QUEM NÃO LÊ, OUVE Eraldo Albuquerque
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Gênero neutro e suas questões ideológicas
Em outras palavras, e de forma muito sintética, o que pretende-se expor aqui é que, se uma pessoa quiser usar “todos, todas, todes e todxs” para supostamente dar conta de todas as plurais possibilidades e realidades que podem envolver as questões de sexo/gênero/orientação sexual, essa é uma postura determinada por razões ideológicas e não por limitações idiomáticas, uma vez que a designação “todos” é, em português, forma suficiente para a indicação do neutro genérico! Além de excluir outras comunidades como surdos e cegos, autistas e entre outras deficiências, pois os apoios didáticos e processos didáticos para essa modalidade da alfabetização específica são escassos. Portanto, concluo que é desnecessário a imposição da linguagem neutra para representar as pessoas não binarias, porque pode até incluir as pluralidades de sexo/gênero/orientação sexual, mas exclui muitas outras.