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Fernando Fernando
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- Arts
Pessoa de nome Fernando, poeta contemporâneo, das sensações e de histórias em geral.
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Fim
No breve adeus
Que nos separa
Ficou a tua voz quente
Que me sussurra ao ouvido,
Que beija o pescoço
Que me faz sentir
O que ainda não tinha sido capaz de sentir...
Um forma diferente de tocar e ser tocado
De queimar e deixar-me arder
Em trinta folhas manuscritas
De um mês de euforia contigo
Que me fez sentir como se tivesse vivido toda uma vida.
Que não passou de uma noite fugaz. -
Foi Bom
regressar
nem sempre trás tudo aquilo que é bom.
Trás-nos a velha monotonia,
os velhos hábitos,
trás-nos o cigarro do costume
que vai deixando acumular a cinza da rotina
até que daí a Fenix renasce
E nos volta a colocar no mundo
que no fim
nos trás o abraço da novidade. -
Mar
Pequenas criaturas
Que dão vida ao mar
Desde o mais pequeno
Caranguejo até a robusta estrela do mar
Por entre as pequenas algas
Uma correria de vida marinha
Passa tão ao lado de um quotidiano
Que se baseia em toalhas estendidas em areais extensos
De vidas simples à procura de um tom de lagosta -
Chuva
Olhei pela janela
E o céu encoberto
Diz-me olá com uma
Cara de quem torce o nariz à vida.
Entre os pingos da chuva e já equipado a rigor
Voo a correr pela rua abaixo e a sentir o cheiro da chuva no alcatrão quente do verão
Por momentos
O fresco que nos toca a pele
Revitaliza de energia
O desgaste dos dias e do cansaço
Da corrida -
Vinte vinte e um
O tempo vai bom
Os dias de calor brindam
Com a alegria de querer explorar
De mochila às costas,
Apanhar o primeiro comboio
Que te leva bem para o centro
De uma Europa
Ainda por conhecer
Novas realidades
E novos costumes
Que vinte vinte nos podia dar
Mas sem pedir permissão
Veio estragar os sonhos
Dos dias de calor que a Europa nos tinha para dar