadíssima obra, Triet poderia ter dado o primeiro Oscar de melhor filme estrangeiro em mais de 30 anos. Há quem diga que a não indicação foi uma punição por suas críticas ao presidente francês Emmanuel Macron durante seu discurso de agradecimento na conquista da Palma de Ouro, onde ela atribuiu à política neo-liberal de Macron a perda da autenticidade da cultura francesa, que cada vez mais incentiva filmes comerciais, e não a verdadeira arte

    • 2 min
    Jeannie Epper

    Jeannie Epper

    Jeannie Epper é uma dublê norte-americana. Ela é uma das primeiras mulheres nesse ramo, tendo trabalhado em muitos dos maiores sucessos de bilheteria de Hollywood. Nascida em 1941, Jeannie Epper nasceu em uma família de dublês: seus pais eram imigrantes suíços que tinham uma escola de equitação e que, na Califórnia, abriram uma firma especializada em dublês para cenas com cavalos. Por conta da profissão de seus pais, Jeannie virou a primeira dublê infantil de Hollywood, aos nove anos! Durante toda a primeira metade do século 20, eram homens que trabalhavam como dublês de atrizes em cenas de ação, então inicialmente foi difícil para Jeannie Epper conseguir trabalhos como adulta. Durante a década de 1970, no entanto, a indústria cinematográfica começou a rever seus padrões ultrapassados, e abriu as portas para dublês femininas, sendo Epper a grande pioneira do ramo. Sua estabilidade profissional veio ao ser contratada como dublê de Lynda Carter em “A Mulher Maravilha”. Ela também trabalhou em grandes sucessos como “Kill Bill”, “Velozes e Furiosos”, “Prenda-me Se For Capaz”, dentre muitos outros. Apesar de lidar com cenas de grande risco e alta velocidade em carros e cavalos, Jeannie Epper fala que a única cena que a deixou realmente nervosa em sua carreira foi quando teve que dar um soco no seu ídolo, Paul Newman. Sempre empenhada em melhorar as condições de trabalho suas e de seus colegas, Jeannie Epper é conhecida por ter ensinado toda uma nova geração de dublês sobre como trabalhar bem e com segurança através de mentorias e cursos. Ao longo da carreira, Epper atuou como dublê em mais de 150 filmes e episódios de seriados. Mil vivas a esse trabalho que faz o audiovisual acontecer!

    • 2 min

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