Me Imaginando Humano, e Agora‪?‬ Me Imaginando Humano, e Agora?

LIÇÃO 169



“Pela graça vivo. Pela graça sou liberado.”



Esta lição estende a anterior, enfatizando que a graça é o estado natural da Existência que não pode ser separada.



O medo e as percepções equivocadas de si mesma alinhada com o senso de separação é o que faz a consciência experimentar uma espécie de prisão, mesmo estando livre em eternidade.



Enquanto a consciência pensar-se em uma forma, mundo, corpos e limites, a tendência é que o medo se sustente e o senso de aprisionamento permaneça.



No entanto, ao aceitar reconhecer-se na graça, que é o mesmo que aceitar-se sendo a imagem e semelhança de Deus, a consciência instantaneamente pode ver que já é livre e que a liberdade é a única coisa real, pois a Existencia imutável é livre de corrupções.



Porém, não é uma pessoa que experimenta a liberdade. Mas a consciência que decide deixar de validar que a sua existencia está em formas.



Nos é enfatizando mais uma vez que a Existência sempre é livre, e nunca pode misturar-se com ilusões.



No entanto, para ver que essa é a única experiência real, a cada fragmento de consciência que se vê na ilusão de percepção, é dado ensinar a si mesmo que isso é assim Agora, e posicionar-se diante do mundo sem equivocar-se de qual é a única realidade de todos.



“O que é a face de Cristo, senão a daquele que foi por um momento para a intemporalidade e trouxe, para abençoar o mundo, um claro reflexo da unidade que sentiu há apenas um instante?



Como poderias enfim atingi-la para sempre, enquanto uma parte de ti mesmo permanece do lado de fora, sem saber, sem despertar e precisando de ti como testemunha da verdade?”



Ou seja, a aceitação de que apenas a Totalidade é real não pode ser admitida dentro de um senso de individualidade.



E quando o fragmento de consciência compreende que isso é assim, não deixa de posicionar-se diante do mundo e de todos apenas deste lugar, de que a verdade é para todos e todos devem ser lembrados.



E nessa vivência, é assim que se é removido todo o senso de individualidade que parece impedir a consciência de ver que a graça é o único estado natural.



Primeiro, reconhece-se em unidade com a Totalidade. Assim, ensina-se que isso é todos diante de todos. Aquele que aprende que isso é assim, não auxilia “outros” a confirmar ilusões, pois sabe que não há outros.



Como é dito nesta lição, é através do ensino que a experiência de revelação — que mostra que não há separação — vira para mais perto da consciência.



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LIÇÃO 168



”A Tua graça me é dada. Eu a reivindico agora.”



É importante pensar sobre o significado de “reivindicar” nesta lição.



Dentro do aprendizado do mundo, reivindicar significa: “intentar demanda para reaver (o que está na posse de outrem). Tentar reaver, readquirir, recuperar”.



Mas, se interpretarmos esta lição a partir deste significado mundano, o “reivindicar” aqui pode ser distorcido.



Pois, se a consciência interpreta a graça como algo que está faltando e precisa reaver, já está vendo-se separada, e o pedir a graça referido nesta lição é visto como um corpo querendo sentir um estado de graça, o que é impossível.



O que é a graça?



Graça é o estado natural de Deus. Deus é existência, que se estende-se para sempre à Sua imagem e semelhança.



Graça é a ausência de separação. Por isso, se não há separação, não há um eu para pedir graça para um “deus” lá em algum lugar.



Graça é ser a imagem e semelhança de Deus. O que significa que não há diferença entre o que Deus É e a identificação da consciência. São uma coisa só.



Reivindicar a graça é ser a certeza de que a graça há É, pois a existência É uma única coisa em Totalidade.



Assim, o convite desta lição é uma oração verdadeira: a consciência decide pensar-se à imagem e semelhança de Deus, sendo o que Deus É, em Existência imutável.



“Hoje oramos a Ele, apenas devolvendo a palavra que nos foi dada por Ele através da Sua Própria Voz, Seu Verbo, Seu Amor”.



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Lição 167 - Só existe uma vida e eu a compartilho com Deus. | Um Curso em Milagres (UCEM)



LIÇÃO 167



“Só existe uma vida e eu a compartilho com Deus.”



A lição de hoje enfatiza mais uma vez que a ilusão de separação não muda e nem mesmo afeta a vida, que é apenas eternidade.



A consciência de separação apenas produz uma confusão de níveis. Apenas parece que a existência mistura-se com as formas, limites e os corpos, pois a consciência acredita ser assim.



E enquanto pensa poder misturar a existência com algo a mais, assoaciando-a a um corpo, a consciência apenas faz a crença na morte.



Mas, o que é a crença na morte?



A consciência pensa fazer uma outra existência. Mas, até mesmo essa existência ainda permanece dentro da existência Real.



Nesse erro de percepção, pode ser visto através do avatar no mundo que, até mesmo o “eu” aqui pensando que a “sua vida” é um conjunto de bens e afazeres, a insatisfação é basal e aquilo que é chamado de a “minha vida” está em constante comparação com “outras vidas” (outros personagens).



A consciência de separação ainda permanece dentro e sendo a Totalidade. Porém, apenas utiliza-se de pensamentos individuais, e alinhado com o medo de Deus, para produzir o senso de duas existências.



A solução para esse equívoco é a lição de hoje: a aceitação de que a vida é uma só. E não há um “eu” e Deus. Há apenas o que É.



No entanto, não é o personagem no sonho que aceita que a sua vida é a mesma que a Deus.



Aceitar que a vida é uma só compartilhada com Deus, implica que as imagens não estão aqui. Não há mundo e não há formas. Há apenas existência.



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LIÇÃO 166



“As dádivas de Deus me são confiadas.”



O que são as dádivas de Deus?



São todos os atributos da Realidade: eternidade e paz eterna.



No entanto, as dádivas de Deus não podem ser compreendidas de dentro de um senso de individualidade. Ou seja, as dádivas citadas nesta lição não são confiadas para pessoas ou corpos.



Assim, como a metafísica de Um Curso Em Milagres enfatiza, as dádivas só podem ser reconhecidas pela decisão do observador de desfazer o autoconceito de existir separado.



O que parece impedir este desfazer é a própria decisão da consciência de acreditar que o mundo e o corpo são a sua realidade.



Pois nessa percepção de existência, a consciência permanece dentro de um senso de dualidade (duas realidades), o mundo e a eternidade.



E identificada com o mundo, interpreta a eternidade como estando fora de si, e sente medo de confiar em Deus. E vendo Deus equivocadamente, parece distrair-se das dádivas eternas que são oferecidas aqui e agora.



Assim, pensa não merecer as dádivas de Deus que já estão todas aqui, e todos os fragmentos de consciência ainda estão contidos em tais dádivas.



Assim, o convite desta lição é: para aceitar e ver que as dádivas de Deus não estão aqui e agora, basta que o observador aceite apenas a Totalidade como a sua Realidade, e deixa de confundir o mundo em sua identificação de existência.



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LEITURA COMENTADA DO LIVRO TEXTO DE UM CURSO EM MILAGRES



CAPÍTULO 3 - A percepção inocente



IV. O erro e o ego



Facilitadora: Inge Gaviraghi



Grupo e estudos Aprendendo a Perdoar.



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LIÇÃO 165



”Que minha mente não negue o Pensamento de Deus.”



O que é o Pensamento de Deus?



Se Deus é Existência, Total e eterna, o Pensamento de Deus é como Deus É. Afinal, Deus só cria a Sua imagem e semelhança.



O Pensamento de Deus é um estado de existir eterno.



Ou seja, qualquer coisa que não seja eterna representa uma negação do Pensamento de Deus.



Todo o universo da percepção surgiu da negação do Pensamento de Deus — a ilusão do pensamento de separação.



E os fragmentos de consciências permanecem na negação do Pensamento de Deus ao distrair com as formas, como o corpo e o mundo, e com todos os pensamentos que focalizam o passado ou o futuro.



A negação do Pensamento de Deus tem que atuar aqui e agora, distraindo a consciência do aqui e a agora, pois é Agora que a eternidade pode ser aceita.



Esse que deixa de negar o Pensamento de Deus é o observador que aceita descansar na eternidade aqui e Agora, e convida-se a não dar significado a todas as coisas percebidas.



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