Café das Três Café das Três
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- Society & Culture
Conversas descompromissadas e viajadas, durante um cafezinho na quentura das 3 da tarde.
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#18 - Não olhe para o algoritmo
Stuart Russell, professor da Universidade da Califórnia em Berkeley, dedica-se há décadas ao estudo da Inteligência Artificial (IA), mas também é um de seus mais conhecidos críticos - ao menos do modelo de IA que ele ainda vê como "padrão" pelo mundo.
Russell tem advertido que o modelo predominante de Inteligência Artificial é, em sua opinião, uma ameaça à sobrevivência dos seres humanos.
Mas - à diferença dos enredos de filmes de Hollywood sobre o assunto - não porque ele ache que essas tecnologias vão se tornar conscientes e se voltar contra nós.
A preocupação principal de Russell é com a forma como essa inteligência tem sido programada por seus desenvolvedores humanos: elas são incumbidas de otimizar ao máximo possível suas tarefas, basicamente a qualquer custo. -
#17 - Resoluções para a vida
A vida é uma aritmética de conceitos, pensamentos, concretizações que ás vezes desejamos e se realizam, entretanto no diagrama da racionalidade buscamos algo que esteja próximo de nossas linhas de conhecimento que traçamos no cotidiano do dia a dia. Ao entender o paralelo do meditar temos que acreditar que tudo tem um propósito seja no plano social, religioso e econômico, pois nesta interelação com a vivência conjugamos os melhores conjuntos, modificamos a realidade e consagramos vitórias que se perpetuaram principalmente no ano novo.
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#16 - A cultura das músicas tristes
Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade Livre de Berlim explica por que, quando estamos chateados, preferimos escutar músicas tristes. De acordo com a pesquisa, que entrevistou 772 participantes, a infelicidade expressada nas canções transmite um sentimento de empatia, como se o intérprete entendesse o momento ruim pelo qual o ouvinte está passando.
E é sobre o impacto que as músicas de "sofrência" geram em nosso psicológico, estejamos nós sozinhos ou acompanhados, que abordamos no último episódio de 2021 do Café das Três. -
#15 - Por que gostamos tanto da nossa matrix?
Sua casa pode não existir de verdade. Aliás, nem seu carro, sua família, nem você. O que a gente chama de realidade pode não ser real de fato. Tudo pode não passar de uma simulação criada por computador, como no filme Matrix. Para alguns cientistas, em vez de ficção científica, o que vimos no filme pode ser encarado como fato. Em outubro, uma reportagem da revista Scientific American com o astrônomo David Kipping, da Universidade de Columbia ganhou destaque na mídia internacional. Nela, o cientista diz que há 50% de chance de estarmos vivendo em uma simulação (e isso soa bem assustador!).... Fora isso, não tentamos criar nossa própria MATRIX para nos sentirmos bem?
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#14 - O que é ser matuto?
Diz-se de ou indivíduo que vive no campo e cuja personalidade revela rusticidade de espírito, falta de traquejo social; caipira, roceiro, jeca. Mas, só isso define a matutice das pessoas?
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#13 - Cultura é cringe?
Cultura é um conceito de várias acepções, sendo a mais corrente, especialmente na antropologia, a definição genérica formulada por Edward B. Tylor segundo a qual cultura é "todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade". Vamos discutir sobre a desvalozação do passado pelos jovens denominado como cafona, chato, gringe... Como uma forma de se distanciar do inevitável.