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Mandetta vs. SUS O Fala Sozinho

    • Politics

Neste episódio conversamos sobre Luiz Henrique Mandetta, o ministro da Saúde de Bolsonaro que foi alçado ao patamar de presidenciável da 'terceira via'. Mandetta vestiu o coletinho do SUS na pandemia de COVID-19, teve alguns choques com o presidente por discordâncias em relação ao isolamento social e ao tratamento precoce defendido por Bolsonaro e acabou fritado pelas redes de apoio do governo por causa da sua popularidade, que se tornou maior que do presidente. 

No entanto, esse mesmo cara simpático, boa praça, 'pop', fez a política de tratamento de pessoas com vícios em drogas retroceder para a abstinência compulsória, condenada como atrasada pela OMS, ao invés da vigente redução de danos, era contra o programa Mais Médicos, que serviu de paliativo para atender localidades isoladas contratando médicos cubanos, e ajudou a enfraquecer programas importantes do SUS, como o NASF. 

Além disso, quando deputado teve campanhas financiadas por planos de saúde e esteve sempre do lado oposto ao interesse popular: votou a favor da reforma trabalhista, do Teto de Gastos Públicos que congelou investimentos em saúde, educação e segurança, e do Impeachment golpista da incompetente, mas inocente, presidenta Dilma Rousseff.

Será que um político com esse passado é mesmo alternativa para o Brasil? Faz sentido apoiadores de Ciro Gomes o considerarem um bom parceiro de chapa do presidenciável? Para debater essas e outras questões convidamos o farmacêutico Neto Miranda (@onetomiranda).

Neste episódio conversamos sobre Luiz Henrique Mandetta, o ministro da Saúde de Bolsonaro que foi alçado ao patamar de presidenciável da 'terceira via'. Mandetta vestiu o coletinho do SUS na pandemia de COVID-19, teve alguns choques com o presidente por discordâncias em relação ao isolamento social e ao tratamento precoce defendido por Bolsonaro e acabou fritado pelas redes de apoio do governo por causa da sua popularidade, que se tornou maior que do presidente. 

No entanto, esse mesmo cara simpático, boa praça, 'pop', fez a política de tratamento de pessoas com vícios em drogas retroceder para a abstinência compulsória, condenada como atrasada pela OMS, ao invés da vigente redução de danos, era contra o programa Mais Médicos, que serviu de paliativo para atender localidades isoladas contratando médicos cubanos, e ajudou a enfraquecer programas importantes do SUS, como o NASF. 

Além disso, quando deputado teve campanhas financiadas por planos de saúde e esteve sempre do lado oposto ao interesse popular: votou a favor da reforma trabalhista, do Teto de Gastos Públicos que congelou investimentos em saúde, educação e segurança, e do Impeachment golpista da incompetente, mas inocente, presidenta Dilma Rousseff.

Será que um político com esse passado é mesmo alternativa para o Brasil? Faz sentido apoiadores de Ciro Gomes o considerarem um bom parceiro de chapa do presidenciável? Para debater essas e outras questões convidamos o farmacêutico Neto Miranda (@onetomiranda).

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