Viver Melhor com Menos Consultora da Desordem
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Vida minimalista, organização da casa e bem-estar
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Liberdade de ser
Viver melhor com menos, é um processo que nos leva ao essencial, o que nos faz bem à alma, e para isso temos que olhar para dentro de nós.
Ter consciência das nossas opções, dá-nos liberdade de escolha e não exercê-la é permitir que a vida ou outros, decidam por nós.
Com minimalismo, foram abordados temas que nos permitem organizar de dentro para fora e de fora para dentro, quando é preciso por ordem na barraca!
A gestão do tempo é fulcral na forma como conduzimos o dia-a-dia.
Ou deixamo-nos levar pela corrente ou dizemos “não” aos ladrões do tempo, em nome do sim a nós próprios.
Deixo um rasto de sementes que exploram o potencial individual, o nosso equipamento base, tão completo que nos permite ser o que quisermos.
Faço votos que reguem estas sementes com o cuidado e o carinho de quem quer colher bons frutos. -
Ter um caso com a vida
Se pensarmos que a nossa passagem pelo planeta Terra se resume a algumas décadas, damo-nos conta que temos uma vida breve.
Sendo assim, é desejável que a nossa passagem por aqui seja uma experiência tão enriquecedora como gratificante, o que pressupõe que cada um se conheça a si próprio e saiba o que lhe traz bem-estar, numa coabitação pacifica consigo, com os outros e com tudo o que o rodeia.
Quem tem um caso com a vida, cuida da sua casa, a prova maior do amor que tem por si.
Porque cada um mora em si mesmo, nesta casa só se quer o que usamos e gostamos, todo o resto é para destralhar, mandar embora a tralha material, mental e emocional que nos pesa, para focarmos a nossa energia e atenção no que contribui para a nossa alegria de viver.
Cada um faz a cama em que se deita, por isso quando fazemos a nossa parte e damos o nosso melhor, nada tememos, estamos gratos pelo tanto que temos,
a zona de conforto expande-se e, para onde quer que vamos, levamos o perfume do bem-estar, típico de quem está bem consigo, com os outros e com tudo o que o rodeia. -
Acasalar
Uma das maneiras de voar, é voar acompanhado. Escolhe-se uma pessoa com quem partilhar a vida, em nome da nossa sã e alegre evolução.
Quando falo em evolução, refiro-me a estarmos conscientes das nossas necessidades.
Quem acasala aos 20 ou aos 30 anos, não tem as mesmas necessidades de quem acasala aos 40 ou aos 50, e assim por diante, sendo que o que importa é que se esteja em sintonia no projeto de vida comum.
O amor não se força, o amor é o doce fluir de uma dança a dois. Amar não é ter alguém. Amar é ser com alguém, e mesmo que não dure para sempre, será sempre a mais linda experiência que se pode ter.
Como é que sabemos que a estamos a viver? Pela alegria de viver.
É preciso ter tanta coragem para viver uma relação onde nos entregamos de corpo e alma, como é preciso ter coragem para admitir que uma relação possa ter chegado ao fim.
Se cada um for honesto consigo, verá o quanto pode chegar mais longe no amor. -
Pássaros feridos
Em algum momento da nossa história, soubemos o que é a rejeição, o abandono, a injustiça, a traição ou a humilhação.
Estes eventos marcam-nos de tal modo, que se tornam nas tatuagens da nossa alma.
Graças a eles somos quem somos, descobrimos a nossa força, capacidade de superação e aprendizagem.
Tão importante como passar pelo sofrimento, é saber fechar o seu ciclo, há quem lhe chame luto.
Curar as feridas é, acima de tudo, um gesto de amor que damos a nós próprios. Quando deixamos de ter reação emocional ao que nos fez mal, é porque fechamos um ciclo e estamos prontos para novos voos! -
A medida de todas as coisas
Se tivermos consciência do nosso comportamento, também temos noção das suas consequências. O excesso ou carência de alguma coisa, coloca-nos numa posição em que nos sentimos acima ou abaixo dos outros e, nem uma coisa nem outra é desejável.
Por isso é que sensibilidade e o bom senso são a medida de todas as coisas, o sentir e o agir estão alinhados com o que é o melhor para nós e para os outros.
A sensibilidade alimenta-se do nosso amor próprio (tema muito explorado aqui), manifestamo-la pelo nível de atenção que damos a nós, aos outros e ao que nos rodeia em geral.
O bom senso alimenta-se das nossas qualidades bem calibradas, sem nos fazer passar nem por mais, nem menos do que ninguém, manifestamo-lo pelo respeito que temos por nós, pelos outros e pelo que nos rodeia.
Em relação ao nosso voo, isso aplica-se na perfeição.
Um passo de cada vez, com a confiança de quem sabe que, mais importante do que chegar, é ter sensibilidade e bom senso para apreciar o caminho que se apresenta em cada dia. -
Ser firme e suave
Hoje é sobre a forma como comunicamos as nossas ideias, opiniões e vontades, ou seja, como dizemos o que queremos dizer.
Ser firme, é saber afirmar-se. É partilhar o que nos vai na alma, sem ir contra ninguém. É dizer sim ou não, pelo prazer de exercer a nossa liberdade de ser.
Quando somos firmes e suaves, a razão e o coração estão de mãos dadas.
Dizemos o que precisamos de dizer, quando comunicamos a nossa verdade a partir do nosso eu mais sincero, não a partir do ego, é isso faz toda a diferença.
Quando fazemos a nossa parte para que as coisas corram bem, somos mais flexíveis, ponderamos as palavras, o que suaviza o que temos a dizer e a mensagem passa com eficácia.
Quando o nosso amor próprio está bem calibrado, somos capazes de dizer o que for preciso dizer, em nome do respeito que devemos a nós próprios.
Mais uma vez, quando a razão e o coração estão juntos, estamos a ser inteiros, o que é típico de quem sabe ocupar o seu lugar e não abre mão disso.