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T. 03 - Ep. 01: Que tipo de mulher assumimos ou desejamos ser‪?‬ Xícaras e Palavras

    • 個人日誌

Neste episódio, Ray Dias, faz uma pequena observação sobre o que tem sido esperado do comportamento feminino sobre o arquétipo da girl boss e outros pequenos incômodos.

Assim como, a mesma objetificação sexualizava a exposição do corpo da mulher, também os homens condenavam essa sexualização, por ser a mulher personificação O debate é intenso, longo e histórico. A objetificação da mulher ao longo de toda História foi instrumento de controle e poder masculino sobre a figura feminina.do pecado. Logo, a mulher era explorada e culpabilizada por sua própria exploração.

Portanto, tenho cada vez mais me convencido de que a superexposição da mulher e do seu corpo, sob o discurso de feminilidade livre e libertina, como forma de resistência não está mais dando certo. Se é que em algum momento deu.

E compreendo a tentativa dessa estratégia do tom sarcástico sobre nossas manifestações de feminilidade, afinal, no passado, as mulheres ecoaram brados de liberdade e igualdade, e foram consideradas histéricas por   seus gritos. A verdade é que estamos num extenso júri,  sempre. As estratégias que criamos pra fazer valer a autonomia feminina, podem e tem sido, em algum momento usadas contra nós.

Então, precisamos estar atentas a perceber quando a estratégia de defesa feminista, é usada como justificativa de ataque machista.

E gostaria de salientar, que a Luísa Sonsa foi citada por seu trabalho recente como exemplo de um domínio patriarcal reforçado, mas que não posso inferir à artista a responsabilidade de um projeto todo. Afinal, as mulheres da música, tal como as do cinema, da literatura e de tantas mídias, também estão sujeitas à serem mobilizadas por interesses de um mercado patriarcal dominante. E é o que tenho observado, no cunho pessoal: que o corpo nu da mulher, vende qualquer produto, seja ele ato de manifestação política ou apenas, usufruto do machismo velado.

Não é um debate sobre a Luísa e seu trabalho. É um debate sobre produtos de consumo em torno da mídia e da mulher, de novo.


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Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/xicarasepalavras/message

Neste episódio, Ray Dias, faz uma pequena observação sobre o que tem sido esperado do comportamento feminino sobre o arquétipo da girl boss e outros pequenos incômodos.

Assim como, a mesma objetificação sexualizava a exposição do corpo da mulher, também os homens condenavam essa sexualização, por ser a mulher personificação O debate é intenso, longo e histórico. A objetificação da mulher ao longo de toda História foi instrumento de controle e poder masculino sobre a figura feminina.do pecado. Logo, a mulher era explorada e culpabilizada por sua própria exploração.

Portanto, tenho cada vez mais me convencido de que a superexposição da mulher e do seu corpo, sob o discurso de feminilidade livre e libertina, como forma de resistência não está mais dando certo. Se é que em algum momento deu.

E compreendo a tentativa dessa estratégia do tom sarcástico sobre nossas manifestações de feminilidade, afinal, no passado, as mulheres ecoaram brados de liberdade e igualdade, e foram consideradas histéricas por   seus gritos. A verdade é que estamos num extenso júri,  sempre. As estratégias que criamos pra fazer valer a autonomia feminina, podem e tem sido, em algum momento usadas contra nós.

Então, precisamos estar atentas a perceber quando a estratégia de defesa feminista, é usada como justificativa de ataque machista.

E gostaria de salientar, que a Luísa Sonsa foi citada por seu trabalho recente como exemplo de um domínio patriarcal reforçado, mas que não posso inferir à artista a responsabilidade de um projeto todo. Afinal, as mulheres da música, tal como as do cinema, da literatura e de tantas mídias, também estão sujeitas à serem mobilizadas por interesses de um mercado patriarcal dominante. E é o que tenho observado, no cunho pessoal: que o corpo nu da mulher, vende qualquer produto, seja ele ato de manifestação política ou apenas, usufruto do machismo velado.

Não é um debate sobre a Luísa e seu trabalho. É um debate sobre produtos de consumo em torno da mídia e da mulher, de novo.


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