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Domingo é dia de #JesseKoz e #shurastey

E o tempo vai passando e a vida vai nos ensinando a encarar as dificuldades, prazeres e dores.

Hoje perdi mais um amigo! É estranho saber que não somos imortais e que vivemos uma relação limitada com a vida.

Saber que a vida é a certeza da morte me amedronta profundamente. Não pelo medo do desconhecido, mas pela incapacidade de mudar a forma como vivemos.

Morrer é adormecer. Então morremos todos os dias. 

Perder alguém que faz parte da sua trajetória , é encerrar um capítulo. É colocar um ponto final em um parágrafo. É não dar continuidade a uma história.

Que sirva de alerta. 

É olhar para dentro e revisar o tipo de vida que se leva! Quais são os valores que te formaram? 

Viver pode não ser um fardo! Basta que transformemos a nossa maneira de pensar e agir.

Viver não é ter. Viver é ser!

As perdas são difíceis, isso é um fato! 

“Tem algum tempo que eu não tenho controle real sobre a minha vida, as coisas acontecem e eu me vejo impotente, simplesmente tenho que aceitar o que vem. Tenho saudade de quando os meus problemas eram apenas mecânicos. Acho que eu preferia estar baixando o motor do fusca a cada 200km, e estar seguindo uma estrada que eu escolhi andar, do que estar vivendo esse momento quando praticamente não tenho escolhas…”, escreveu Jesse no dia 24 de maio de 2021.

E a filosofia Kozz é certeira quando nos faz lembrar que somos passageiros dessa nave chamada tempo. 

As escolhas que fazemos nem sempre são nossas. E temos que aprender a conviver com essa dicotomia que nos leva da felicidade de realizar sonhos, até sentir a dor profunda com a partida de alguém que admiramos.

Se você chegou até aqui, faça uma oração. Eleve seu pensamento para alguém que vc admirava e não está mais aqui fisicamente.

Acenda uma vela e deixe que essa luz ilumine o caminho daqueles que já partiram.

Compartilhe essa história com o maior número de pessoas que você puder.

Domingo é dia de #JesseKoz e #shurastey 

Hoje vou começar a escrever esse texto com uma citação que li no livro Surrender (Renda-se), que registra a biografia do vocalista Bono Vox, do U2.

“O Dalai Lama diz que só podemos começar a meditar verdadeiramente sobre a vida meditando sobre a morte”.

Tudo o que fazemos, pensamos, sentimos,imaginamos,discutimos é moldado pela noção de que a nossa morte é o fim ou o começo de outra coisa. É preciso muita fé para não ter fé.

Esse é um ano que termina deixando lições importantes para aqueles que querem viver de forma plena. 

Esse é um ano que não podemos esquecer.

Aprender com a história do outro não é copiar o que deu certo, é não repetir os erros e colocar toda a nossa energia nos acertos! 

“Errar é humano, mas repetir os erros do outro supera a racionalidade; chega a ser desumano.

Baseado na filosofia Koz, “Repare mais no meu sorriso e não nas imperfeições. O que vale mais do que um sorriso sincero?”, escreveu Jesse no dia 8 de março de 2019.

Um novo ciclo que se inicia. Um ano novo com uma vontade inexorável de colocar em prática velhos projetos. 

A coragem vem com os quilômetros rodados, com as lições e o desejo de perpetuar um legado.

Que vocês estejam em paz!

Se você chegou até aqui não esqueça de fazer uma oração e compartilhar essa história!

Nós nunca esqueceremos!

Domingo é dia de #JesseKoz e #Shurastey sim, esse é o seu dia. O dia que paro para reescrever a minha história impulsionado pela coragem de quem não se conformou em apenas existir.

É verdade; porque existe uma grande diferença entre viver e existir. E Jesse, deixou bem claro a diferença que existe entre essas duas coisas.

Seguir #JesseKoz é aprender que não precisamos trabalhar 8 horas por dia em alguma coisa que não gostamos, 6 dias por semana, em troca de dinheiro para, no fim de semana, fazer aquilo que você gostaria de estar fazendo o tempo todo.

Mar calmo não faz bom marinheiro!

Como está escrito na filosofia Koz, no dia 25 de dezembro de 2018:

“Que a vida seja leve e cheia de belas passagens. E por onde eu passar, que nunca falte lugares para eu voltar.”

É dia 25, e fico imaginando quais são os lugares que você gostaria de voltar.

Mesmo depois de conquistar o mundo, acredito que estar em casa, ao lado de quem entende os nosso sonhos, é o melhor lugar para se estar nesse dia.

“A vida é assim: você sai da caixa e quando abre seus olhos, vê um mundo gigante sua frente com milhões de possibilidades de te fazer feliz”.

E o que é a felicidade? Essa é uma pergunta com muitas respostas. Porque o que me faz feliz, não é o que faz feliz o outro. Não é inteligente viver o sonho de outra pessoa.

Então: Mar calmo não faz bom marinheiro. E ser bom, é conquistar seu espaço. E você nos mostrou como fazer isso.

E como tantos domingos nesses 7 meses, paro para escrever esse texto com a missão de fazer com que os outros não esqueçam da sua história. É um tributo a sua memória e uma chama que permanece acesa pelo seu legado.

E como você mesmo disse, “Sigo o meu caminho abrindo os braços para tudo de bom que esta por vir. Sigo nessa jornada de aprendizado, onde cada vez mais eu vejo que não somos nada perante o universo, mas podemos ser muito perante aqueles que nos seguem”

Se você chegou até aqui, compartilhe essa história, faça uma oração.

Texto: @cezinhamarques

Foto: @carolavon.foto

Domingo é dia de #JesseKoz e #shurastey  E se eu não voltar? Essa é uma pergunta que nunca fazemos, porque o nosso instinto de sobrevivência nos blinda em pensar na nossa mortalidade. Quando fechamos as nossas portas que deixamos para trás, não nos preocupamos em organizar nossas bagunças. Sim, porque todos sem excessão somos acumuladores, somos bagunceiros e deixamos tudo do mesmo jeito, com a certeza de que voltaremos no fim do dia. Enquanto sobrevoava algum lugar na Bahia, pensava no viajante Dennis do @odekombi.  Será que quando ele fechou a porta da sua kombi ele pensou; “e se eu não voltar?” E lamentavelmente ele não voltou daquela trilha gelada. E deixou para trás sua casa, sua gata, sua família e seus sonhos. Deixou para trás quilômetros rodados, paisagens e amizades vividas.  Deixou pra trás o mundo. E se eu não voltar é um grito de alerta para mim, pra você, e para todos nós que deixamos nossa bagunça, na certeza que quando retornarmos no fim do dia, vai dar tempo de organizar. Quando fechamos a porta deixamos relações em aberto, palavras pela metade e beijos e abraços não dados. E segundo a filosofia Koz, a vida é mais do que ficar só esperando.  Levantar e andar é uma necessidade. Mas precisamos estar preparados para fechar as nossas portas na certeza que voltaremos. Infelizmente nossos amigos não voltaram para suas casas. E essa é uma possibilidade real. Então quando você sair hoje, talvez seja prudente pensar sobre isso. Espero que eu volte, que você volte , e que o mundo inteiro volte pra casa e arrume as bagunças que deixamos para trás. Esse texto é muito mais para mim, do que para o Denis, o Jesse, o Erasmo, Gal, Rolando, e tantos outros anônimos que se foram recentemente. E se eu não voltar, quero deixar tudo bem arrumado. Assim partirei em paz, com a certeza que está tudo certo.  Eu juro que irei em paz, com a alma leve e um sorriso no rosto.  Se você chegou até aqui, deixe seu comentário e faça uma oração para os nossos esternos aventureiros e para todos que foram na esperança de voltar. Foto: @jessekoz  Texto: @jornalistanakombi  #shurastey4ever🦁 #jornalistanakombi #expedicaocalifornia🌴  @shurastey.dogs

Todo domingo, desde a morte prematura desses dois meninos, escrevo uma crônica no Instagram @jornalistanakombi. Agora também vamos colocar nossos episódio aqui no spotify. Se você quiser, também temos videos no youtube.com/jornalistanakombi.



Segue o texto do segundo episódio:



Domingo é dia de #JesseKoz e #shurastey

Estava aqui pensando sozinho; escutando as vozes conhecidas que invadem a minha cabeça sem pedir licença.

E me dei conta que vocês não vão estar por aqui para o meu aniversário.

Não teremos live, não teremos bom dia meu povo e não ouviremos o uivo do cachorro que tinha medo de cavalos.

E também me dei conta que o maior presente nesse dia não é o quanto se ganha, e sim o quanto se vive!

É antes de tudo, saber viver.

E Essa vida sem viver. É como desenhar uma vida sem cor, em preto e branco. Sem a intensidade de um novo amanhecer. E se seguirmos um pouco do seu exemplo, e compartilharmos da sua filosofia, ganharemos uma dica: “não carregue muito pra onde você quer ir. Não é bom viajar com tanta bagagem. Não se preocupe com o fim. Você deve se preocupar com o começo, porque levantar âncora e partir é o mais difícil. Pensar no caminho é pensar na próxima curva, naquilo vamos fazer. Aquilo que vamos conhecer.

Porque Viver meus amigos,é um desafio, e estar vivo é uma aventura .

E se viver é uma aventura, Nós somos heróis apenas por estarmos aqui, de pé, olhando para o amanhã”.

Então eu te pergunto com a minha poesia:

Mas não me fale de quando as coisas não deram certo pra você. Eu quero ouvir  das suas vitórias, das montanhas que você escalou. Me fale de quantos cometas você viu, de quantas estrelas você contou.

Me fale do deserto e do seu calor.

Me conte do sabor que tem a neve, e como é sentir o vento congelante do amanhecer no meio de uma floresta!

Conte como é morar debaixo de uma árvore, e tomar banho de cachoeira.

Queria que você me falasse de tantas coisas. Eu e milhões estaríamos aqui para te ouvir.

Então eu logo me recomponho, e lembro que vcs partiram. Que foram ali pra depois voltar!

Lembro que a história se repete, e que morrer jovem tem uma vantagem.

Você nunca envelhece!

Deixe aqui uma oração!

Todo domingo, desde a morte prematura desses dois meninos, escrevo uma crônica no Instagram @jornalistanakombi. Agora também vamos colocar nossos episódio aqui no spotify. Se você quiser, também temos videos no youtube.com/jornalistanakombi.

Segue o texto desse primeiro episódio:

Domingo é dia de #JesseKoz e #shurastey 

Todos estão falando sobre a volta da COVID, e o uso de máscara e a nova onda de contágio.

E o que isso tem a ver com O domingo de Jesse e Shurastey? 

Tudo!

Jesse escreveu como estava sendo difícil parar um projeto, que já estava na sua reta final.

“Desde setembro do ano passado está tudo sendo meio doido, porque fui obrigado a parar com um projeto que estava na reta final, e com isso, tentar me adaptar a algo que seria momentâneo sem saber quanto tempo iria durar”, desabafou nosso aventureiro.

Mas quanto tempo vai durar? Qual o controle que temos sobre nossas vidas, sobre o tempo e o universo?

Não controlar um vírus que fez o mundo parar, roubou nosso tempo e sonhos.

Não conseguimos controlar um fusca 1970 em uma curva, em uma manhã cinza, perto da fronteira com o Canadá.

Não conseguimos controlar a falta que faz um cara livre, que tinha planos, e o mundo na bagagem.

Não conseguimos controlar a saudade e o estrago que ela faz.

“Tudo que eu mais queria era ter concluído o Alaska no ano passado, ter voltado com o fusca para o Brasil , e estar organizando outras coisas na minha vida, mas não deu, e os outros projetos que eu tinha ficaram engavetados, por ter uma pendência com o fusca e o Alaska para serem resolvidos”, concluiu Jesse Koz.

Olhando agora do futuro, vejo com ironia o destino, e como ele trabalha com nossa vida.

É estranho olhar do alto e ver como a vida deles foi caminhando para aquele dia 23.

Quantos planos, quantos projetos, sonhos e quanta vida!

E volto para o início: O vírus não matou só de insuficiência respiratória. 

Ele matou os sonhos de um herói. Ele interferiu na roda do destino. Engavetou para sempre projetos e vontades.

Ele matou nossos sonhos de querer chegar junto no Alaska.

Matou a vontade de gritar e chorar junto com ele.

E na filosofia Koz, a simples vontade de voltar para a estrada, para o fusca, e para todas as dificuldades que aquilo representava. Era a tradução de felicidade.

Na roda do tempo não enxergamos com “Olhos de Tandera”, e não temos a visão além do alcance.

Então simplesmente viva o agora, porque o amanhã é um talvez!

Faça uma prece 🕯 

Texto:@jornalistanakombi

Foto: enjoytripbr