Mistérios Sem Solução: Um corpo na baía - Com Gabriela Lucato Agentes Do Tarot

A vida parecia muito boa para Patrick Lee Mullins. Ele teve um casamento feliz, dois filhos que adorava e uma aposentadoria iminente. Ele tinha tantos planos que não sabia em qual deles mergulhar primeiro: havia uma viagem de aniversário de 30 anos de casamento chegando, um empreendimento comercial com seu irmão fazendo o que eles mais amavam – consertar motores e barcos antigos, e futuros netos.

Era uma tarde comum de domingo, 26 de janeiro de 2013, quando Patrick decidiu dar uma volta rápida em seu velho barco de pesca para abastecer o motor. Mas ele nunca mais voltou e, à medida que a tarde se transformava em noite, a esposa de Patrick, Jill, ficou cada vez mais preocupada. A Guarda Costeira, a Patrulha Marinha e a Comissão de Pesca e Vida Selvagem da Flórida iniciaram uma busca exaustiva ao amanhecer que incluiu helicópteros, embarcações de busca e resgate, 18 unidades de superfície e uma aeronave equipada com tecnologia avançada. Eles cobriram mais de 2.000 milhas quadradas.

O barco de Patrick foi descoberto por volta das 11h, flutuando no mar, e não havia sinal de Patrick, exceto seu chapéu de palha e óculos. Quando os detetives verificaram o barco na estação da Guarda Costeira, não encontraram nenhum sinal de crime e presumiram que Patrick devia ter caído no mar.

Sete dias depois, um pescador encontrou o corpo de Patrick flutuando perto da abertura para Tampa Bay, em mais de um metro de profundidade, preso a uma âncora de 25 libras e enrolado em uma corda como um pacote horrível. Ele havia levado um tiro de espingarda na cabeça e, estranhamente, seu corpo mostrava poucos sinais de decomposição ou atividade de predador, dado o tempo que seu corpo estava na água.

No início, os detetives tenderam ao suicídio como forma de morte de Patrick, mas Patrick não possuía uma arma e não havia registros de que ele tivesse comprado uma arma recentemente. Amigos e familiares relatam que nunca viram Pat deprimido e que ele tinha tudo para viver.

Devido à persistência de sua família, a forma de morte de Patrick foi oficialmente considerada “indeterminada” e um especialista forense externo que foi recentemente trazido para examinar os arquivos do caso reconstruiu aspectos da morte de Patrick e achou difícil descartar o assassinato.

Será que um simpático bibliotecário escolar ansioso pela aposentadoria deu um tiro na cabeça com uma espingarda, enquanto estava empoleirado em seu bote? Ou ele foi assassinado por alguém que tinha algo a esconder? É isso que nós vamos investigar hoje, no Agentes do Tarot.