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Nosso lugar de fala, de idéias, de narrativas reais, mais um canal de luta contra o racismo. Lugar para exaltar os negros e negras, a nossa arte, nossa cultura e nossas vivências em um país escravocrata.

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Uma Voz Negra Negro Pense

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Nosso lugar de fala, de idéias, de narrativas reais, mais um canal de luta contra o racismo. Lugar para exaltar os negros e negras, a nossa arte, nossa cultura e nossas vivências em um país escravocrata.

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    O que é racismo

    O que é racismo

    O que é racismo? Mas, antes deixa eu tentar explicar a diferença entre racismo, discriminação e preconceito. Porque não é tudo a mesma coisa. Preconceito, como o nome já diz é um julgamento antecipado, julgar algo ou alguém sem conhecer. Discriminação é o ato de tratar pessoas de modo diferente, seja pela cor, pela etnia, status social.
    Então o Racismo é uma forma de preconceito ou discriminação, é uma crença babaca que muitas pessoas ainda acreditam que uma raça, etnia ou até certas características físicas sejam superiores a outras. Tipo, eu sou mais alto, então sou melhor do que quem é baixo, sou magro, sou melhor de quem, 
    Os europeus por exemplo, consideravam, em sua visão eurocêntrica, que seriam superiores, mais inteligentes e capazes de prosperar e que por isso podiam dominar e escravizar outros povos. Ainda dentro dessa visão, negros e indígenas foram considerados, como animais.
    Precisamos entender que o racismo não acontece somente contra os negros, ele pode se manifestar contra qualquer raça ou etnia, sejam asiáticos, indígenas, ok?
    O racismo pode se caracterizar de várias formas, e no próximo vídeo eu vou falar um pouco sobre tipos de racismo, aguardem. O racismo pode se manifestar tanto em nível individual, como em nível institucional, através de políticas como a escravidão, o apartheid, o holocausto, entre outros.
    Vale a pena lembrar que a prática do racismo, no Brasil, é considerado um crime inafiançável, com pena de até 3 anos de prisão.



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    • 3 min
    Palavras ou expressões racistas, que precisam ser esquecidas

    Palavras ou expressões racistas, que precisam ser esquecidas

    Usamos palavras ou expressões que são carregadas de preconceitos e racismo. Precisamos reaprender a falar, para não ferir ninguém. No episódio de hoje eu falo sobre apenas 5, mas existem muitas expressões, palavras, é um trabalho de reeducação e de consciência também.

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    • 4 min
    Faraós negros, porque sabemos tão pouco sobre eles?

    Faraós negros, porque sabemos tão pouco sobre eles?

    Durante o século 8 a.C., o Antigo Egito foi governado por vários faraós negros, de origem Núbia. Eles reinaram no Egito por quase cem anos e constituíram a 25ª dinastia. 
    O primeiro faraó negro a conquistar o Egito se chamava Piye. Ele governou o reino da Núbia (atual Sudão) e se intitulou como verdadeiro Senhor do alto e do baixo Egito, ou seja, o faraó.


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    • 8 min
    Não é lacre é respeito!

    Não é lacre é respeito!

    Muitos pais revoltados com a natura, muitos desses mesmos pais nem mesmo são presentes na vida dos filhos. E eu me pergunto porquê tanto alvoroço? Não querem te enfiar nada goela abaixo, isso é a vida, aceite. Você não precisa concordar, mas tem que respeitar. Você não precisa se preocupar que os conceitos cristãos não serão abalados. Aliás, Jesus estaria do lado do Thammy. Isso dá uma boa conversa... No episódio de hoje, homens de verdade contra a natura.

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    • 3 min
    Os Negros Criaram o Rock n Roll

    Os Negros Criaram o Rock n Roll

    Os Negros Criaram o Rock N Roll! Recentemente foi o dia mundial do Rock, e muito se fala sobre o surgimento do rock, sobre a origem do rock n roll. Por isso hoje vamos falar sobre negros no rock, sobre os pioneiros, os arquitetos. Eu toquei numa banda de rock, e quando eu falava isso para as pessoas elas ficavam surpresas. “Rock? Ah, mas eu imaginei que você tocasse samba, pagode, ou axé! Rock, nada a ver com você. Eu sempre ouvia isso e recentemente ouvi que: Rock não é música de negro.

    Pouca gente sabe, mas os negros criaram o rock n roll misturando estilos musicais como o Jazz, o Blues entre outas experimentações ao longo dos anos. A vida mudou, ficou mais acelerada e junto com ela a música acelerou também, surgiu então a necessidade de novos equipamentos e, a partir dessa necessidade e da criatividade dos jovens negros, surgia um novo gênero: o Rhythm & Blues o famoso R&B. Durante a década de 1940, esse novo gênero se desenvolveu e gerou novas vertentes, novos subgêneros musicais, ou seja, diferentes tipos de R&B.

    Como os negros criaram o rock n roll, os Estados Unidos não queriam que esse gênero fosse difundido e ficasse conhecido, mas eles não conseguiram.

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    • 10 min
    Ela disse não!

    Ela disse não!

    Rosa Parks se recusou a se levantar, para que um homem branco pudesse se sentar. Rosa tinha 42 anos, negra, costureira e sem querer se tornou um símbolo da luta pelos direitos civis dos negros lá nos EUA. Mas antes precisamos entender, o contexto da época. Ná década de 1960, nos estados do sul dos EUA, e no Alabama não era diferente, os negros eram considerados pessoas inferiores. Não podiam votar, eram proibidos de entrar em certos clubes, lojas e igrejas e, no transporte público, tinham que dar preferência aos brancos.

    Mas no dia 1º de dezembro de 1955, a segregação foi questionada por uma costureira(minha mãe é costureira) A mulher estava cansada e com dores nos pés, depois de um dia longo de trabalho, pegou um ônibus, sentou-se em um dos assentos localizados no meio do coletivo. Quando alguns brancos entraram no ônibus e ficaram em pé, o motorista exigiu que Rosa e outros três negros se levantassem para dar o lugar aos brancos. Enquanto os outros três se levantaram, Rosinha disse não! Senta aí branco, em qualquer lugar.

    "Eu não imaginava que ficaria envolvida até o pescoço no Movimento Pelos Direitos Civis e muito menos que meu ato naquele dia teria um impacto tão grande. Mas já ansiava e lutava por mudanças há muito tempo."

    Vamos entender como era a regra nos ônibus, era simples. TInha a parte de brancos e a parte dos negros. Brancos sentavam na frente e negros na parte de atrás. Mas, se tivesse uma pessoa branca em pé, o motorista teria que mover para trás(tinha uma placa que indicava o limite). Essa ação do motorista fazia com que os negros que estivessem mais à frente fossem para a parte de trás ou  ficarem de pé.Mas Rosinha, rosinha disse hoje não.

    O motorista do ônibus pediu que a mulher levantasse. “Não”, respondeu simplesmente. “Bem, então vou fazer com que a prendam”, falou James Blake, o motorista do transporte em que ela estava. De maneira intransigente, Parks ainda disse: “pode fazer isso”.
    Dito e feito, A polícia foi chamada e Rosa Parks foi detida e levada para a prisão por violar a lei de segregação do código da cidade de Montgomery apesar de não estar sentada nas primeiras cadeiras. No dia seguinte, Rosa foi solta depois que teve a fiança paga por Edgar Nixon, presidente da NAACP(National Association para o Progresso de Pessoas de Cor) e por seu amigo Clifford Durr.

    A prisão de Rosa provocou um grande protesto que resultou em um boicote aos ônibus urbanos, quando os trabalhadores negros e os simpatizantes da causa passaram a caminhar quilômetros em direção ao trabalho, causando grande prejuízo para a empresa. (rsrsrs se fuderam)
    Os protestos receberam o apoio de várias personalidades que se engajaram no movimento, entre eles, Martin Luther King, que era pastor na cidade de Montgomery, e a cantora gospel Mahalia Jackson, que realizou uma série de shows para ajudar os ativistas que estavam presos.

    Em 13 de novembro de 1956, a Suprema Corte dos Estados Unidos declarou inconstitucional a segregação racial nos transportes públicos do país.

    Em 21 de dezembro de 1956, Martin Luther King e Glen Smiley, sacerdote branco, entraram juntos em um ônibus e ocupam os primeiros lugares. Rosa Parks foi reconhecida nacionalmente como a “mãe do moderno movimento dos direitos civis”.

    "Vivíamos uma segregação racial legalizada e andávamos de cabeça baixa. Os brancos pensavam que eram superiores e não houve um único dia em que eu não tenha me sentido humilhada. Hoje, temos os mesmos direitos que eles. Mas ainda há muita desigualdade e injustiça. O caminho é longo", explicou a ativista.

    As dificuldades não pararam, Rosa sofreu ameaças de morte e teve dificuldade de conseguir emprego. Em 1957 mudou-se para Detroit, Michigan. Em 1964 tornou-se diaconisa da Igreja Episcopal Metodista Africana (AME).

    Em 1992, Rosa publicou sua autobiografia, “Rosa Parks: MY Story”. Em 2002, viúva e com dificuldades financeiras, foi despejad

    • 8 min

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