Mensagem Ilustre Aline Pacheco

Sotaques, gírias, pronúncias e dialetos denunciam de onde somos e marcam nossa identidade. A linguagem é uma ferramenta poderosa para comunicação, mas precisa estar ajustada com a mensagem que desejamos comunicar, senão seremos refém de nossas próprias palavras.

Todos a buscam, mas nem todos a encontram;

Ao longo da vida, ela é ressignificada ou abandonada;

Seria um tesouro inalcançável? Ou apenas uma questão de perspectiva?

A felicidade é o abrigo onde todos gostariam de fazer morada;

Se há anseio, então por que não há realização?

Se existe a procura, então por que resta a desilusão?

Talvez seja porque a felicidade que buscamos seja a impostora;

Aquela que habita na superfície, mas é incapaz de abraçar a alma;

Se for assim, reajuste sua bússola e aventure-se à procura da legítima felicidade.

Como tolerar dá mais trabalho que silenciar, a tendência social mais hostil da atualidade é cancelar. Errou? Cancela! Pisou na bola? Cancela! Tem opinião diferente? Cancela! A síndrome da toga é tão contagiante quanto uma doença viral. Encontra voluntários por toda parte, dispostos a carimbar outros com o símbolo da censura - uma semente perigosíssima que cai no próprio jardim sem ao menos perceber. "Quem não tem pecados que atire a primeira pedra" deveria ser uma bússola que nos conduz por um caminho onde o destino não é cair nas próprias armadilhas, mas muitos se esqueceram disso.

Quando uma família descobre que uma mulher aguarda a chegada de um novo bebezinho, o momento mais esperado se torna o dia do nascimento. Nascer é o primeiro passo para a vida fora do útero - o lugar de refúgio e dependência total. Nascer nos faz pensar em mudança de fase, transição de espaço, encontro com o novo. E isso implica desafios! Porém, da mesma forma que um bebê não pode se manter dentro do ventre além do tempo adequado, nós também precisamos enfrentar os "nascimentos" que a vida exige, custe o que custar. 

Todas as manhãs acordamos com a expectativa de viver, durante o dia, as mesmas experiências rotineiras que já estamos habituados. O cotidiano é assim: repetição de ciclos que se naturalizam à medida que trabalhamos por algo. Vez ou outra o inesperado acontece, para o bem ou para o mal. Uma notícia ruim que tira o chão ou quem sabe uma surpresa incrível que te leva às nuvens. Fato é que diante do imprevisto ou, quem sabe, de uma oportunidade única, fazer uma boa escolha pode ser vital. Um dia uma mulher teve O Encontro da sua vida, por uma única razão: ela escolheu não deixar a oportunidade passar.

Uma data de páscoa marcada por tantas mortes é necessário lembrar que houve ressurreição. Ressurreição é promessa cumprida, é esperança renovada, é fé confirmada. A crucificação sequestrou a morte, e a ressurreição a derrotou. A instrução para as duas mulheres que foram pioneiras dessa maravilhosa notícia foi "contem as boas novas depressa". Isso que a Páscoa é: uma fonte de boas notícias. Celebre essa data espalhando a notícia de esperança aos enlutados, aos que estão sofrendo, ao que estão chorando, aos que estão angustiados à espera de uma notícia que talvez não seja tão boa assim. Porque o mesmo Jesus que manteve a promessa de ressurreição, manterá a promessa de retorno. Não tema o mal, pois ele já foi vencido. Feliz Páscoa.